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Diogo Álvares Correia tinha suas origens em Viana de Castelo, Portugal,
e é provável que tenha chegado à Bahia entre 1509 e 1510. Não é certo se ele
foi resgatado após um naufrágio ou se foi deixado intencionalmente pelo capitão
do navio para estudar as culturas e línguas locais. Essa prática era comum
entre os portugueses na costa africana, visando que ele pudesse atuar como
intermediário entre eles e os nativos. Alguns pesquisadores sugerem que
Caramuru chegou em um barco francês, pois também trabalhou com os franceses em
negociações com os indígenas da área.
Gabriel Soares de Souza relata que Diogo Álvares Correia escapou de ser
morto pelos nativos, ao disparar uma arma que atingiu um pássaro. Os indígenas,
sem familiaridade com a pólvora, ficaram impressionados com o estrondo e
passaram a chamá-lo de "Caramuru", que significa filho do fogo.
Contudo, há relatos que mencionam que Diogo estava molhado e coberto de algas
devido ao naufrágio. Os nativos também o chamavam de "Caramuru",
referindo-se a uma moreia, um peixe gelatinoso comum em recifes.
A vida do português mudou quando ele se apaixonou por Paraguaçu, a filha
do chefe Taparica da tribo tupinambá. Algumas histórias indicam que foi ela
quem o salvou de ser devorado pela tribo. Em 1528, o casal viajou para a
França, onde ela recebeu o batismo na igreja de Saint-Malo. A partir de então,
passou a ser conhecida como Catarina do Brasil ou Catarina des Granges, em
homenagem à sua madrinha, Catherine des Granges, esposa do explorador Jacques
Cartier. O casamento deles também ocorreu nessa cidade francesa.
Depois dessa viagem, Caramuru entrou em contato com o rei de Portugal
para organizar o envio de caravelas com homens, animais e armas para a
colonização da Bahia. Essa expedição foi liderada por Tomé de Souza, que
chegaria em 1549. Caramuru e Paraguaçu formaram a primeira família católica no
Brasil, o que possibilitou o batismo e o registro de suas filhas.
Descendentes
Diogo Álvares Corrêa, se casou com Catharina Guaibimpara Álvares Paraguassu, ela sendo filha dos indígenas Morubixaba Taparica e Teveran Guayana. Desse matrimônio tiveram 16 filhos. São eles:
1. Gaspar Álvares Correa, nascido aproximadamente em 1517.
2. Marcos Álvares Correa, nascido aproximadamente em 1518.
3. Jorge Álvares Correa, nascido aproximadamente em 1519.
4. Manoel Álvares Correa, nascido aproximadamente em 1520.
5. Felipa Álvares Correa, nascida aproximadamente em 1521 e se casou com o italiano Paolo Dias Adorno. Desse matrimônio tiveram 06 filhos.
6. Diogo Álvares, nascido aproximadamente em 1522 e se casou com a portuguesa Maria Cordovil de Souza. Desse matrimônio tiveram 01 filha.
7. Magdalena Álvares Correa, nascida aproximadamente em 1523 e se casou com o português Afonso Martins Rodrigues. Desse matrimônio tiveram 03 filhos.
8. Helena Álvares Correa, nascida aproximadamente em 1524 e se casou com João Luiz.
9. Isabel Álvares Correa, nascida aproximadamente em 1525 e se casou com Francisco Rodrigues. Desse matrimônio tiveram 03 filhos.
10. Gabriel Álvares Correa, nascido aproximadamente em 1526.
11. Genebra Álvares Correa, nascida aproximadamente em 1527 e se casou com o português Vicente Dias de Beja, ele sendo filho do Conde Luiz Dias de Beja. Desse matrimônio tiveram 11 filhos.
12. Apolônia Álvares Correa, nascida aproximadamente em 1528 e se casou com o português João de Figueiredo Mascarenhas Boatucã, ele sendo filho de Lourenço de Figueiredo Mascarenhas e Leonor Barreto de Figueiredo. Desse matrimônio tiveram 06 filhos.
13. Gracia Álvares Correa, nascida aproximadamente em 1529 e se casou com o português Antão Gil. Desse matrimônio tiveram 05 filhos.
14. Maria de Figueiredo Mascarenhas, nascida aproximadamente em 1530 e se casou com o Capitão Sebastião de Brito Correia. Desse matrimônio tiveram 01 filha.
15. Ana Álvares, nascida aproximadamente em 1531 e se casou com Custódio Rodrigues Correia. Desse matrimônio tiveram 07 filhos.
16. Catarina Álvares, nascida aproximadamente em 1532 e se casou com o português Gaspar Dias.
Ancestralidade de Diogo Álvares Correia
Pais: portugueses Vasco Alvares Correia e Leonor Gonçalves de Souza
Avós paternos: portugueses João Álvares Correa e Francisca Pereira
Avós maternos: portugueses Francisco Gonçalves e Thereza de Souza
Texto de Patrício Holanda
Referências bibliográficas:
Diogo Álvares Correia. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/K2QB-16Z)<. Acesso em 28 de outubro de 2024.
Catharina Guaibimpara Álvares Paraguassu. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/KNF4-G2M)<. Acesso em 28 de outubro de 2024.
Caramuru. Disponível em: >(https://www.infoescola.com/brasil-colonia/caramuru-diogo-alvares-correia/)<. Acesso em 01 de novembro de 2024.
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