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sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Genealogia de Belchior Gonçalves Pereira de 1757 a 1860

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Belchior Gonçalves Pereira, nascido aproximadamente em 1757, filho de Manuel Gonçalves de Araújo e Antônia Correia de Carvalho. Casou-se com Josefa Ferreira da Cruz, ela sendo filha de José Ferreira da Cruz e Luíza Pereira. Desse matrimônio tiveram 07 filhos. Neste breve ensaio genealógico da grande família de Belchior, iremos mencionar 01 filha e sua descendência. É ela:

1. Maria Gonçalves Pereira, nascida aproximadamente em 1765 e se casou com Bernardo Álvares Pereira, ele sendo filho de Domingos Álvares Pereira e Bertolesa Correia de Carvalho. Desse matrimônio tiveram 07 filhos. São eles:

1.1. Ignácio Alves Pereira, nascido aproximadamente em 1780 em Sobral/CE e se casou com Joana Maria do Espírito Santo, ela sendo filha de José Álvares Pereira e Eugênia de Britto Passos. Desse matrimônio tiveram 01 filho. É ele:

1.1.1. Francisco Manoel do Espírito Santo, nascido aproximadamente em 1800 e se casou com Francisca Maria de Jesus, ela sendo filha de Domingos Pereira de Souza e Joana de Brito Passos. Desse matrimônio tiveram 05 filhos. São eles:

1.1.1.1. Vicente Bernardino de Brito, nascido aproximadamente em 1819 e se casou com Maria Cândida de Brito, ela sendo filha de Cassimiro Rodrigues Lima e Rita Rodrigues Lima. Desse matrimônio tiveram 08 filhos. São eles:

1.1.1.1.1. Cacimiro de Assis Brito, nascido em 1845 em Sobral/CE.

1.1.1.1.2. Francisca Bernardina de Brito, nascida em 1847 em Sobral/CE e se casou com Raimundo Rodrigues Lima, ele sendo filho de Cassimiro Rodrigues Lima e Rita Rodrigues Lima. Desse matrimônio tiveram 02 filhos. 

1.1.1.1.3. Idalina Bernardina de Brito, nascida aproximadamente em 1850 em Sobral/CE e se casou com Onofre Rodrigues de Paula. Desse matrimônio tiveram 04 filhos. 

1.1.1.1.4. Honório Bernardino de Brito, nascido aproximadamente em 1852 em Sobral/CE e se casou com Raymunda Lucas de Brito, ela sendo filha de Joaquim Lucas de Brito e Maria Craveiro Ferraz. Desse matrimônio tiveram 07 filhos. 

1.1.1.1.5. Zozima, nascida em 1853 em Sobral/CE.

1.1.1.1.6. Vicente Bernardino de Brito Filho, nascido em 1855 em Sobral/CE e se casou com Raimunda Alves de Brito, ela sendo filha de Francisco Alves de Sousa e Carolina Rodrigues Lima. Desse matrimônio tiveram 02 filhos. 

1.1.1.1.7. Frederico, nascido em 1858 em Sobral/CE.

1.1.1.1.8. Raimundo


1.1.1.2. Francisco Alves de Sousa, nascido aproximadamente em 1835 e se casou com Carolina Rodrigues Lima, ela sendo filha de Ignácio Rodrigues Lima e Maria Alves Pereira. Desse matrimônio tiveram 06 filhos. 

1.1.1.3. Francisca Alves Pessoa, nascida aproximadamente em 1840 e se casou com Thomé Ferreira de Azevedo. Desse matrimônio tiveram 02 filhas. 

1.1.1.4. Joaquina Alves de Brito, se casou com Manuel Camilo de Sousa. Desse matrimônio tiveram 02 filhos. 

1.1.1.5. Maria Florinda do Espírito Santo, se casou com José Prudêncio da Silva. Desse matrimônio tiveram 01 filho. 


1.2. Bertholeza, nascida aproximadamente em 1800.

1.3. Maria, nascida em 1804 em Sobral/CE.

1.4. Jozé Pereira, nascido aproximadamente em 1808.

1.5. Domingos Alves Pereira, nascido aproximadamente em 1810 e se casou com Eugênia Gonçalves Pereira, ela sendo filha de Luíza Gonçalves Pereira. Desse matrimônio tiveram 01 filha. É ela:

1.5.1. Francisca Alves Pereira, nascida em 1851.


1.6. Angélica, nascida em 1813 em Sobral/CE.

1.7. Quitéria Gonçalves Pereira, se casou com Raimundo da Cunha, ele sendo filho de Antônio da Cunha e Francisca da Cunha.



Texto de Eugênio Pacelly Alves




Referências bibliográficas:

Belchior Gonçalves Pereira. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/LYYV-3MF)<. Acesso em 12 de janeiro de 2024.

Josefa Ferreira da Cruz. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/LYYV-CKP)<. Acesso em 12 de janeiro de 2024.

Maria Gonçalves Pereira. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/G4YG-K1R)<. Acesso em 12 de janeiro de 2024.

Os Pereiras, numerosos descendentes sefarditas. Disponível em: >(https://martinscastro.pt/blogs/familia-pereira/)<. Acesso em 17 de janeiro de 2024.

sábado, 23 de agosto de 2025

Família Linhares do Vale do Acaraú

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A família Linhares oriunda do Vale do Acaraú, localizado no Ceará, tem suas raízes em Dionísio Alves e seu genro Domingos da Cunha, que nasceram em uma região portuguesa do Alto Minho, banhada pelo rio Coura, um pequeno afluente que corre pela margem esquerda do Minho, separando a Galícia do norte português.

Esta área, pertencente ao município de Paredes de Coura, fica a oeste da sede municipal e é composta por duas freguesias adjacentes: Cossourado, sob a proteção de Santa Maria, e Linhares, sob a proteção de Santa Marinha, ambas limitando com o município de Valença, que faz fronteira com a Espanha. Dionísio Alves, natural de Cossourado, e seu genro Domingos da Cunha, que é de Linhares, estabeleceram-se no Brasil, mais especificamente no sítio Rodrigo Moleiro, nas proximidades de Natal, no Rio Grande do Norte. Formaram as linhagens Alves Linhares e Cunha Linhares, que se uniram em uma única família, por meio de vários casamentos entre membros da mesma prole. Os Alves Linhares têm raízes em Cossourado, enquanto os Cunha Linhares provêm de Santa Marinha de Linhares, ambas localidades no município de Paredes de Coura. 

Dionísio Alves Linhares, o primeiro a emigrar para o Brasil, casou-se em Natal com Rufina Gomes de Sá, e dessa união nasceram dois descendentes: Dionísia Alves Linhares e Antônio Alves Linhares. Ambos se deslocaram para a Ribeira do Acaraú, onde Dionísia uniu-se em matrimônio a Domingos da Cunha Linhares no dia 09 de janeiro de 1736, enquanto Antônio, ainda solteiro, casou-se ali com a viúva Inês Madeira de Vasconcelos.

Todos os Linhares do Ceará são descendentes desses dois casais. Apesar de Dionísio Alves e seu genro Domingos da Cunha terem escolhido adotar o sobrenome Linhares ao chegarem ao Brasil, eles não eram da mesma família, mas sim acrescentaram ao final de seus nomes a denominação da região portuguesa de onde vinham, como homenagem a sua terra de origem. 

Conforme mencionam os historiadores Pe. Sadoc de Araújo e Mário Linhares, Dionísio chegou ao Brasil no começo do século XVII, fixando residência em Natal, no estado do Rio Grande do Norte, onde contraiu matrimônio com Rufina Gomes de Sá, filha do Capitão Francisco Gomes e de Maria Gomes de Sá, na igreja matriz de Nossa Senhora da Apresentação, que atualmente é a Catedral. Ele possuía propriedades no Rio Grande do Norte, era Cavaleiro da Ordem de Cristo e Capitão-mor, sendo considerado de respeitável nobreza, como pode ser conferido no Livro das Miscelâneas da Ouvidoria Geral de Pernambuco.


Ancestralidade e descendentes de Dionísio Álvares Linhares

Pais: portugueses Domingos Alves e Margarida Alves

Filhos: Dionísia Álvares Linhares (1721), Antônio Álvares Linhares (1723), Padre Dionísio da Cunha e Araújo e Augusto Linhares da Cunha

Netos: Padre Manoel da Cunha Linhares (1737), Antônio Gonçalves da Cunha Linhares (1738), Juliana Maria da Cunha Araújo (1739), Padre Domingos da Cunha Linhares (1740), Suzana Maria de Araújo (1743), Maria Soledade da Cunha Linhares (1746), Maria Gomes de Araújo (1751), Josefa Maria de Jesus Linhares (1752), Capitão Inácio Gonçalves da Cunha Linhares (1755), Manoel Francisco de Miranda Henriques (1756), Ana Maria da Trindade Linhares (1762), José Álvares Linhares (1752), Diogo Alves Linhares (1760), Inês Madeira de Vasconcellos Linhares (1763), Francisco Antônio Linhares (1765) e Antônia Maria do Espírito Santos Linhares (1769). 


Ancestralidade e descendentes do Capitão-mor Domingos da Cunha Linhares

Pais: espanhol Jacinto Gonzales Meduina e a portuguesa Susana da Cunha e Araújo

Filhos: Padre Manoel da Cunha Linhares (1737), Antônio Gonçalves da Cunha Linhares (1738), Juliana Maria da Cunha Araújo (1739), Padre Domingos da Cunha Linhares (1740), Suzana Maria de Araújo (1743), Maria Soledade da Cunha Linhares (1746), Maria Gomes de Araújo (1751), Josefa Maria de Jesus Linhares (1752), Capitão Inácio Gonçalves da Cunha Linhares (1755), Manoel Francisco de Miranda Henriques (1756) e Ana Maria da Trindade Linhares (1762)

Netos: Miguel Lourenço Gomes (1760), Manuel Lourenço Gomes (1762), Joaquim dos Reis Gomes (1764), Domingos da Cunha Linhares (1765), Rita Tereza da Cunha (1768),  Alferes Antônio Rodrigues Lima (1764), Ana Maria da Soledade (1767), Teresa Maria da Soledade (1770), João Rodrigues Lima (1772), Bárbara Maria da Soledade, Pedro Rodrigues Lima (1776), Alexandre (1777), Rita Maria da Soledade (1779), José Rodrigues Lima (1782), Simoa Maria da Soledade (1784), Francisco, Tereza, Antônio Diniz da Penha (1789), José, Manoel, José Gomes da Frota (1772), Caetana Gomes da Frota (1773), Manuel Vitoriano da Frota (1775), Joana Gomes da Frota (1776), Antônia Gomes da Frota (1778), Francisco Gomes da Frota (1779), Antônio Gomes da Frota, Inácio Gomes da Frota, Maria da Conceição Gomes da Frota (1781), Francisca Maria da Conceição Gomes (1783), Francisco Gonçalves Linhares (1811), Maria José de Andrade (1775) e Isabel de Andrade (1777).



Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

Genealogia sobralense. Disponível em: >(https://www.genealogiasobralense.com.br/linhares.php)<. Acesso em 28 de outubro de 2024.

Famílias endogâmicas do Vale do Acaraú. Disponível em: >(Famílias Endogâmicas do Vale do Acaraú (Instituto do Ceará))<. Acesso em 28 de outubro de 2024.

Dionísio Álvares Linhares. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/K2MF-N75)<. Acesso em 28 de outubro de 2024.

Rufina Gomes de Sá. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/K2MF-NZM)<. Acesso em 28 de outubro de 2024. 

Capitão-mor Domingos da Cunha Linhares. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/KL77-4BH)<. Acesso em 01 de novembro de 2024. 

Dionísia Alves Linhares. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/KL77-H5N)<. Acesso em 01 de novembro de 2024.

terça-feira, 19 de agosto de 2025

Genealogia de Manuel Vaz Carrasco de 1673 a 1780

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Manuel Vaz Carrasco, nascido aproximadamente em 1673, filho do Capitão Francisco Vaz Carrasco e Brites de Vasconcellos. Casou-se com Luzia de Sousa Vasconcelos, ela sendo filha de Sebastião Leitão de Vasconcelos e Ignez de Sousa. Desse matrimônio tiveram 03 filhos. São eles:

1. Maria de Goes Vasconcelos, nascida aproximadamente em 1697 e se casou com Nicácio de Aguiar e Oliveira, ele sendo filho de Nicácio Aguiar e Oliveira, assim como da Madalena de Sá. Desse matrimônio tiveram 03 filhos. São eles:

1.1. Antônio Vaz Carrasco, nascido aproximadamente em 1729 e se casou com Francisca Duarte Vieira, ela sendo filha do Capitão Inácio Dias Quaresma e Bernarda Duarte Pinheiro. Desse matrimônio tiveram 03 filhos. São eles:

1.1.1. Antônia

1.1.2. Antônio Carrasco Vieira

1.1.3. Antônio Duarte


1.2. Vicente Ferreira de Aguiar, nascido aproximadamente em 1744 e se casou com Maria da Conceição. Desse matrimônio tiveram 05 filhos. São eles:

1.2.1. Manoel Ferreira de Aguiar

1.2.2. Isabel Francisca da Conceição

1.2.3. Maria Victória do Nascimento

1.2.4. Miguel Arcanjo Bezerra

1.2.5. Vicente Bezerra Cavalcante


1.3. Nicácio de Aguiar e Oliveira, se casou com Tecla Rodrigues Pinheiro. Desse matrimônio tiveram 01 filho. É ele:

1.3.1. Nicácio de Aguiar e Oliveira


2. Sebastiana de Vasconcellos, nascida aproximadamente em 1708 e se casou com João Dias Ximenes de Aragão, ele sendo filho de Domingos San Thiago Montenegro e Lourença Aguiar Dias Ximenes. Desse matrimônio tiveram 06 filhos. São eles:

2.1. Ignácio de Aragão Osório, nascido aproximadamente em 1720 e se casou com Maria Francisca de Jesus. Desse matrimônio tiveram 07 filhos. São eles:

2.1.1. Felipe de Aragão Osório, nascido aproximadamente em 1748 e se casou com Bibiana Matildes da Silva, ela sendo filha de Manoel Nunes da Silva e Francisca das Chagas Coelho. Desse matrimônio tiveram 01 filha. 

2.1.2. Antônia Lourenço de Aragão, nascida aproximadamente em 1752 e se casou com o Capitão Aniceto Nunes da Silva, ele sendo filho de Manoel Nunes da Silva e Francisca das Chagas Coelho. Desse matrimônio tiveram 10 filhos. 

2.1.3. Thereza de Aragão Osório, nascida aproximadamente em 1760 e se casou com Miguel da Fonseca, ele sendo filho de Antônio Rodrigues da Fonseca Rêgo e Vicência Maria da Conceição. Desse matrimônio tiveram 03 filhos. 

2.1.4. João Oliveira de Aragão Osório, nascido aproximadamente em 1768 e se casou com Antônia Ximenes de Aragão, ela sendo filha do Capitão Tomé Ximenes Madeira de Vasconcelos e Margarida Nunes Barbosa.  

2.1.5. Bernarda de Aragão Osório, se casou com o Capitão Manoel Antônio dos Santos.

2.1.6. Escholástica de Aragão Ozório, se casou com José Martins de Oliveira Dias.

2.1.7. Maria José Barbosa


2.2. Capitão Tomé Ximenes Madeira de Vasconcelos, nascido aproximadamente em 1731 e se casou com Margarida Nunes Barbosa, ela sendo filha de Cypriano Barbosa Pereira e Beatriz Nunes Barbosa. Desse matrimônio tiveram 08 filhos. São eles:

2.2.1. Josefa Ximenes Madeira de Vasconcelos

2.2.2. Maria José da Conceição

2.2.3. Anacleto Francisco Ximenes de Aragão

2.2.4. Antônia Rita Ximenes de Aragão

2.2.5. João Ximenes de Aragão

2.2.6. Thomé Ximenes Madeira de Vasconcelos Filho

2.2.7. Sebastiana Inácia Ximenes de Aragão

2.2.8. Manoel José Ximenes de Vasconcelos


2.3. Manuel Ximenes de Aragão, nascido aproximadamente em 1747 e se casou com Antônia Maria da Páscoa, ela sendo filha do Capitão Jozé da Paschoa Lauretto e Maria Madeira Abrantes. Desse matrimônio tiveram 09 filhos. São eles:

2.3.1.  Maria Maximiana da Conceição

2.3.2. José Francisco Ximenes de Aragão

2.3.3. Rita Maria de Jesus Ximenes de Aragão

2.3.4. Theodora Ximenes de Aragão

2.3.5. Joaquim José Ximenes de Aragão

2.3.6. Raimundo Nonato Ximenes de Aragão

2.3.7. Francisco Ximenes de Aragão

2.3.8. Angélica Ximenes de Aragão

2.3.9. Margarida Ximenes de Aragão


2.4. Joaquim Ximenes de Vasconcelos, nascido aproximadamente em 1750.

2.5. Rita Maria do Monte do Carmo, nascida aproximadamente em 1751.

2.6. Joana Maria de Jesus, nascida aproximadamente em 1753 e se casou com José Marques.


3. Manuel Vaz da Silva, nascido aproximadamente em 1713 e em 1ª núpcia se casou com Maria Bezerra Montenegro, ela sendo filha de Felipe Bezerra Montenegro e Maria Montenegro.

Manuel, em 2ª núpcia se casou com Perpétua Ferreira da Penha, ela sendo filha do Major Francisco Ferreira da Ponte e Silva, assim como da Maria da Costa. Desse matrimônio tiveram 05 filhos. São eles:

3.1. Rosa, nascida aproximadamente em 1763.

3.2. José Ferreira Leite, nascido em 1767 em Sobral/CE e se casou com Albina Custódio Dorneles, ela sendo filha de Antônio Pereira Lima e Anna Maria de Jesus.

3.3. Francisco Manoel dos Santos, se casou com Francisca Bernarda de Oliveira, ela sendo filha de João de Oliveira Almeida e Ana Maria de Araújo. Desse matrimônio tiveram 01 filha. 

3.4. Manuel Vaz da Silva, se casou com Rosa Maria da Soledade, ela sendo filha de Feliciano Gomes e Ana Gomes da Soledade.

3.5. Rosa Maria da Encarnação, se casou com José Felipe de Carvalho, ele sendo filho de José de Carvalho e Ana Maria de Barros. Desse matrimônio tiveram 01 filha.



Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

Manuel Vaz Carrasco. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/L8GK-F55)<. Acesso em 28 de outubro de 2024.

Luzia de Sousa Vasconcelos. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/L6CL-HJ1)<. Acesso em 28 de outubro de 2024.

Maria de Goes Vasconcelos. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/L4QF-XLD)<. Acesso em 01 de novembro de 2024.

Sebastiana de Vasconcellos. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/G4QG-DC6)<. Acesso em 28 de outubro de 2024.

Manuel Vaz da Silva. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/L14T-57P)<. Acesso em 28 de outubro de 2024.

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Origem do sobrenome Arcoverde no Brasil

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O termo "Arcoverde" deriva de raízes indígenas, significando "árvore verde", em alusão à flora da área onde se encontra a cidade de Arcoverde, no estado de Pernambuco, Brasil.

Um dos indivíduos mais notáveis do sul do litoral potiguar foi André de Albuquerque Maranhão Arcoverde, conhecido por seus atos de violência na antiga Província. O nome André era comum entre seus familiares, incluindo seu avô, tio, primos e até mesmo seu filho, especialmente na transição do século XVIII para o XIX. Isso pode ser relacionado ao padre André de Soveral, uma figura relevante no massacre de Cunhau, que ocorreu no século XVII.

O sobrenome Arcoverde foi transmitido pela tetravó de André, uma índia tabajara que, ao se unir a Jerônimo de Albuquerque, passou a ser conhecida como Maria do Espírito Santo Arcoverde. A escolha desse sobrenome da família foi influenciada pelas revoltas nativistas e pelo crescente nacionalismo, que promovia sentimento de orgulho nacional. Ele morava em uma propriedade particular, onde fazia suas próprias leis. André poderia ter se tornado o vingador de seu tio homônimo, que foi considerado mártir em 1817. Em suas forças particulares, havia o negro Simplício, apelidado de "Cobra Verde", que estava sempre armado com uma arma chamada "Meio Berro". Cascudo afirmava que essa arma "havia matado uma novilha antes de terminar o berro que começara". Essa famosa espingarda do Estado, que passou por várias gerações, acabou no Instituto Histórico. Com seu cano serrado, muitos acreditavam que isso contribuía para sua precisão e poder letal.

É intrigante como uma arma desse tipo, uma carabina Minié, poderia já estar em uso durante o Cunhau na primeira metade do século XIX, visto que esse modelo de armamento foi desenvolvido com nova tecnologia balística em 1847, oferecendo um carregamento mais rápido. Ela chegou ao Brasil em 1857 e teve uso significativo na Guerra do Paraguai. O cano serrado tornava o uso mais prático para o atirador.

Olavo de Medeiros destacou o desejo de Arcoverde por modernizar sua produção de açúcar, adquirindo um engenho avançado. Isso o colocava à frente de seu tempo nesse aspecto. Por essa razão, ele tinha um grande interesse em terras férteis na área e almejava apoderar-se das propriedades de seus irmãos solteiros, José Inácio e Maria Cunhau, que não tinham filhos diretos. Ignorando as histórias em torno de sua figura, ele parecia ter um bom senso em seus investimentos.

No entanto, existem textos que afirmam que a linhagem Arcoverde tem suas origens na localidade de Arcoverde, situada no estado de Pernambuco, na parte nordeste do Brasil. Essa família é uma das mais antigas do Brasil, com raízes que remontam ao século XVI. A dinastia é reconhecida por sua contribuição à história brasileira, particularmente durante a época colonial. A família Arcoverde se destaca como uma das mais prósperas e influentes do Brasil. Ela possui significativas riquezas em vários segmentos da economia nacional, abrangendo as áreas financeira, imobiliária, agrícola e de mineração.

 

André de Albuquerque Maranhão Arcoverde

Coronel, originário de Canguaretama-RN, nasceu em 4 de maio de 1775 e morreu em 26 de abril de 1817. Um grande proprietário da usina Cunhau, investiu todo seu prestígio como um homem rico e influente na instauração do regime republicano. Quando a Revolução de 1817 irrompeu no Recife, um movimento com a República como um de seus principais objetivos, André de Albuquerque recebeu aconselhamento de José Inácio Borges, José da Capitania do Rio Grande do Norte. Inicialmente, ele cedeu; mas logo alterou sua posição, devido a suas afinidades com o movimento. O governador tentou, em vão, convencê-lo a desistir de seu ideal republicano, após uma longa conferência ocorrida no Engenho Belém, localizado próximo à cidade de Nísia Floresta.

Em 25 de março de 1817, ao retornar a Natal, o governador é cercado e preso por André e seu primo e cunhado do mesmo nome, à frente de 400 homens. A Revolução tem sucesso três dias depois, quando entram em Natal sem enfrentar resistência. No dia seguinte, uma junta provisória de governo é formada por coronel André de Albuquerque e pelo padre Feliciano José Dorneles, coronel Joaquim José do Rego Barros e outras figuras militares. Os holandeses afirmam unanimemente que André de Albuquerque foi responsável por sua própria queda, pois não colocou em prática nenhuma das ideias revolucionárias que defendia, isolando-se assim no poder. Ocorrem defecções em suas fileiras.

O CapitãoAntônio Germano, que fazia parte da junta, começa a promover a contrarrevolução nos quartéis. Em 25 de abril de 1817, um mês após o triunfo da revolução, o palácio é invadido, resultando na prisão de André de Albuquerque. Ele tenta se lançar pela janela do palácio, mas um militar o impede, e um oficial o fere com uma espada no abdômen por baixo da mesa; caído e com vísceras expostas, ele morre no dia seguinte, sem assistência médica. Seu corpo é amarrado a um tronco e levado para a cidade, sendo exposto à indignação pública. Nas ruas, a multidão grita vivas a D. João VI.

O capitão Antônio José Leite reivindica a responsabilidade pela morte do coronel, recebe uma condecoração e, mais tarde, a família Maranhão busca vingança. No Dicionário Biográfico de Pernambuco Célebres, de Francisco Augusto Pereira da Costa, há uma menção a uma versão que indica que ele teria nascido em Ericeira, Portugal, em 1621.

Reconhecido como general de cavalaria e herói, atuou no Brasil e depois na Europa. Seu avô materno também se chamava André de Albuquerque, era fidalgo da casa real, alcaide da vila de Igarassu, Pernambuco, e governador da Paraíba. Ele faleceu em Natal, em 26 de abril de 1817.



Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

O brigadeiro Arcoverde: o homem e a lenda. Disponível em: >(O brigadeiro Arcoverde: o homem e a lenda (Tribuna do Norte))<. Acesso em 28 de outubro de 2024.

A trajetória da família indígena Arcoverde. Disponível em: >(A trajetória da família indígena Arcoverde (Jean Paul Gouveia Meira))<. Acesso em 28 de outubro de 2024.

Qual a história e origem do sobrenome e família "Arcoverde"? Disponível em: >(Qual a história e origem do sobrenome e família "Arcoverde"? (Nomes e Sobrenome))<. Acesso em 01 de novembro de 2024.

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Família Azevedo: de Portugal para o Jardim Seridó

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Entre os anos de 1700 a 1750, o português Antônio de Azevedo Maia, que tinha ascendência de Dom Miguel de Azevedo, pertencente à linha do Esquivo em Portugal, e era filho de José Antônio de Azevedo Maia e Isabel Alves Maia, ambos permaneceram em sua terra natal. Antônio decidiu imigrar para o Brasil com outros membros da família, estabelecendo-se na Paraíba. Essa mudança foi incentivada por seu tio, capitão Pedro da Costa Azevedo, que já em 1710 estava registrando terras nos sertões da Paraíba. Antônio nasceu em Portugal no ano de 1706 e em 1730 contraiu matrimônio na Paraíba com Josefa Maria Valcácer de Almeida Azevedo, filha do capitão Paulo Gonçalves de Almeida e de MariaValcácer de Almeida, sob a influência de seu tio mencionado anteriormente.

Movido pelo espírito dos antigos heróis, ele foi um dos que viajaram ao Rio Grande do Norte, cruzando a serra da Borborema, para se estabelecer na região do Seridó, onde fundou uma plantação e construiu uma família numerosa. Antônio faleceu em Caicó, antiga vila do Príncipe, no dia 28 de novembro de 1796, aos noventa anos. Essa informação é relatada pelo historiador e genealogista Sebastião de Azevedo Bastos, do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, nas páginas 15 e 16 de sua obra "No Roteiro dos Azevedo e Outras Famílias do Nordeste".

Antônio de Azevedo Maia, o segundo portador desse nome e filho do original Antônio de Azevedo Maia, também português, casou-se com Micaela Dantas Pereira, filha de Caetano Dantas Correia, que foi o fundador de Carnaúba dos Dantas, e de Josefa de Araújo Pereira. Ele adquiriu, através da compra ao sargento-mor Alexandre Nunes Maltez, a fazenda chamada “Conceição”, da qual doou seiscentas braças de terra para a formação do patrimônio de Nossa Senhora da Conceição, levando, assim, à fundação da vila de Conceição do Azevedo, que atualmente é a cidade de Jardim do Seridó, neste Estado.

É incorretamente registrado no livro de Tombo da Paróquia de Acari que a escritura referente à doação do patrimônio mencionado foi redigida na vila de Iguaçu, no Estado de Pernambuco, em 1790.

No entanto, isso representa um erro significativo, pois a escritura que foi elaborada naquela vila pernambucana correspondia à compra da fazenda “Conceição”, realizada pelo sargento-mor Alexandre Nunes Maltez, que a vendeu a Antônio de Azevedo Maia. A escritura da doação, em questão, foi feita na própria fazenda “Conceição”, local onde residiam os doadores, pelo tabelião Antônio Vaz Ferreira. Na mesma fazenda, o patriarca Antônio de Azevedo Maia formou uma grande família e viveu até sua morte em 1 de maio de 1822, aos oitenta anos, com a assistência do padre Manoel Teixeira da Fonseca.

Assim, com a fundação da vila e a criação do patrimônio da freguesia, Antônio de Azevedo Maia solicitou autorização eclesiástica para construir a capela correspondente, e essa permissão foi concedida por despacho do Bispo de Olinda em 20 de maio de 1790, conforme informações do padre Francisco de Brito Guerra, vigário do Seridó, na vila do Príncipe, atual cidade de Caicó.

Após a conclusão da capela, no dia 12 de novembro de 1808, Antônio de Azevedo Maia requereu, para ele e sua família, o direito de sepultamento na igreja que acabara de ser construída, o que foi autorizado em despacho de 14 de março de 1809, pelo mencionado Bispo de Olinda, Dom José Joaquim da Cunha Azevedo.

Antônio de Azevedo Maia, que é o segundo com esse nome, casou-se com Micaela Dantas Pereira, filha de Caetano Dantas Correia e Josefa de Araújo Pereira. Entre os anos de 1760 e 1770, ele estabeleceu uma fazenda de criação em terrenos adquiridos do sargento-mor Alexandre Nunes Maltez, localizada na área onde os rios Cobra e Seridó se encontram, sendo um deles a leste e o outro a oeste, onde as águas de um se juntam ao outro.

Nesse local, formou sua família e teve muitos filhos, que se ligaram à grande família dos Dantas Correia e Araújo Pereira, habitantes das zonas ribeirinhas do Seridó. A propriedade, conhecida como "Conceição", tornou-se o núcleo da comunidade que viria a ser Conceição de Azevedo, ligando-se à vila de Jardim e à cidade de Jardim do Seridó.

Em 2 de maio de 1790, Antônio de Azevedo Maia e sua esposa solicitaram autorização para construir uma capela em homenagem a Nossa Senhora da Conceição, nas terras que doaram para seu patrimônio. O povoado que se formou a partir disso recebeu uma escola primária, estabelecida por uma lei de 1856, voltada inicialmente para meninos, e, posteriormente, por outra lei de 4 de dezembro de 1871, para meninas. A lei provincial de 4 de setembro de 1855 criou a freguesia de Nossa Senhora da Conceição, o que representou um marco significativo para a localidade.

Logo a comunidade prosperou e começou a merecer a atenção do governo provincial, que, por meio da lei nº 407 de 1º de setembro de 1956, a transformou em vila com o nome de Jardim, a sede do município com o mesmo nome, sendo oficialmente inaugurada em 4 de julho de 1859, quando a Câmara Municipal funcionou pela primeira vez sob a presidência do major José Barbosa Cordeiro. Segundo a tradição, o nome Conceição do Azevedo foi alterado para vila do Jardim, inspirado pelo belo jardim cultivado pelo capitão Miguel Rodrigues Viana, um renomado artista de sua época, que deixou descendência ilustre e numerosa, a qual, seguindo os passos artísticos do pai, buscou caminhos mais avançados.

A lei provincial n. 33, de 4 de setembro de 1856, elevou a capela da Conceição do Azevedo ao status de igreja matriz e a localidade à categoria de freguesia, levando logo a pensar na construção de um templo maior, que serviria como sede da nova paróquia. A pequena capela da Conceição do Azevedo gradualmente deu origem à grande e atual matriz, cuja construção começou no formato atual no ano de 1860. O padre Francisco Justino Pereira de Brito foi o principal responsável por essa realização, tendo iniciado a obra naquele ano e avançado até os corredores laterais.

A igreja do Sagrado Coração de Jesus foi erguida entre 1888 e 1892 no "Alto da Boa Vista", utilizando recursos da população, eficientemente geridos e apoiados pelo coronel José Tomaz de Aquino Pereira.



Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

Você faz parte da família Azevedo? Disponível em: >(Você faz parte da família Azevedo? (bento genealogista))<. Acesso em 25 de janeiro de 2025.

Subsídios para a história de Jardim do Seridó. Disponível em: >(Subsídios para a história de Jardim do Seridó)<. Acesso em 25 de janeiro de 2025.

Povoamento do Nordeste.  Disponível em: >(Povoamento do Nordeste (José Augusto))<. Acesso em 25 de janeiro de 2025.

Antigas famílias do Rio Grande do Norte. Disponível em: >(Antigas famílias do Rio Grande do Norte – Ribeiro (Mipibu) / Azevedo Maia, Dantas Correia, Medeiros (Seridó))<. Acesso em 25 de janeiro de 2025.

sábado, 19 de julho de 2025

Fragmentos da família Oliveira de Sobral/CE de 1767 a 1820

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Gertrudes Theresa Ignácia de Oliveira, nascida em 1767 em Sobral/CE e se casou com o português Antônio Martins Vianna, ele sendo filho de Manoel Francisco Costa e Maria da Costa. Desse matrimônio tiveram 07 filhos. São eles:

1. Francisca Thereza de Oliveira, nascida em 1790 em Sobral/CE e se casou com Ignácio de Amorim Soares, ele sendo filho de José Soares da Cruz e Micaela Bezerra de Menezes. Desse matrimônio tiveram 13 filhos. São eles:

1.1. Henriqueta Soares da Costa, nascida aproximadamente em1808.

1.2. Inocêncio Francisco de Menezes, nascido aproximadamente em 1811. 

1.3. Silveria Carolina de Oliveira, nascida aproximadamente em1813 e se casou com Vicente José de Matos, ele sendo filho de Ignácio Feijó de Mello e Maria Severina de Mello e Silva.

1.4. Ignácio Amorim de Soares Júnior, nascido aproximadamente em1813 e se casou com Quitéria Antônia de Sousa, ela sendo filha de Antônio Casimiro de Albuquerque e Rita Antônia de Sousa Oliveira.

1.5. Germana Soares da Costa, nascida aproximadamente em1814 e se casou com José Gomes Ferreira, ele sendo filho de Manoel de Santiago e Maria Gomes Ferreira.

1.6. Thereza Maria de Jesus, nascida aproximadamente em1815 e se casou com Manoel Gomes de Santiago, ele sendo filho de Manoel de Santiago e Maria Gomes Ferreira.

1.7. Antônio de Amorim Soares, nascido aproximadamente em1816 e se casou com Thereza de Albuquerque Sousa, ela sendo filha de Raimundo Francisco de Albuquerque e Rita Antônia de Sousa Oliveira.

1.8. Rufina Carolina de Sousa Soares, nascida em 1817 em Sobral/CE e se casou com Gonçalo Ignácio de Loiola, ele sendo filho de Lázaro Alves Pereira e Raimunda Francisca Xavier de Matos.

1.9. Manoel Soares de Amorim, nascido aproximadamente em1818 e em 1ª núpcia se casou com Francisca Maria Gomes, ela sendo filha de Manoel de Santiago e Maria Gomes Ferreira. Manoel, em 2ª núpcia se casou com Mônica Maria de Jesus.

1.10. José de Amorim Soares, nascido aproximadamente em1820.

1.11. Maria Francisca de Sousa

1.12. Bernardo de Amorim Soares

1.13. Francisca Soares de Amorim


2. Rita Antônia de Sousa Oliveira, nascida aproximadamente em 1792 e se casou com Raimundo Francisco de Albuquerque, ele sendo filho de Cacemiro Francisco de Albuquerque e Ignácia Raimunda do Espírito Santo. Desse matrimônio tiveram 10 filhos. São eles:

2.1. Raimundo Francisco de Albuquerque Júnior

2.2. Justino Cassimiro de Albuquerque

2.3. Thereza de Albuquerque Sousa

2.4. José Cassimiro de Albuquerque

2.5. Antônio Cassimiro de Albuquerque

2.6. Antônio Cassimiro de Albuquerque

2.7. Francisco Cassimiro de Albuquerque

2.8. Gonçallo Cassimiro de Albuquerque

2.9. Rufino Cassimiro de Albuquerque

2.10. Maria Raimunda de Sousa


3. José Martins Vianna, nascido aproximadamente em1800 e se casou com Francisca Manoela da Conceição, ela sendo filha de Antônio Lopes Freire e Ana Manuela de Oliveira. Desse matrimônio tiveram 10 filhos. São eles:

3.1. Ana Francisca da Conceição

3.2. Antônio Martins Viana

3.3. Belarmino de Sousa Vianna

3.4. Umbelina Francisca Vianna

3.5. Felismina Francisca Viana

3.6. Josefa de Sousa Vianna

3.7. Antônio Martins de Sousa Viana

3.8. Vicente de Sousa Viana

3.9. José Martins Vianna Júnior

3.10. Francisca Lopes de Oliveira


4. Maria Carolina de Sousa Martins, nascida aproximadamente em 1802 e se casou com Francisco Lopes Teixeira Filho, ele sendo filho de Francisco Lopes Teixeira da Fonseca e Maria Joaquina de Sousa Oliveira. Desse matrimônio tiveram 11 filhos. 

5. Antônio Martins Viana Júnior, nascido em1804 em Sobral/CE e se casou com Ignes Maria da Conceição, ela sendo filha de Raimundo Francisco das Chagas e Ana Zeferina da Conceição de Melo e Silva. Desse matrimônio tiveram 09 filhos. 

6. Luzia Martins Viana, nascida aproximadamente em 1805.

7. Francisco Martins Viana, nascido aproximadamente em1811 e se casou com Anna da Conceição, ela sendo filha de Ignácio Feijó de Mello e Maria Severina de Melo e Silva. Desse matrimônio tiveram 14 filhos. 



Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

Gertrudes Theresa Ignácia de OliveiraDisponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/G7DW-S5K)<. Acesso em 19 de agosto de 2024.

Antônio Martins ViannaDisponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/LT26-WWX)<. Acesso em 19 de agosto de 2024.

Francisca Thereza de OliveiraDisponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/LT26-W7T)<. Acesso em 19 de agosto de 2024.

Rita Antônia de Sousa OliveiraDisponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/GHWW-C5H)<. Acesso em 19 de agosto de 2024.

José Martins ViannaDisponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/GWFK-JHG)<. Acesso em 20 de agosto de 2024.

Maria Carolina de Sousa Martins. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/9XTJ-89X)<. Acesso em 20 de agosto de 2024.

Antônio Martins Viana Júnior. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/GWFK-3Q1)<. Acesso em 20 de agosto de 2024.

Luzia Martins Viana. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/GWN4-1CJ)<. Acesso em 20 de agosto de 2024.

Francisco Martins Vianna. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/L1RS-X53)<. Acesso em 24 de agosto de 2024.

sexta-feira, 27 de junho de 2025

Origem do sobrenome Fiúza e algumas genealogias na região Nordeste do Brasil

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A família Fiuzas é uma linhagem de origem europeia que se estabeleceu no Brasil durante o século XVIII. Em 1732, um de seus integrantes, Francisco Fiuzas, partiu para o Brasil, onde fundou uma propriedade rural na cidade de São Paulo. Esse empreendimento prosperou, e a família Fiuzas se tornou uma das mais ricas e influentes do estado. Até hoje, seus membros continuam a residir no Brasil.

Conforme estudos realizados pelo falecido Sr. Antônio de Castro, um pernambucano que morava no Rio de Janeiro, todos os Fiúzas existentes no Brasil formam uma única família e descendem de um dos três irmãos: Ricardo, Felipe e Jacinto. Esses irmãos eram de origem portuguesa, mas nasceram na Holanda e mudaram-se para o Brasil com a frota de Maurício deNassau, em 1637, decidindo permanecer no país após a retirada dos invasores holandeses em 1654.

Felipe se estabeleceu no Ceará, e todos os Fiúzas cearenses, incluindo dona Madalena Fiúza Arrais, são seus descendentes. Ricardo ficou em Recife, onde criou uma confecção de tecidos; seus descendentes, em parte, seguiram na indústria têxtil. Alguns desses descendentes migraram para o sudeste, em Rio de Janeiro e São Paulo, onde adquiriram um pequeno engenho de açúcar.

Um quarto irmão, Daniel da Costa Fiúza, foi para as ilhas caribenhas de Barbados, onde se tornou o maior produtor de açúcar do mundo, dominando o mercado açucareiro global após vencer a concorrência dos exportadores brasileiros.

Um filho de Jacinto, também chamado Jacinto, mudou-se para Minas Gerais, fixando residência em Rica, embora suas atividades não sejam conhecidas. Seu filho, Jacinto Fiúza de Almeida, foi o responsável pela fundação do povoado de Pitangui, antes da criação da Vila, e iniciou o contrabando em larga escala de diamantes dos rios Indaiá e Abaeté. O historiador Augusto de Lima Júnior afirmou que a quantidade desses diamantes enriqueceu as principais potências marítimas do mundo e possibilitou à Inglaterra realizar sua Revolução Industrial, difundindo o industrialismo globalmente, que por sua vez gerou a Civilização moderna. Portanto, a civilização contemporânea seria, indiretamente, um resultado da riqueza proveniente dos rios Indaiá e Abaeté.

Um parente de Jacinto Fiúza, Nicolau Gonçalves Fiúza da Costa, foi o primeiro a descobrir diamantes em Morrinhos, na Tijuca (hoje conhecida como Diamantina), em 1713, mas acabou sendo assassinado por bandidos na área da atual Dores do Indaiá, possivelmente em 1722.

Os Fiúzas da região sul, que vivem no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, são em sua maioria descendentes dos Fiúzas que habitam a região de Santos.

O progenitor dos quatro irmãos, conhecido como “O Holandês”, era o judeu Ebenezer Fiúza da Costa, com raízes portuguesas. Na verdade, ele pertencia à família Costa Fiúza e possivelmente era tio ou irmão do renomado filósofo Uriel da Costa Fiúza, o mentor de Spinoza e pioneiro dos ideais modernos de liberdade, igualdade, fraternidade, justiça social e tolerância religiosa. Ebenezer Fiúza da Costa fugiu de Portugal devido à Inquisição Católica, e seus antepassados já haviam escapado da Espanha.

Os Fiúzas que vieram da Espanha eram originários da Itália, onde possuíam várias casas de penhor chamadas “Casas Fiúzas”, que eram consideradas confiáveis (do latim fidúcia). Influenciados pela fama do nome e das casas, que eram bastante reconhecidas, mudaram seu antigo nome Sírio Lahabim para Fiúza, que era mais fácil de pronunciar e lembrar.

Os Fiúzas de origem italiana tinham suas raízes na ilha grega de Naxos, onde ainda assinavam como Lahabim e atuavam como armadores de navios.

Esses Lahabim vieram de Jerusalém, após a cidade ter sido capturada e queimada pelo príncipe romano Tito. Em Jerusalém, eles eram conhecidos como Sírios e haviam se convertido ao Judaísmo. A origem mais remota desse grupo é na Galileia, ao sul da Síria e ao norte da Palestina. O clã dos Lahabim ainda existe atualmente, exercendo o comércio de camelos. Este grupo foi visitado em 1987 pelo Dr. Antônio Fiúza de Castro, que, no entanto, enfrentou dificuldades linguísticas e não conseguiu se comunicar adequadamente com eles.

Ele realizou uma extensa pesquisa genealógica sobre a família Fiúza em todo o Brasil, bem como nos Estados Unidos, Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Itália, Norte da África, Holanda, Alemanha, Polônia, Ilhas Gregas, Palestina, Líbano e Síria.


Com a intenção de ampliar as pesquisas sobre a disseminação de progenitores com sobrenome Fiúza na região Nordeste do Brasil, seguem mais alguns dados relevantes:

Bahia: João Muniz Fiúza, nascido em aproximadamente em 1830 e se casou com Joana Alberta de Menezes, ela sendo filha de José Pereira de Oliveira Costa e Maria do Nascimento de Telles Meneses. Desse matrimônio tiveram 16 filhos.

Sergipe: Tereza de Jesus Fiúza, nascida aproximadamente em 1725 e se casou com Domingos Barbosa Moreira, ela sendo filho de Francisco José Barbosa Fruão e Ana Maria de Jesus Benevides. Desse matrimônio tiveram 01 filho.

Alagoas: Domingos de Brito Fiúza, nascido aproximadamente em 1690 e se casou com Maria Barbosa. Desse matrimônio tiveram 02 filhos.

Pernambuco: Leandra Maria da Conceição Fiúza, nascida aproximadamente em 1867 e se casou com Francisco de Paula Fiúza. Desse matrimônio tiveram 01 filho.

Paraíba: Augusto Joaquim Fiúzanascido aproximadamente em 1879 e se casou com Anízia Bezerra Machado, ela sendo filha de José Ferreira Machado e Cândida Bezerra. Desse matrimônio tiveram 02 filhos.

Rio Grande do Norte: José Caminha Fiúza Lima, nascido em 1891 em Santa Cruz/RN e  se casou com Maria Marieta de Souza Bezerra de Menezes, ela sendo filha de José Pedro Bezerra e Ana Leocádia de Souza. Desse matrimônio tiveram 03 filhos.

Ceará: Zulmira Fiúza, nascida em 1856 em Icó/CE e se casou com Álvaro Leal de Miranda, ele sendo filho de Antônio Henriques de Miranda e Francisca Leal. Desse matrimônio tiveram 01 filho.

Piauí: Raimundo Nonato Magalhães Fiúza, se casou com Helena de Amorim Fiúza.Desse matrimônio tiveram 02 filhos.



Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

A origem da família Fiúza. Disponível em: >(A origem da família Fiúza (Post de Assis Viana Silva - Facebook))<. Acesso em 19 de agosto de 2024.

Sobrenome Fiúza: origem e significadoDisponível em: >(https://pt.geneanet.org/nomes-de-familia/FIUZA)<. Acesso em 21 de agosto de 2024.

Origem do sobrenome judeu FIÚZADisponível em: >(https://blogadrifiuza.wordpress.com/2011/03/08/origem-sobrenome-fiuza/)<. Acesso em 22 de agosto de 2024.

Etelvina Angélica dos SantosDisponível em: >(https://retratosdefamiliabh.blogspot.com/2012/12/etelvina-angelica-dos-santos-etelvina.html)<. Acesso em 22 de agosto de 2024.

Qual a história e origem do sobrenome Fiúza? Disponível em: >(https://nomessobrenomes.com/qual-a-historia-e-origem-do-sobrenome-e-familia-fiuza)<. Acesso em 24 de agosto de 2024.

O ouro das Gerais e a civilização das capitaniasDisponível em: >(O ouro das Gerais e a civilização das capitanias (João Dornas Filho))<. Acesso em 29 de agosto de 2024.

Domingos de Brito FiúzaDisponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/GHBN-9YK)<. Acesso em 25 de agosto de 2024.

Maria José de Brito FiúzaDisponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/GHBN-L29)<. Acesso em 25 de agosto de 2024.

João Muniz FiúzaDisponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/L2L6-1W8)<. Acesso em 25 de agosto de 2024.

Tereza de Jesus FiúzaDisponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/L5KS-QJV)<. Acesso em 28 de agosto de 2024.

Leandra Maria da Conceição FiúzaDisponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/K873-VXV)<. Acesso em 28 de agosto de 2024.

Augusto Joaquim Fiúza. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/G23M-3KG)<. Acesso em 28 de agosto de 2024.

José Caminha Fiúza LimaDisponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/M242-Q47)<. Acesso em 29 de agosto de 2024.

Zulmira FiúzaDisponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/G7JQ-837)<. Acesso em 29 de agosto de 2024.

Raimundo Nonato Magalhães FiúzaDisponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/GG5L-19X)<. Acesso em 29 de agosto de 2024.