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sexta-feira, 18 de julho de 2025

Alencar vs Sampaio: Guerra de clãs em Exú/PE

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A disputa entre os Alencar e os Sampaio se apresenta como a rivalidade entre essas duas linhagens se estendeu por grande parte do século XX. O confronto mais intenso ocorreu a partir do término da Era Vargas, atravessando o período democrático que se seguiu à Segunda Guerra Mundial, até a ditadura civil e militar que começou em 1964; atingindo também o início da Nova República, com a transição para um novo processo democrático.

Por um longo período, a região Nordeste esteve em evidência na mídia nacional devido ao intenso conflito entre as famílias Alencar e Sampaio, localizado no município de Exu, no interior de Pernambuco. O ponto de partida dessa disputa rural, que se estendeu por mais de trinta anos, foi um incidente fatal que ocorreu em 10 de abril de 1949, após um confronto armado que resultou na morte do coronel Romão Sampaio Filho e de Cincinato de Alencar Sete, um ex-prefeito da cidade.

A partir desse momento, um desejo profundo de vingança e uma onda de violência afetaram ambos os clãs. Foram registrados 48 homicídios, em sua maioria envolvendo pessoas inocentes, cometidos de maneiras diversas e brutais em Exu, Recife, São Luís, Rio de Janeiro e em outras localidades, além de tentativas de assassinato.

Essa tragédia do sertão é narrada em prosa e verso através de literatura de cordel, reportagens, documentários televisivos, trabalhos acadêmicos e músicas. O que se comunicava até então era que a sequência de mortes violentas era alimentada pela disputa cega pelo controle local. As armas em casa, assim como as conversas delicadas sobre política e desavenças, eram temas comuns em seu cotidiano. Quando o atentado ocorreu, em 1972, Zito Alencar residia em Sapé, na Paraíba. Ele se mudou para outro estado porque em Exu existia um plano para sua morte, devido sua presença na cena do crime de 1949. Para garantir sua sobrevivência e criar sua família, foi forçado a partir e até mesmo mudar seu nome no novo lugar que escolheu para viver.

Contudo, o acordo feito durou muito pouco. No início de 1973, o então prefeito de Exu, Raimundo Ayres de Alencar, foi morto com três disparos de revólver na praça central da cidade. A onda de violência não se restringiu a isso. Vinte e três anos depois de ter deixado a cidade, Zito Alencar retornou a Exu e foi eleito prefeito, mas não conseguiu completar seu mandato: foi assassinado em plena rua, em maio de 1978, com 52 anos, por balas traiçoeiras. O assassinato chocou Exu e teve repercussão mundial. A missa de corpo presente foi oficiada pelo padre João Câncio, que havia fundado a Missa do Vaqueiro com Luiz Gonzaga. Ele era um amigo da família.

O mais recente ato violento dessa guerra, segundo o relato de uma descendente da família Alencar, aconteceu em 1981. 

O conflito realmente cessou apenas quando o governo, finalmente, começou a atuar de maneira mais significativa no caso, a partir do início dos anos 1980. 

Alguns estudos buscam entender os conceitos que geralmente são aventados quando se fala das turbulências nordestinas, sobretudo sertanejas. O mais usual é o conceito de coronelismo. A partir das análises de José Murilo de Carvalho (1998), sobre o trabalho de Vítor Nunes Leal, entendemos que este conceito exige maior reflexão no que concerne às lutas entre famílias, pois:

(...) o coronelismo é um sistema político, uma complexa rede de relações que vai desde o coronel até o presidente da República, envolvendo compromissos recíprocos. O coronelismo, além disso, é datado historicamente. (CARVALHO, 1998, p.1)

Sendo o coronelismo um sistema que se manteve restrito e que esteve presente apenas durante a chamada República Velha, desde sua implementação até sua derrubada pela Revolução de 1930, não há como considerar a vingança privada como parte desse sistema político.

Além disso, conforme mencionado anteriormente, diversas famílias em disputa apresentavam diferenças significativas em termos de renda, propriedades e até mesmo em relevância regional. Não era uma regra que toda família extensa envolvida em conflitos contasse com membros que ocupassem posições nas forças armadas, no comércio de grande porte ou no serviço público (clientelismo).

Assim, a palavra coronel, utilizada para designar um poderoso local com controle absoluto sobre a vida da comunidade, nesse sentido estrito, é apenas uma construção conceitual criada para entender a violência privada no Nordeste, conforme argumentado por Ana Claudia Marques e Durval Muniz. Outro conceito frequentemente mencionado em reportagens quando pesquisamos sobre disputas familiares é o mandonismo, frequentemente representado nas expressões "senhores da terra" ou "mandões locais", geralmente pelos mesmos motivos que levam ao uso do termo coronelismo. Este conceito talvez se aproxime mais do tópico atualmente em análise, pois, como discutido anteriormente, muitas famílias e seus líderes reivindicavam o poder nas áreas que ajudaram a desenvolver através de seu pioneirismo e força econômica.

Porém, assim como destacamos sobre o coronelismo, é importante examinar caso a caso, pois existe uma grande diversidade nas histórias das famílias que, eventualmente, competiram pelo controle local.



Texto adaptado por Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

Exu: que guerra foi essa? Disponível em: >(https://zozimotavares.com/site/2023/10/08/exu-que-guerra-foi-essa/)<. Acesso em 22 de setembro de 2024.

Da lei do morrer ou matar: A tradição da vingança no sertão - Os Alencar contra os Sampaio. Disponível em: >(DA LEI DO MORRER OU MATAR: A TRADIÇÃO DA VINGANÇA NO SERTÃO – OS ALENCAR CONTRA OS SAMPAIO (1949-1981))<. Acesso em 24 de setembro de 2024.

MARQUES, Ana Claudia Duarte Rocha. Intrigas e questões: Vingança de família e tramas sociais no sertão de Pernambuco. Relume Dumará, UFRJ. Núcleo de Antropologia da Política. Rio de Janeiro, 2002.

MOREIRA, José Roberto de Alencar, ALENCAR, Raildson Jenner Negreiros de. Vida e Bravura – Origens e genealogia da família Alencar. Brasília: CERFA, 2005.

PARENTE, Claudia Maria Cardoso. Memórias de um ano da peste: uma reconstituição da epidemia que assolou Exu em 1935, 2020.

terça-feira, 29 de abril de 2025

Livro digital: Fragmentos da Família Rêgo Leite no RN de 1839 a 1939

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A narrativa de uma família se assemelha a um quebra-cabeça composto por nomes, datas e lembranças que se estendem por diversas gerações. O livro digital "Fragmentos da Família Rêgo Leite no Rio Grandedo Norte de 1839 a 1939" emerge como uma forma de recuperar essa herança, proporcionando uma análise cuidadosa sobre os ancestrais que ostentaram o sobrenome Rêgo Leite e se fixaram no estado do Rio Grande do Norte no decorrer do século XVIII e XIX.

Esta publicação se destaca por sua investigação rigorosa, fundamentada em transcrições de documentos antigos que servem como base para a reconstrução da linhagem familiar. A pesquisa, elaborada com atenção meticulosa, tem início com o descendente Joaquim Epaminondas de Souza Rêgo, apresentando registros por meio de redirecionamento que ajudam a estabelecer laços entre os diversos ramos da família.

Nas páginas seguintes, os leitores encontrarão árvores genealógicas pormenorizadas que facilitam a visualização das conexões entre os integrantes da família. Ademais, alguns documentos transcritos fornecem um registro genuíno da trajetória migratória dos antepassados, enriquecendo o entendimento sobre uniões matrimoniais e os legados herdados por essa linhagem.

A obra é uma verdadeira joia para quem deseja explorar suas origens familiares, especialmente para os descendentes dos sobrenomes abaixo:

- Rêgo Leite

- Rêgo Feitosa

- Queiroz

- Pereira de Morais

- Pinheiro da Silva

- Paiva Cavalcante

- Gomes de Paiva

- Pereira de Paiva

- Pontes

- Bessa

- Ferreira Rêgo

- Medeiros

- Francelino do Nascimento

- Souza Rêgo

- Rêgo Barros

- Rêgo Toscano

- Guerra

- Carneiro

- Cunha

Se você possui um desses sobrenomes e têm raízes em Pernambuco, Ceará, Paraíba ou Rio Grande do Norte, há grandes chances de encontrar informações valiosas sobre seus antepassados neste e-book.

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Mais do que apenas um levantamento de nomes e datas, a genealogia proporciona uma compreensão da evolução das famílias e suas contribuições para a história local e nacional. O exame das origens familiares fortalece a identidade e o sentimento de pertencimento, ajudando a preservar a memória daquelas que vieram antes de nós.

Este livro digital não apenas documenta parte da história de alguns descendentes da família Rêgo Leite, mas também oferece aos leitores a oportunidade de aprofundar suas próprias investigações genealógicas, funcionando como um ponto de partida para pesquisas mais aprofundadas.

"Fragmentos da Família Rêgo Leite no Rio Grande do Norte de 1839 a 1939" estará disponível em breve para compra apenas no formato digital. Se você deseja ser informado(a) sobre o lançamento e garantir seu exemplar, registre seu interesse clicando nesta lista de desejo.

Seja para esclarecer questões sobre sua linhagem ou simplesmente para aprender mais sobre a história de uma das famílias que contribuíram para a formação do Rio Grande do Norte, esta obra é uma leitura essencial para todos que têm paixão por história e genealogia.



Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

A família Rêgo no Rio Grande do Norte. Disponível em: >(https://www.geocities.ws/vaninatal/familiarn.htm)<. Acesso em 21 de fevereiro de 2023.

Subsídios para a história da família Rêgo. Disponível em: >(https://blogcarlossantos.com.br/subsidios-para-a-historia-da-familia-rego/)<. Acesso em 04 de novembro de 2024.

Família Queiroz de Pau dos Ferros. Disponível em: >(https://www.guardachuvaedu.com.br/2024/10/familia-queiroz-de-pau-dos-ferros.html)<. Acesso em 09 de novembro de 2024.

Encontro em Mossoró reúne membros da família Rêgo. Disponível em: >(https://tribunadonorte.com.br/natal/encontro-em-mossoro-reune-membros-da-familia-rego/)<. Acesso em 09 de novembro de 2024.

sexta-feira, 4 de abril de 2025

Primeiros sobrenomes descendentes de Alves Feitosa de 1801 a 1900

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Os primeiros sobrenomes descendentes da prole dos Alves Feitosa são descendentes de portugueses e remontam ao século XVII. Para inserir você neste resgate histórico, tivemos que retroceder um pouco mais e serão mencionados os filhos do Tenente José de Araújo Chaves II e Leonarda Bezerra do Valle, assim como a sua grande descendência. Entre a proposta oferecida, compõem os dados abaixo: 

São 04 filhos do Tenente José e da Leonarda:

1. Capitão-mor Francisco Xavier de Araújo Chaves

2. Tenente José de Araújo Chaves III

3. Maria Madalena de Vasconcelos

4. Josefa Álvares Feitosa

 

Do matrimônio entre  o Capitão-mor Francisco Xavier de Araújo Chaves (1) e Isabel Vieira de Sousa, ela sendo filha do Capitão Luís Vieira de Sousa II e Anna Alves Feitosa. Desse matrimônio tiveram 01 filha que contraiu o sobrenome Araújo Chaves. A grande descendência deles, nascidos até 1900, contraíram os sobrenomes: Bezerra do Vale, Araújo Chaves, Álvares Feitosa, Ferreira Mimosa, Chaves, Martins Chaves, Barros, Vieira de Sousa, Araújo Chaves Sampaio Leite, Sampaio, Ferreira de Sampaio,  Xavier Sampaio, Sampaio Ferreira, Sampaio Leite, Sampaio Mendes, Sampaio de Araújo, Miranda de Sampaio, Sampaio Cidade, Cezimbra Jacques, Sampaio de Torres, Mendes Pessoa, Rodrigues da Silva, Rodrigues Sampaio, Sampaio da Silva, Rodrigues, Sampaio de Souza, Rodrigues de Souza, Vitorino de Souza, Leite, Barbosa Sampaio, Rodrigues de Farias, Ferreira da Costa, Ribeiro de Melo e Negreiros de Sampaio. Os descendentes da prole nasceram entre o Ceará e Rio Grande do Norte.

 

Do matrimônio entre o Tenente José de Araújo Chaves III (2) e Quitéria Vieira de Sousa, ela sendo filha do Capitão Luís Vieira de Sousa II e Anna Alves Feitosa. Desse matrimônio tiveram 06 filhos que contraíram o sobrenome Araújo Chaves, Alves Feitosa e Vieira de Sousa. A pequena descendência até o presente estudo genealógico destaca os sobrenomes: Martins Chaves e Álvares Feitosa.

 

Do matrimônio entre Maria Madalena de Vasconcelos (3) e o Capitão Antônio Martins Chaves, ele sendo filho de Luciano de Barros Galvão e Eleutéria de Matos Vasconcelos. Desse matrimônio tiveram 02 filhos que contraíram o sobrenome Bezerra do Vale e Araújo Chaves. A grande descendência deles, nascidos até 1900, contraíram os sobrenomes: Bezerra do Vale, Souza Carvalhedo, Ferreira Mimosa, Mattos Vasconcellos, Bezerra, Ferreira de Sousa, Oliveira, Nazareth de Oliveira, Souza Palhano, Alves Leitão, Palhano de Araújo, Barros, Rego Barros, Cunha, Cunha Serrão, Ferreira de Castro, Bezerra, Ferreira da Trindade, Araújo Chaves, Araújo, Pereira de Oliveira, Pessoa Araújo Chaves, Canuta de Melo, Vieira de Melo, Carmo de Melo, Chaves de Melo, Melo Chaves, Figueira de Melo, Soares, Furtado de Mendonça, Furtado de Mello, Furtado, Furtado de Lyra, Mendonça Furtado, Furtado Sobrinho, Mello, Lopes de Mello, Furtado Rodrigues, Rodrigues, Ximenes, Ximenes de Mello, Penha Ximenes, Araújo da Costa e Ferreira de Araújo. Os descendentes da prole nasceram no Ceará.

 

Do matrimônio entre Josefa Álvares Feitosa (4), casada com José de Araújo Chaves, ele sendo filho de Luciano de Barros Galvão e Eleutéria de Matos Vasconcelos. Desse matrimônio tiveram 10 filhos que contraíram o sobrenome Bezerra do Vale, Araújo Chaves, Ferreira Mimosa, Chaves, Martins Chaves, Barros e Alves Feitosa. A grande descendência deles, nascidos até 1900, contraíram os sobrenomes: Bezerra do Vale, Araújo Chaves, Álvares Feitosa, Ferreira Mimosa, Chaves, Martins Chaves, Barros, Alves Feitosa, Vieira de Sousa, Pedrosa do Vale, Vieira do Vale, Alves de Araújo, Tavano Silveira, Pereira, Pereira de Oliveira, Araújo, Vieira de França, Feitosa de Araújo, Araújo Sousa, Araújo França, Araújo Galvão, Vidal, Galvão, Araújo Lô, Flores de Araújo, Quadro Favella, Martins de Araújo, Barbosa de Lima, Bezerra, Ferreira Chaves, Gonçalves, Alves Bezerra, Silva, Nascimento, Alves do Nascimento, Alves de Souza, Rodrigues Machado, Branco e Rodrigues de Sousa.

 

"Aqui encontramos nossas origens, assim como outras famílias da área," afirma o aposentado Francisco Arraes Feitosa. Essas observações refletem as teorias de historiadores, pesquisadores e interessados nas raízes da colonização nos Inhamuns, que teve início na antiga cidade, além de indicar que o desenvolvimento da colonização naquela região passou por Cococi.

Arraes Feitosa, que é descendente de uma das famílias que fundaram o lugar, se une a outros moradores de sua idade para manter vivas as tradições locais, especialmente aquelas ligadas à "cidade fantasma". Cococi, que deixou de existir em 1968, começou como um pequeno agrupamento, foi elevado a distrito de Parambu e, posteriormente, ganhou autonomia com a chegada da família Feitosa na área.

A dedicação e o empenho do sr. Arraes Feitosa que gostam de conversar sobre o tema e de outros jovens da linhagem que formou Cococi no século XVIII em preservar as tradições locais são claros. Todos os anos, muitos deles, junto à comunidade, homenageiam Nossa Senhora da Conceição, a santa protetora de Cococi. Contudo, ao explorar a antiga cidade, que é composta apenas por ruínas, natureza se apoderando de prédios abandonados e apenas duas casas que persistem, além da igreja construída por volta de 1740, surge um intenso desejo de conservação. Portanto, é fundamental que as instituições responsáveis pelo patrimônio histórico garantam sua proteção.

Além da Igreja, outra construção se sobressai na paisagem degradada da "cidade fantasma": a Escola Eufrásio Alves Feitosa. O professor Leonardo Alves ministra aulas de maneira multisseriada para 14 alunos de diferentes idades que estão registrados na escola. A distância é um dos principais desafios para os estudantes, considerando a vasta extensão do distrito. Muitos saem de suas residências às 10 horas da manhã para chegar a tempo para as aulas que começam às 13 horas.

A distância, o isolamento, o silêncio e a impressionante arquitetura dos edifícios despertam fascínio. A viagem até esse local, atravessando várias barreiras, um ambiente árido, dificuldades de transporte e a curiosidade, provoca uma sensação singular de alegria. Pensar que nesta "cidade fantasma" se encontram as origens de uma vasta região do Estado, que se estende a outros municípios, é como revisitar sua história. Cococi teve apenas dois prefeitos: Major Feitosa e Leandro Custódio, ambos da mesma família.

A história local relata que, em seu segundo mandato (que foi também o terceiro e final da cidade), o Major Feitosa, ao receber verbas para investimentos, utilizou esses recursos de maneira imprópria para a compra de gado. Esse evento gerou conflitos dentro da própria família. A consequência disso teve um impacto significativo tanto no Estado quanto na União. Assim, a Ditadura Militar decidiu desmantelar o município. Indignados, os membros da família Feitosa e os habitantes abandonaram a cidade, que até hoje se encontra nessa condição.

Relatos e lendas sobre almas e visagens são frequentes na região. Em Parambu, ao mencionar Cococi, existe uma mistura de reverência e temor. A indagação "você realmente vai até lá?" é comum nos escritórios, lojas e mercados.

Esse temor nasce da distância e da dificuldade de acesso, além das histórias que circulam. "Há muitas lendas e relatos sobre fenómenos no cemitério e até sobre explosões em túmulos, apesar de nada ter sido provado. Alguns habitantes falam sobre a lenda da serpente.

"Pesquisadores têm vindo aqui de vez em quando desde o incidente e encontraram a presença de minérios de ferro, cobre e gás natural".

A chamada "cidade fantasma" já foi tema de reportagens em diversas emissoras de TV e jornais, além de ter sido cenário de filmes, o que ajuda a atrair visitantes curiosos.




Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

Tenente José de Araújo Chaves IIDisponível em: >(Tenente José de Araújo Chaves II (FamilySearch))<. Acesso em 19 de agosto de 2024.

Leonarda Bezerra do ValleDisponível em: >(Leonarda Bezerra do Valle (FamilySearch))<. Acesso em 19 de agosto de 2024.

Capitão-mor Francisco Xavier de Araújo ChavesDisponível em: >(Capitão-mor Francisco Xavier de Araújo Chaves (FamilySearch))<. Acesso em 19 de agosto de 2024.

Tenente José de Araújo Chaves IIIDisponível em: >(Tenente José de Araújo Chaves III (FamilySearch))<. Acesso em 19 de agosto de 2024.

Maria Madalena de VasconcelosDisponível em: >(Maria Madalena de Vasconcelos (FamilySearch))<. Acesso em 20 de agosto de 2024.

Josefa Álvares Feitosa. Disponível em: >(Josefa Álvares Feitosa (FamilySearch))<. Acesso em 20 de agosto de 2024.

Pedro Alves Feitosa. Disponível em: >(Pedro Alves Feitosa (FamilySearch))<. Acesso em 20 de agosto de 2024.

José de Araújo Chaves. Disponível em: >(José de Araújo Chaves (FamilySearch))<. Acesso em 20 de agosto de 2024.

Gonçala Maria da Silva. Disponível em: >(Gonçala Maria da Silva (FamilySearch))<. Acesso em 24 de agosto de 2024.

Anna Maria Gonçalves. Disponível em: >(Anna Maria Gonçalves)<. Acesso em 24 de agosto de 2024.

Descendentes da família Alves Feitosa de 1620 a 1700. Disponível em: >(Descendentes da família Alves Feitosa de 1620 a 1700 (GuardaChuva Educação))<. Acesso em 19 de setembro de 2024.

Primeiros descendentes da família Alves Feitosa de 1700 a 1800. Disponível em: >(Primeiros descendentes da família Alves Feitosa de 1700 a 1800 (GuardaChuva Educação))<. Acesso em 19 de setembro de 2024.

Feitosas do Sertão dos Inhamuns. Disponível em: >(Feitosas do Sertão dos Inhamuns (GuardaChuva Educação))<. Acesso em 19 de setembro de 2024.

Cococi no Ceará e a família Alves FeitosaDisponível em: >(Cococi no Ceará e a família Alves Feitosa (GuardaChuva Educação))<. Acesso em 19 de setembro de 2024.

Projeto: Histórias que unem famílias. Disponível em: >(Projeto: Histórias que unem famílias (GuardaChuva Educação))<. Acesso em 29 de março de 2025.

terça-feira, 25 de março de 2025

Família Marinho Falcão: de Portugal para o Nordeste do Brasil

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Até o presente momento do estudo da genealogia da família Marinho Falcão, uma das raízes destacadas no FamilySearch vem do matrimônio entre Vasco Marinho Falcão e Catarina Ribeiro de Macedo, ela sendo filha de Gaspar Ribeiro Macedo e Isabel da Rocha. Desse matrimônio tiveram 05 filhos. São eles:

1 - Jerônimo Marinho Falcão, nasceu aproximadamente em 1553 em Viana do Castelo, Portugal e se casou com Maria Soares, ela sendo filha de Fernão Soares de Moscoso e Mécia de Lira Sottomayor. Desse matrimônio tiveram 08 filhos.

2 - Ambrósio Marinho Falcão, nasceu aproximadamente em 1562 e se casou com Mariana de Barros, ela sendo filha de Bento de Barros e Joana de Morais Salgado. Desse matrimônio tiveram 03 filhos.

3 - Baltasar Marinho Falcão, nasceu aproximadamente em 1564 em Minho, Portugal.

4 - Helena Gomes, nasceu aproximadamente em 1565.

5 - Antônio Marinho Falcão, nasceu aproximadamente em 1566 em Minho, Portugal.

A pesquisa genealógica revela que um dos primeiros descendentes dessa ramificação nascido em Pernambuco, Brasil foi o Capitão Pedro Marinho Falcão, nascido aproximadamente em 1602. Pedro é filho do português Dom Vasco Marinho Falcão e da brasileira Inês Lins de Vasconcelos. Pedro, se casou com Beatriz Gomes de Mello, ela sendo filha de Manuel Gomes de Mello e Adriana Luísa de Almeida Lins. Desse matrimônio tiveram 08 filhos, todos supostamente nascidos em Pernambuco.


De Pernambuco para a Paraíba

E para proporcionar este breve ensaio genealógico da prole Marinho Falcão de Pernambuco para a Paraíba, destacamos estes descendentes. Um descendente por cada geração. São eles:

- Capitão Pedro Marinho Falcão, filho de Dom Vasco Marinho Falcão, nascido supostamente em Pernambuco e se casou com Beatriz Gomes de Mello.

- Sargento-mor João Marinho Falcão, filho do Capitão Pedro Marinho Falcão, nascido supostamente em Pernambuco e se casou com Maria da Rocha Barbosa.

- Brites Maria da Rocha, filha do Sargento-mor João Marinho Falcão, nascida supostamente em Pernambuco e se casou com o Capitão Fernão Rodrigues de Castro.

- João Marinho Falcão, filho da Brites Maria da Rocha, nascido supostamente em Pernambuco e se casou com Maria José da Rocha.

- Capitão-mor João Marinho Falcão, filho de João Marinho Falcão, nascido supostamente em Pernambuco e se casou com Isabel Ritta Caetana da Silveira I.

- Pedro Marinho Falcão, filho do Capitão-mor João Marinho Falcão e se casou com Manuela Florentina de Assis.

- João Marinho Falcão, filho do Pedro Marinho Falcão, nascido na Paraíba e se casou com Aquilina Maria da Conceição.


As origens da família Marinho Falcão

Em aparente estudos genealógicos em Vieira do Minho e Viana do Castelo em Portugal.

Vieira do Minho, é uma área localizada no norte de Portugal, ocupando um espaço de 4.700 km² e incluindo 24 cidades nos distritos de Viana do Castelo e Braga.

Essa região é dividida em Alto Minho, Cávado e Ave, que correspondem aos nomes dos rios que servem de limites entre elas. O Alto Minho abrange uma parte do distrito de Viana do Castelo. Já o Cávado e o Ave, que também são conhecidos como Baixo Minho, pertencem ao distrito de Braga e são divididos em várias cidades. As cidades sob a influência do Cávado incluem Amares, Barcelos, Braga, Esposende, Terras de Bouro e Vila Verde. As cidades relacionadas ao Ave são Cabeceiras de Basto, Fafe, Guimarães, Mondim de Basto, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão e Vizela.

O nome da região Minho se origina do Rio Minho. Este rio tem sua fonte na Galiza, na Espanha, e percorre mais de 300 km até desaguar no Oceano Atlântico, situado ao sul de Guarda e ao norte de Caminha. Este rio é significativo, pois até a metade do século XX, ele foi o principal local de pesca da Península Ibérica, sustentando a ocupação de mais de 3 mil pescadores.


A importância da pesquisa genealógica

Para aqueles que têm o sobrenome Marinho Falcão ou desejam explorar mais profundamente a história da família, a pesquisa genealógica é uma etapa crucial. Ferramentas como FamilySearch, Ancestry e MyHeritage podem ser úteis na localização de documentos históricos, como certidões de nascimento, casamento e óbito, além de registros eclesiásticos e cartoriais.

Muitos pesquisadores enfrentam obstáculos ao tentar descobrir registros de ancestrais mais antigos, especialmente os imigrantes portugueses que chegaram ao Brasil entre os séculos XVI e XIX. Portanto, contar com recursos documentais como "Marinho Falcão - de Cau Barata" representa uma grande vantagem para quem busca montar uma árvore genealógica completa.


Dicas para organizar sua pesquisa genealógica

Caso você esteja começando sua busca para conhecer mais sobre a família Marinho Falcão, aqui estão algumas orientações:

1. Colete documentos da família – Converse com familiares mais velhos, busque certidões antigas e consulte arquivos públicos.

2. Aproveite plataformas digitais – Sites como FamilySearch e Ancestry possuem bancos de dados importantes para encontrar antecessores. 

3. Participe de comunidades de genealogia – Grupos no Facebook e fóruns dedicados possibilitam a troca de dados com outros pesquisadores.

4. Organize suas informações – Use softwares de criação de árvores genealógicas para guardar os dados obtidos.

5. Pense em publicar um livro – Compilar a narrativa da família em um texto impresso é uma ótima maneira de conservar esse legado para as próximas gerações.



Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

Vasco Marinho Falcão. Disponível em: >(Vasco Marinho Falcão (Hemeroteca Digital - BN))<. Acesso em 02 de agosto de 2024.

Vasco Marinho Falcão. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/GNJ3-2W3)<. Acesso em 18 de agosto de 2024.

Dom Vasco Marinho Falcão. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/LX3H-1ML)<. Acesso em 18 de agosto de 2024.

Jerônimo Marinho Falcão. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/GG41-QZY)<. Acesso em 18 de agosto de 2024.

Capitão Pedro Marinho Falcão. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/LKYQ-NF2)<. Acesso em 18 de agosto de 2024.

João Marinho Falcão. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/LR1S-F5Y)<. Acesso em 02 de agosto de 2024.

Pedro Marinho Falcão. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/GWY9-HYV)<. Acesso em 02 de agosto de 2024.

Capitão-mor João Marinho Falcão. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/GSFJ-FXM)<. Acesso em 02 de agosto de 2024.

Brites Maria da Rocha. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/KZZS-JFQ)<. Acesso em 11 de agosto de 2024.

Sargento-mor João Marinho Falcão. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/LKYQ-6G5)<. Acesso em 12 de agosto de 2024.

Família Marinho / Falcão de Brejo da Madre. Disponível em: >(https://newtonthaumaturgo.blogspot.com/2012/06/familia-marinho-falcao-brejo-da-madre.html)<. Acesso em 02 de agosto de 2024.

Marinho Falcão: álbum de família. Disponível em: >(https://geneall.net/pt/familia-album/74522/marinho-falcao/)<. Acesso em 02 de agosto de 2024.

Apontamentos para a história da família Marinho. Disponível em: >(https://blogcarlossantos.com.br/apontamentos-para-a-historia-da-familia-marinho/)<. Acesso em 11 de agosto de 2024.

Falcão Marinho: origem do sobrenome e genealogia. Disponível em: >(https://pt.geneanet.org/genealogia/falcao-marinho/FALCAO%20MARINHO)<. Acesso em 12 de agosto de 2024.

terça-feira, 1 de outubro de 2024

Genealogia dos primeiros Barros Galvão na família Araújo Chaves




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Manoel Martins Chaves era um rico fazendeiro de  Porto da Folha/SE, era casado com Maria da Cruz Portocarreiro, descendente de Domingos da Cruz Portocarreiro e Ávila, antiga e tradicional família portuguesa. Uma de suas filhas, Nazária Ferreira Chaves, casou-se com um português chamado Antônio de Souza Carvalhedo, que formava o núcleo comum da família Araújo no Ceará. João Alves Feitosa casou-se com a outra filha deste rico colono, em Penedo, estado de Alagoas, que então fazia parte da capitania de Pernambuco

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Esta é a primeira ligação entre as famílias Feitosa e Araújo: descendentes de duas irmãs, ou de uma mesma família comum, que era o Coronel Manoel Martins Chaves, de Penedo. Do matrimônio entre Manoel Chaves e Maria Portocarreiro, contraíram 04 filhas. São elas:

1. Paula Martins Chaves, nasceu aproximadamente em 1660 em Penedo/AL e se casou em 1ª núpcia com Jorge de Montes Bocarro, em 2ª núpcia com Menezes e em 3ª núpcia com o Sargento-mor Manuel Rodrigues Vieira . Desses matrimônios contraíram 07 filhos. A partir desses casamentos descendem aqueles com sobrenome Montes Bocarro, Cardosa da Rocha Resende Macrina e Rodrigues Vieira.

2. Ana Gomes Vieira, nasceu aproximadamente em 1665 em Penedo/AL e se casou com o Capitão-mor João Alves Feitosa. Desse matrimônio contraíram 02 filhos. A partir desse casamento descende aqueles com sobrenome Alves Feitosa.

3. Domingas Ferreira Travassos, nasceu aproximadamente em 1666 em Penedo/AL e se casou com Capitão-mor Pedro Gomes Ferreira de Abreu, ele sendo filho legítimo de Pedro de Abreu de Lima e Marianna de Mello. Desse matrimônio contraíram 06 filhos. A partir desse casamento descende aqueles com sobrenome Cruz Portocarreiro, Gomes Travassos, Gomes Ferreira e Gomes.

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4. Nazária Ferreira Chaves, nasceu aproximadamente em 1680 em Penedo/AL e se casou com o Capitão-mor Antônio de Souza Carvalhedo, ele sendo filho legítimo de Antônio Afonso Carvalhido e Ana Afonso Felgas. Desse matrimônio contraíram 03 filhos. São eles:

4.1 Joana de Paula Chaves, nasceu aproximadamente em 1704 em Penedo/AL e se casou com Luiz Vieira de Sousa I. Desse matrimônio contraíram 04 filhos. São eles:

4.1.1 Capitão Luís Vieira de Sousa II, nasceu aproximadamente em 1723 e se casou com Anna Alves Feitosa, ela sendo filha legítima do Sargento-mor Francisco Ferreira Pedro e Josefa Alves Feitosa. Desse matrimônio contraíram 10 filhos. São eles:

4.1.1.1 Capitão Luiz Vieira de Sousa III, nasceu aproximadamente em 1749 no Ceará e se casou com Leonarda Bezerra do Vale, ela sendo filha legítima José de Araújo Chaves e Josefa Álvares Feitosa. Desse matrimônio contraíram 10 filhos. 

4.1.1.2 Maria Vieira de Sousa, nasceu aproximadamente em 1751 e se casou com o Sargento-mor João Ferreira Chaves, ele sendo filho legítimo do Coronel João Ferreira Chaves I e Ana Gonçalves Vieira. Desse matrimônio contraíram 07 filhos. 

4.1.1.3 Quitéria Vieira de Sousa, nasceu aproximadamente em 1752 e se casou com o Tenente José de Araújo Chaves III, ele sendo filho legítimo do Tenente José de Araújo Chaves II e Leonarda Bezerra do Vale. Desse matrimônio contraíram 06 filhos. 

4.1.1.4 Isabel Vieira de Sousa, nasceu aproximadamente em 1754 e se casou com o Capitão-mor Francisco Xavier de Araújo Chaves, ele sendo filho legítimo do Tenente José de Araújo Chaves II e Leonarda Bezerra do Vale. Desse matrimônio contraíram 01 filho. 

4.1.1.5 Thereza Vieira de Sousa, nasceu aproximadamente em 1755 e se casou com Geraldo Alves Feitosa, ele sendo filho legítimo José Cardoso Varjão e Francisca Marciana Caparosa. Desse matrimônio contraíram 03 filhos. 

4.1.1.6 Francisca Alves Feitosa, nasceu aproximadamente em 1756 e se casou com Francisco Xavier de Araújo Sales, ele sendo filho legítimo do Capitão-mor José de Araújo Costa e Brites de Vasconcelos. Desse matrimônio contraíram 06 filhos. 

4.1.1.7 Joana Alves Feitosa, nasceu aproximadamente em 1758.

4.1.1.8 Cosma, nasceu aproximadamente em 1759.

4.1.1.9 Esméria Vieira de Sousa, nasceu aproximadamente em 1761.

4.1.1.10 Tomé Alves Feitosa, nasceu aproximadamente em 1763.


4.1.2 Ponciana Vieira de Sousa, nasceu aproximadamente em 1724 e se casou com o Capitão Victor de Barros Galvão, ele sendo filho legítimo do Alferes Francisco Bezerra Correia. Desse matrimônio contraíram 12 filhos. São eles:

4.1.2.1 Victor de Barros Rocha, nasceu em 1737 em Sobral/CE.

4.1.2.2 Antônio de Barros Galvão, nasceu em 1738 em Acaraú/CE e se casou com Ana Gonçalves Vieira, ela sendo filha legítima do Coronel João Ferreira Chaves I e Ana Gonçalves Vieira. Desse matrimônio contraíram 06 filhos. São eles:

4.1.2.2.1 Joaquim de Barros Galvão, nasceu aproximadamente em 1767 em Tamboril/CE e se casou com Francisca Maria da Rocha. Desse matrimônio contraíram 11 filhos.

4.1.2.2.2 Eugênia de Barros Galvão, nasceu aproximadamente em 1770 e se casou com Silvestre Rodrigues Veras Filho, ele sendo filho legítimo de Silvestre Rodrigues Veras e Cosma de Araújo Chaves. Desse matrimônio contraíram 07 filhos. 

4.1.2.2.3 Eufrasina Gonçalves de Mello, nasceu aproximadamente em 1771 e se casou com Sebastião Ribeiro Mello, ele sendo filho legítimo de João Ribeiro Melo de Alencar e Maria Coelho Franco. Desse matrimônio contraíram 07 filhos. 

4.1.2.2.4 Úrsula Gonçalves Vieira, nasceu aproximadamente em 1780 e se casou com Alexandre da Silva Mourão II, ele sendo filho legítimo de João Ribeiro Melo de Alencar e Maria Coelho Franco. Desse matrimônio contraíram 16 filhos. 

4.1.2.2.5 Ana Gonçalves Vieira, se casou com José Thomaz Ferreira Coelho.

4.1.2.2.6 Manoel Ferreira Ferro, se casou com Ana Gonçalves Vieira, ela sendo filha legítima Estevão Lopes Galvão e Nepomucena Gonçalves Vieira. Desse matrimônio contraíram 01 filho. 


4.1.2.3 André de Barros Rocha, nasceu aproximadamente em 1739 em Sobral/CE.

4.1.2.4 Antônio de Barros Bezerra, nasceu aproximadamente em 1739 em Sobral/CE.

4.1.2.5 Manoel de Barros Bezerra, nasceu aproximadamente em 1749.

4.1.2.6 Luciano de Barros Galvão, se casou com Eleutéria de Matos Vasconcelos, ela sendo filha legítima do Capitão-mor José de Araújo Chaves I e Luíza de Matos de Vasconcelos II. Desse matrimônio contraíram 13 filhos. São eles:

4.1.2.6.1 Capitão-mor Antônio Martins Chaves, nasceu aproximadamente em 1741 em Tamboril/CE e se casou com Maria Madalena de Vasconcelos, ela sendo filha legítima do Tenente José de Araújo Chaves II e Leonarda Bezerra do Valle. Desse matrimônio contraíram 01 filha.

4.1.2.6.2 Capitão Francisco de Barros Galvão, nasceu aproximadamente em 1742 em Ipueiras/CE e se casou com Maria Saraiva da Purificação, ela sendo filha legítima de João de Araújo Chaves e Nazária Ferreira de Souza. Desse matrimônio contraíram 09 filhos.

4.1.2.6.3 Antônio Martins Chaves, nasceu aproximadamente em 1745 e se casou com Luzia Gonçalves Vieira, ela sendo filha do Coronel João Ferreira Chaves I e Ana Gonçalves Vieira. Desse matrimônio contraíram 01 filha.

4.1.2.6.4 Belchior de Barros Galvão, nasceu aproximadamente em 1760 e se casou com Luíza de Matos de Vasconcelos, ela sendo filha de João de Araújo Chaves e Nazária Ferreira de Souza. Desse matrimônio contraíram 12 filhos.

4.1.2.6.5 Eleutéria de Matos de Vasconcelos, nasceu aproximadamente em 1760 em Tauá/CE e se casou com José de Araújo Chaves, ele sendo filho de João de Araújo Chaves e Nazária Ferreira de Souza. Desse matrimônio contraíram 19 filhos.

4.1.2.6.6 Manuel Martins Chaves, nasceu aproximadamente em 1761.

4.1.2.6.7 João Martins Chaves, nasceu aproximadamente em 1762.

4.1.2.6.8 Maria de Barros Galvão, nasceu aproximadamente em 1763 em Sobral/CE e se casou com Manoel Martins Chaves, ele sendo filho de João de Araújo Chaves e Nazária Ferreira de Souza. Desse matrimônio contraíram 10 filhos.

4.1.2.6.9 Francisca Martins Chaves, se casou com Estevão José de Souza Palhano, ele sendo filho de Estevão José da Rosa Palhano e Josepha Maria de Jesus. Desse matrimônio contraíram 03 filhos.

4.1.2.6.10 José de Araújo Chaves, se casou com Josefa Álvares Feitosa, ela sendo filha do Tenente José de Araújo Chaves II e Leonarda Bezerra do Valle. Desse matrimônio contraíram 10 filhos.

4.1.2.6.11 Ana Correia Barbosa, se casou com Manoel Ferreira Sampaio. Desse matrimônio contraíram 03 filhos.

4.1.2.6.12 Anna Barbosa Martins

4.1.2.6.13 Josefa de Barros Galvão, se casou com João de Araújo Chaves Junior, ele sendo filho de de João de Araújo Chaves e Nazária Ferreira de Souza. Desse matrimônio contraíram 12 filhos.


4.1.2.7 Ingrácia de Barros Rocha

4.1.2.8 Janaína de Barros Bezerra

4.1.2.9  Marianna de Barros Rocha

4.1.2.10 Miguel José de Barros Rocha

4.1.2.11 Nazária de Barros Rocha

4.1.2.12 Ponciana de Barros


4.1.3 Ana Gonçalves Vieira, se casou com o Coronel João Ferreira Chaves I. Desse matrimônio contraíram 11 filhos. Os descendentes desse matrimônio herdaram os sobrenomes Gonçalves Vieira, Ferreira Chaves, Alves Bezerra, Sousa Carvalhedo, Ferreira de Souza e Saraiva da Purificação.

4.1.4 Maria Álvares Vieira, se casou com o Capitão-mor Pedro de Sousa Rego. Desse matrimônio contraíram 05 filhos. Os descendentes desse matrimônio herdaram os sobrenomes Morais Rego e Sousa Rego.



Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

Araújo Chaves & Feitosas. Disponível em: >(Estórias&História: ARAÚJOS CHAVES & FEITOSAS COLONIZADORES DO CENTRO-OESTE DO CEARÁ HISTÓRIA E GENEALOGIA, DE F. ARAÚJO FARIAS (estoriasehistoria-heitor.blogspot.com))<. Acesso em 03 de fevereiro de 2024.

A origem dos Araújo Chaves. Disponível em: >(A origem dos Araujo Chaves: umas das famílias colonizadoras do Ceará | by Gabriel Ferreira | Medium)<. Acesso em 07 de fevereiro de 2024.

Manuel Martins Chaves. Disponível em: >(Manuel Martins Chaves (1620–Falecido) • Pessoa • Árvore familiar (familysearch.org))<. Acesso em 14 de março de 2024.

Maria da Cruz Portocarreiro. Disponível em: >(Maria da Cruz Portocarreiro (1630–1690) • Pessoa • Árvore familiar (familysearch.org))<. Acesso em 14 de março de 2024.

Capitão-mor Antônio de Souza Carvalhedo. Disponível em: >(Capitão-Mor Antônio de Souza Carvalhedo (1679–Falecido) • Pessoa • Árvore familiar (familysearch.org))<. Acesso em 14 de março de 2024.

Nazária Ferreira Chaves. Disponível em: >(Nazária Ferreira Chaves (1680–Falecida) • Pessoa • Árvore familiar (familysearch.org))<. Acesso em 27 de setembro de 2024.

Joana de Paula Chaves. Disponível em: >(Joana de Paula Chaves (1704–1734) • Pessoa • Árvore familiar (familysearch.org))<. Acesso em 27 de setembro de 2024.

Ponciana Vieira de Sousa. Disponível em: >(Ponciana Vieira de Sousa (1724–1765) • Pessoa • Árvore familiar (familysearch.org))<. Acesso em 27 de setembro de 2024.

Capitão-mor Victor de Barros Galvão. Disponível em: >(Capitão Victor de Barros Galvão (1710–1762) • Pessoa • Árvore familiar (familysearch.org))<. Acesso em 27 de setembro de 2024.