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sexta-feira, 27 de junho de 2025

Origem do sobrenome Fiúza e algumas genealogias na região Nordeste do Brasil

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A família Fiuzas é uma linhagem de origem europeia que se estabeleceu no Brasil durante o século XVIII. Em 1732, um de seus integrantes, Francisco Fiuzas, partiu para o Brasil, onde fundou uma propriedade rural na cidade de São Paulo. Esse empreendimento prosperou, e a família Fiuzas se tornou uma das mais ricas e influentes do estado. Até hoje, seus membros continuam a residir no Brasil.

Conforme estudos realizados pelo falecido Sr. Antônio de Castro, um pernambucano que morava no Rio de Janeiro, todos os Fiúzas existentes no Brasil formam uma única família e descendem de um dos três irmãos: Ricardo, Felipe e Jacinto. Esses irmãos eram de origem portuguesa, mas nasceram na Holanda e mudaram-se para o Brasil com a frota de Maurício deNassau, em 1637, decidindo permanecer no país após a retirada dos invasores holandeses em 1654.

Felipe se estabeleceu no Ceará, e todos os Fiúzas cearenses, incluindo dona Madalena Fiúza Arrais, são seus descendentes. Ricardo ficou em Recife, onde criou uma confecção de tecidos; seus descendentes, em parte, seguiram na indústria têxtil. Alguns desses descendentes migraram para o sudeste, em Rio de Janeiro e São Paulo, onde adquiriram um pequeno engenho de açúcar.

Um quarto irmão, Daniel da Costa Fiúza, foi para as ilhas caribenhas de Barbados, onde se tornou o maior produtor de açúcar do mundo, dominando o mercado açucareiro global após vencer a concorrência dos exportadores brasileiros.

Um filho de Jacinto, também chamado Jacinto, mudou-se para Minas Gerais, fixando residência em Rica, embora suas atividades não sejam conhecidas. Seu filho, Jacinto Fiúza de Almeida, foi o responsável pela fundação do povoado de Pitangui, antes da criação da Vila, e iniciou o contrabando em larga escala de diamantes dos rios Indaiá e Abaeté. O historiador Augusto de Lima Júnior afirmou que a quantidade desses diamantes enriqueceu as principais potências marítimas do mundo e possibilitou à Inglaterra realizar sua Revolução Industrial, difundindo o industrialismo globalmente, que por sua vez gerou a Civilização moderna. Portanto, a civilização contemporânea seria, indiretamente, um resultado da riqueza proveniente dos rios Indaiá e Abaeté.

Um parente de Jacinto Fiúza, Nicolau Gonçalves Fiúza da Costa, foi o primeiro a descobrir diamantes em Morrinhos, na Tijuca (hoje conhecida como Diamantina), em 1713, mas acabou sendo assassinado por bandidos na área da atual Dores do Indaiá, possivelmente em 1722.

Os Fiúzas da região sul, que vivem no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, são em sua maioria descendentes dos Fiúzas que habitam a região de Santos.

O progenitor dos quatro irmãos, conhecido como “O Holandês”, era o judeu Ebenezer Fiúza da Costa, com raízes portuguesas. Na verdade, ele pertencia à família Costa Fiúza e possivelmente era tio ou irmão do renomado filósofo Uriel da Costa Fiúza, o mentor de Spinoza e pioneiro dos ideais modernos de liberdade, igualdade, fraternidade, justiça social e tolerância religiosa. Ebenezer Fiúza da Costa fugiu de Portugal devido à Inquisição Católica, e seus antepassados já haviam escapado da Espanha.

Os Fiúzas que vieram da Espanha eram originários da Itália, onde possuíam várias casas de penhor chamadas “Casas Fiúzas”, que eram consideradas confiáveis (do latim fidúcia). Influenciados pela fama do nome e das casas, que eram bastante reconhecidas, mudaram seu antigo nome Sírio Lahabim para Fiúza, que era mais fácil de pronunciar e lembrar.

Os Fiúzas de origem italiana tinham suas raízes na ilha grega de Naxos, onde ainda assinavam como Lahabim e atuavam como armadores de navios.

Esses Lahabim vieram de Jerusalém, após a cidade ter sido capturada e queimada pelo príncipe romano Tito. Em Jerusalém, eles eram conhecidos como Sírios e haviam se convertido ao Judaísmo. A origem mais remota desse grupo é na Galileia, ao sul da Síria e ao norte da Palestina. O clã dos Lahabim ainda existe atualmente, exercendo o comércio de camelos. Este grupo foi visitado em 1987 pelo Dr. Antônio Fiúza de Castro, que, no entanto, enfrentou dificuldades linguísticas e não conseguiu se comunicar adequadamente com eles.

Ele realizou uma extensa pesquisa genealógica sobre a família Fiúza em todo o Brasil, bem como nos Estados Unidos, Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Itália, Norte da África, Holanda, Alemanha, Polônia, Ilhas Gregas, Palestina, Líbano e Síria.


Com a intenção de ampliar as pesquisas sobre a disseminação de progenitores com sobrenome Fiúza na região Nordeste do Brasil, seguem mais alguns dados relevantes:

Bahia: João Muniz Fiúza, nascido em aproximadamente em 1830 e se casou com Joana Alberta de Menezes, ela sendo filha de José Pereira de Oliveira Costa e Maria do Nascimento de Telles Meneses. Desse matrimônio tiveram 16 filhos.

Sergipe: Tereza de Jesus Fiúza, nascida aproximadamente em 1725 e se casou com Domingos Barbosa Moreira, ela sendo filho de Francisco José Barbosa Fruão e Ana Maria de Jesus Benevides. Desse matrimônio tiveram 01 filho.

Alagoas: Domingos de Brito Fiúza, nascido aproximadamente em 1690 e se casou com Maria Barbosa. Desse matrimônio tiveram 02 filhos.

Pernambuco: Leandra Maria da Conceição Fiúza, nascida aproximadamente em 1867 e se casou com Francisco de Paula Fiúza. Desse matrimônio tiveram 01 filho.

Paraíba: Augusto Joaquim Fiúzanascido aproximadamente em 1879 e se casou com Anízia Bezerra Machado, ela sendo filha de José Ferreira Machado e Cândida Bezerra. Desse matrimônio tiveram 02 filhos.

Rio Grande do Norte: José Caminha Fiúza Lima, nascido em 1891 em Santa Cruz/RN e  se casou com Maria Marieta de Souza Bezerra de Menezes, ela sendo filha de José Pedro Bezerra e Ana Leocádia de Souza. Desse matrimônio tiveram 03 filhos.

Ceará: Zulmira Fiúza, nascida em 1856 em Icó/CE e se casou com Álvaro Leal de Miranda, ele sendo filho de Antônio Henriques de Miranda e Francisca Leal. Desse matrimônio tiveram 01 filho.

Piauí: Raimundo Nonato Magalhães Fiúza, se casou com Helena de Amorim Fiúza.Desse matrimônio tiveram 02 filhos.



Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

A origem da família Fiúza. Disponível em: >(A origem da família Fiúza (Post de Assis Viana Silva - Facebook))<. Acesso em 19 de agosto de 2024.

Sobrenome Fiúza: origem e significadoDisponível em: >(https://pt.geneanet.org/nomes-de-familia/FIUZA)<. Acesso em 21 de agosto de 2024.

Origem do sobrenome judeu FIÚZADisponível em: >(https://blogadrifiuza.wordpress.com/2011/03/08/origem-sobrenome-fiuza/)<. Acesso em 22 de agosto de 2024.

Etelvina Angélica dos SantosDisponível em: >(https://retratosdefamiliabh.blogspot.com/2012/12/etelvina-angelica-dos-santos-etelvina.html)<. Acesso em 22 de agosto de 2024.

Qual a história e origem do sobrenome Fiúza? Disponível em: >(https://nomessobrenomes.com/qual-a-historia-e-origem-do-sobrenome-e-familia-fiuza)<. Acesso em 24 de agosto de 2024.

O ouro das Gerais e a civilização das capitaniasDisponível em: >(O ouro das Gerais e a civilização das capitanias (João Dornas Filho))<. Acesso em 29 de agosto de 2024.

Domingos de Brito FiúzaDisponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/GHBN-9YK)<. Acesso em 25 de agosto de 2024.

Maria José de Brito FiúzaDisponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/GHBN-L29)<. Acesso em 25 de agosto de 2024.

João Muniz FiúzaDisponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/L2L6-1W8)<. Acesso em 25 de agosto de 2024.

Tereza de Jesus FiúzaDisponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/L5KS-QJV)<. Acesso em 28 de agosto de 2024.

Leandra Maria da Conceição FiúzaDisponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/K873-VXV)<. Acesso em 28 de agosto de 2024.

Augusto Joaquim Fiúza. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/G23M-3KG)<. Acesso em 28 de agosto de 2024.

José Caminha Fiúza LimaDisponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/M242-Q47)<. Acesso em 29 de agosto de 2024.

Zulmira FiúzaDisponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/G7JQ-837)<. Acesso em 29 de agosto de 2024.

Raimundo Nonato Magalhães FiúzaDisponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/GG5L-19X)<. Acesso em 29 de agosto de 2024.

terça-feira, 11 de março de 2025

Gerações e sua genealogia

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A pesquisa genealógica é uma aventura cativante que nos liga ao nosso passado, permitindo que compreendamos nossas origens e a forma como nossas histórias familiares se conectam ao longo do tempo. Na região Nordeste do Brasil, o interesse crescente por investigar ascendências tem levado muitas pessoas a descobrir suas raízes, elaborar árvores genealógicas e manter viva a memória para gerações futuras. Se você está começando essa jornada, este artigo oferecerá importantes orientações para sua pesquisa.


Qual a sua geração?

Baby Boomers

A geração conhecida como Baby Boomers surgiu logo após o término da Segunda Guerra Mundial, quando os soldados retornaram para suas casas e tiveram filhos simultaneamente. Por isso, o termo "baby boom" é utilizado. Atualmente, esses indivíduos têm mais de 50 anos; muitos já estão aposentados, enquanto outros ainda estão ativos no mercado de trabalho, priorizando a segurança e a estabilidade em suas ocupações, dando mais valor à experiência do que à inovação.

Aqueles que ocupam cargos de liderança frequentemente enfrentam diferenças significativas em relação às gerações mais novas, especialmente no que diz respeito a seus princípios. Isso resulta em uma notável divergência de comportamento e valores, que é considerada com atenção nas áreas de gestão de talentos e desenvolvimento estratégico nas empresas, as quais buscam lidar de maneira construtiva com os conflitos e transformar as discrepâncias em oportunidades de atuação.

Esta geração é frequentemente associada à ideia de “workaholic”, ou muitos deles enfrentam as consequências disso. Os Baby Boomers provocaram transformações sociais importantes, como o movimento hippie, o feminismo e a luta pelos direitos civis. Eles tendem a ser otimistas e autossuficientes.

Especialistas de mercado afirmam que essa geração é pouco afetada pela marca no ato da compra, não se deixa facilmente influenciar por outras pessoas e é mais resoluta e madura em suas escolhas.


Geração X

São os descendentes da geração Baby Boomer. Eles já iniciam utilizando as tecnologias desenvolvidas por seus predecessores. Esta geração abrange aqueles que vieram ao mundo entre o começo da década de 1960 e o início dos anos 80.

Esse coletivo é classificado como jovem, mas não possui uma identidade claramente definida. Este grupo enfrentou um mal desconhecido e um futuro que parecia ameaçador.

O fato é que a geração X amadureceu, teve seus ideais, esqueceu os desafios que enfrentaram e se lançou no mercado de trabalho. Essa geração presenciou o surgimento do computador pessoal, da internet, do celular, da impressora, do e-mail, entre outros.

Grande parte dessa geração alcançou a vida adulta repleta de sonhos, apenas para perceber que muitos deles não se concretizariam, uma vez que o caminho é extenso e os custos são altos. Nesse meio tempo, testemunharam seus filhos se desenvolverem em um mundo distinto daquele que conheceram na juventude.


Gerações Y

Entender aqueles que vieram ao mundo na década de 80 e no final dos anos 90 é compreender a geração da liberdade e inovação. Este grupo se desenvolveu em um período caracterizado por avanços tecnológicos e crescimento econômico. Os membros da geração Y cresceram com privilégios que muitos de seus pais não tiveram, como acesso à TV a cabo, consoles de videogame, computadores e muito mais.

A geração Y foi criada em um ambiente repleto de recursos que seus pais desejavam proporcionar, buscando dar uma qualidade de vida superior à que tiveram. Enquanto a geração X foi testemunha do surgimento da tecnologia, foi a geração Y que vivenciou sua evolução desde a infância.

Os jovens dessa geração têm o costume de realizar múltiplas tarefas simultaneamente, conseguindo trabalhar em vários projetos, responder e-mails, acompanhar notícias online, interagir com colegas e amigos, ouvir música e utilizar redes sociais ao mesmo tempo.

Os jovens da geração Y estão habituados a alcançar suas metas e não aceitam se contentar com trabalhos de baixo escalão no início de suas carreiras, buscando salários altos desde cedo. É comum que esses jovens mudem de emprego frequentemente em busca de novas oportunidades que ofereçam maiores desafios e possibilidade de crescimento.

Esta é a primeira geração verdadeiramente conectada globalmente, que cresceu imersa na tecnologia e a utiliza desde bem cedo.

Graças à tecnologia e aos dispositivos móveis, a comunicação entre eles se tornou mais eficaz do que em qualquer outra geração anterior, permitindo compartilhar experiências, trocar ideias, comparar, oferecer conselhos, criar e disseminar conteúdos, que são a base das redes sociais.


Geração Z

Inclui aqueles que nasceram entre os anos de 1990 e 2010 e está intimamente relacionada à rápida evolução da internet e dos dispositivos tecnológicos.

Os indivíduos da Geração Z são frequentemente referidos como "nativos digitais", pois desde a infância estão habituados com a internet e todas as suas opções, envolvendo-se no compartilhamento contínuo de arquivos, no uso de smartphones e tablets, e, acima de tudo, permanecendo sempre conectados e informados sobre eventos em tempo real.

Membros dessa geração nunca conheceram um mundo sem a presença de computadores. Com acesso vasto à informação, eles se encontram em uma posição de vantagem em relação às gerações anteriores, focando em se adaptar às novas realidades.

A Geração Z tende a ser um pouco cética em relação ao sucesso profissional e à educação; muitos deles não acreditam mais em dedicar-se a uma única carreira por toda a vida ou em passar a trajetória profissional inteira em uma só empresa.


Geração Alpha

Geração Alpha? Não está familiarizado? Pois bem, eles vieram ao mundo após 2010 e já atraíram atenção suficiente para serem tema de um documentário. A principal distinção entre essa nova geração e a Geração Z (nascidos nos anos 90) é que eles têm contato com a tecnologia desde os primeiros momentos de vida – quem nunca viu um pequeno que mal consegue andar usar um smartphone com tanta facilidade? Eles parecem mostrar um nível de inteligência superior ao nosso.

A Geração Alpha está vivendo em uma época que valoriza a diversidade e a autenticidade. Não é necessário encaixar-se em um único papel, cada um apresenta suas próprias “sub identidades”. Para as crianças, essa realidade é completamente normal; somos nós que nos sentimos desconcertados e muitas vezes não sabemos como lidar com tantas transformações.

Com tudo isso em mente, podemos afirmar que, independentemente da geração a que uma profissional pertença, o principal objetivo de uma empresa é gerar lucro. Para alcançar isso, não existe uma fórmula mágica, mas há um requisito essencial para os colaboradores, que é a habilidade de trabalhar em conjunto. Em qualquer organização que abranja diversos setores, nenhum profissional possui todas as habilidades.

O desenvolvimento profissional individual sempre depende do aprendizado, que, por sua vez, é fruto da troca de experiências. Essa interação só acontece entre pessoas e, frequentemente, as idades não coincidem. Todas as gerações têm algo a compartilhar umas com as outras.


A relevância da genealogia para as famílias nordestinas

O Nordeste do Brasil apresenta uma rica tapeçaria cultural e histórica, influenciada por tradições indígenas, africanas e europeias. Muitos descendentes de imigrantes de Portugal, Espanha, Itália e Países Baixos enfrentam dificuldades ao procurar documentos antigos, principalmente aqueles relacionados à migração de seus antepassados.

Conservar a história familiar vai além da simples listagem de nomes e datas. Essa prática é um modo de manter vivas as narrativas que ajudam a criar nossa identidade. Aprofundar-se nas vidas de avós, bisavós e tataravós pode oferecer uma nova visão sobre a própria trajetória de vida.


Como montar sua árvore genealógica passo a passo

Caso deseje começar ou melhorar sua pesquisa genealógica, siga este guia:

1. Coleta de informações com os parentes

Antes de procurar documentos antigos, converse com parentes mais velhos. Pergunte sobre nomes, datas e eventos importantes da família. Registre essas informações e organize-as em ordem cronológica.

2. Classifique documentos e fotos antigas

Separe e digitalize documentos como certidões de nascimento, casamento e óbito, além de fotos e cartas antigas. Use pastas, tanto físicas como digitais, para manter tudo organizado e acessível.

3. Utilize ferramentas de pesquisa genealógica

Plataformas como FamilySearch, Ancestry e MyHeritage são fundamentais para localizar registros antigos e combinar informações. Por exemplo, o FamilySearch possui amplos acervos digitalizados de registros civis e religiosos do Brasil.

4. Pesquise em igrejas e cartórios

Na região Nordeste, muitos documentos antigos estão guardados em igrejas católicas. Certidões de batismo e casamento podem ser valiosas fontes de informação.

5. Participe de grupos e comunidades online

Se você encontrar obstáculos ao buscar registros antigos, ingressar em grupos de genealogia no Facebook e em fóruns especializados pode ser muito útil. Vários genealogistas oferecem dicas e conselhos sobre como acessar documentos difíceis.


Sugestões para superar desafios na pesquisa genealógica

1. Localizar registros de imigrantes

Se seus antepassados vieram de outros países, verifique bancos de dados internacionais, como a Ellis Island Foundation, que lista os passageiros chegados aos EUA entre os séculos XIX e XX. Outra alternativa é consultar arquivos de consulados e embaixadas.

2. Interpretar documentos antigos

Muitos registros antigos estão em línguas estrangeiras ou escritos de forma difícil. Ferramentas como o Google Lens podem ser úteis para compreender melhor as imagens.

3. Organizando os dados

Para não se desviar na pesquisa, utilize planilhas ou aplicativos específicos como Gramps ou Evernote, que possibilitam catalogar e fazer anotações de informações.


Construindo um legado familiar: maneiras de registrar e divulgar sua história

Após coletar dados sobre sua genealogia, é fundamental divulgar esse legado com a família. Aqui estão algumas sugestões:

- Elaborar um livro de recordações contendo fotografias e narrações.

- Criar um site familiar para disponibilizar a árvore genealógica.

- Produzir documentários em vídeo com entrevistas de familiares.

A pesquisa sobre genealogia é uma jornada enriquecedora que ajuda a preservar narrativas e a estabelecer vínculos entre gerações. No Nordeste do Brasil, onde muitas famílias têm histórias variadas e ricas, descobrir suas raízes pode ser uma experiência transformadora.



Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

Gerações X, Y, Z e Alfa. Disponível em: >(https://beieducacao.com.br/2021/03/09/geracoes-x-y-z-e-alfa-como-cada-uma-se-comporta-e-aprende/)<. Acesso em 02 de novembro de 2024.

As gerações e suas características. Disponível em: >(https://www.segmentopesquisas.com.br/blog/2019/5/24/as-geracoes-e-suas-caracteristicas)<. Acesso em 03 de novembro de 2024.

As gerações e a sua genealogia. Disponível em: >(https://blog.myheritage.com.br/genealogia/as-geracoes-e-a-sua-genealogia/)<. Acesso em 06 de novembro de 2024.

As gerações. Disponível em: >(As gerações)<. Acesso em 06 de novembro de 2024.

Gerações e genealogia. Disponível em: >(https://www.geracoesgenealogia.pt/)<. Acesso em 28 de fevereiro de 2025.

Tabela de grau de parentesco. Disponível em: >(Tabela de grau de parentesco (GuardaChuva Educação))<. Acesso em 28 de fevereiro de 2025.