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sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Origem do sobrenome Da Hora em países estrangeiros

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O sobrenome 'da Hora' tem origem em Portugal, onde 'da' funciona como uma preposição similar a 'de' e 'Hora' se traduz como 'hora' ou 'tempo'. Pensa-se que esse nome possa ter surgido em lembrança a alguém famoso por ser pontual. Outra possibilidade é que tenha sido dado a pessoas que desempenhavam papéis como cronometristas ou vigias.

No território português, o sobrenome 'da Hora' é relativamente raro se comparado a outros sobrenomes. Ele é encontrado principalmente em regiões específicas do país, sobretudo no Norte. Embora não seja tão comum quanto muitos outros sobrenomes portugueses, 'da Hora' detém um significado histórico importante para aqueles que o carregam.

Já no Brasil, o sobrenome 'da Hora' é bastante mais comum, com um total significativo de 24.969 registros. É provável que esse sobrenome tenha sido trazido para o Brasil durante a época da colonização portuguesa, integrando-se no rico panorama cultural e étnico brasileiro.

Na Espanha, o sobrenome 'da Hora' é bastante incomum, com apenas 23 registros. Existe a possibilidade de que esse sobrenome também tenha origens espanholas, considerando os vínculos históricos entre os dois países. Indivíduos com o sobrenome 'da Hora' na Espanha podem ter ancestrais que migraram de Portugal ou vice-versa.

Nos Estados Unidos, a presença do sobrenome 'da Hora' é ainda mais escassa, com apenas 06 registros. É bastante provável que aqueles que carregam esse sobrenome nos EUA sejam descendentes de imigrantes de Portugal ou da Espanha que trouxeram o nome ao se estabelecerem na nova terra.

Na África do Sul, o sobrenome 'da Hora' possui apenas 03 registros. É possível que tenha sido introduzido no país por colonizadores portugueses ou espanhóis durante a época colonial. Os indivíduos que possuem o sobrenome 'da Hora' na África do Sul podem ter laços com suas origens portuguesas ou espanholas.

Em países como Afeganistão, Canadá, Chile, França, Inglaterra, Itália, Holanda, Peru, Portugal e Paraguai, o sobrenome 'da Hora' é ainda mais raro, com uma única ocorrência em cada um desses locais. Apesar de sua raridade, esse sobrenome pode ter um significado especial para aqueles que o carregam, ligando-os às suas heranças portuguesas ou espanholas.

Em resumo, o sobrenome 'da Hora' possui origem portuguesa e se espalhou por vários países, sendo mais prevalente no Brasil. Em Portugal, Espanha, Estados Unidos, África do Sul e outras nações, aqueles que têm o sobrenome 'da Hora' mantêm uma conexão com sua herança portuguesa ou espanhola, refletindo a rica diversidade histórica e a troca cultural entre esses países.

 

Como identificar o sobrenome Da Hora na sua árvore genealógica

Se o sobrenome Da Hora faz parte da sua história familiar, você pode rastrear seus antepassados ​​com diversas estratégias:

1. Plataformas de genealogia: Use ferramentas como FamilySearchAncestry ou MyHeritage para pesquisar registros de nascimento, casamento e óbito relacionados ao sobrenome Da Hora. Filtros por região podem ajudar você a encontrar informações específicas sobre o Nordeste do Brasil.

2. Arquivos históricos locais: Nas cidades do Nordeste, muitas igrejas e cartórios possuem registros históricos que podem conter informações valiosas sobre seus antepassados.

3. Participe de comunidades on-line: participe de grupos de genealogia no Facebook ou siga perfis no Instagram que compartilham dicas de pesquisa genealógica. Estas comunidades podem fornecer apoio, partilhar informações e até conectar parentes distantes.

4. Procurando sobrenomes comuns na área: Em pesquisas genealógicas, é importante lembrar que o sobrenome Da Hora pode sofrer alterações ortográficas ou combinar com outros sobrenomes ao longo do tempo.



Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

De onde vem o sobrenome Da Hora e a origem. Disponível em: >(De onde vem o sobrenome Da Hora e a origem)<. Acesso em 12 de julho de 2024.

Sobrenome Da Hora. Disponível em: >(Sobrenome Da Hora))<. Acesso em 18 de julho de 2024.

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Origem do sobrenome Arcoverde no Brasil

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O termo "Arcoverde" deriva de raízes indígenas, significando "árvore verde", em alusão à flora da área onde se encontra a cidade de Arcoverde, no estado de Pernambuco, Brasil.

Um dos indivíduos mais notáveis do sul do litoral potiguar foi André de Albuquerque Maranhão Arcoverde, conhecido por seus atos de violência na antiga Província. O nome André era comum entre seus familiares, incluindo seu avô, tio, primos e até mesmo seu filho, especialmente na transição do século XVIII para o XIX. Isso pode ser relacionado ao padre André de Soveral, uma figura relevante no massacre de Cunhau, que ocorreu no século XVII.

O sobrenome Arcoverde foi transmitido pela tetravó de André, uma índia tabajara que, ao se unir a Jerônimo de Albuquerque, passou a ser conhecida como Maria do Espírito Santo Arcoverde. A escolha desse sobrenome da família foi influenciada pelas revoltas nativistas e pelo crescente nacionalismo, que promovia sentimento de orgulho nacional. Ele morava em uma propriedade particular, onde fazia suas próprias leis. André poderia ter se tornado o vingador de seu tio homônimo, que foi considerado mártir em 1817. Em suas forças particulares, havia o negro Simplício, apelidado de "Cobra Verde", que estava sempre armado com uma arma chamada "Meio Berro". Cascudo afirmava que essa arma "havia matado uma novilha antes de terminar o berro que começara". Essa famosa espingarda do Estado, que passou por várias gerações, acabou no Instituto Histórico. Com seu cano serrado, muitos acreditavam que isso contribuía para sua precisão e poder letal.

É intrigante como uma arma desse tipo, uma carabina Minié, poderia já estar em uso durante o Cunhau na primeira metade do século XIX, visto que esse modelo de armamento foi desenvolvido com nova tecnologia balística em 1847, oferecendo um carregamento mais rápido. Ela chegou ao Brasil em 1857 e teve uso significativo na Guerra do Paraguai. O cano serrado tornava o uso mais prático para o atirador.

Olavo de Medeiros destacou o desejo de Arcoverde por modernizar sua produção de açúcar, adquirindo um engenho avançado. Isso o colocava à frente de seu tempo nesse aspecto. Por essa razão, ele tinha um grande interesse em terras férteis na área e almejava apoderar-se das propriedades de seus irmãos solteiros, José Inácio e Maria Cunhau, que não tinham filhos diretos. Ignorando as histórias em torno de sua figura, ele parecia ter um bom senso em seus investimentos.

No entanto, existem textos que afirmam que a linhagem Arcoverde tem suas origens na localidade de Arcoverde, situada no estado de Pernambuco, na parte nordeste do Brasil. Essa família é uma das mais antigas do Brasil, com raízes que remontam ao século XVI. A dinastia é reconhecida por sua contribuição à história brasileira, particularmente durante a época colonial. A família Arcoverde se destaca como uma das mais prósperas e influentes do Brasil. Ela possui significativas riquezas em vários segmentos da economia nacional, abrangendo as áreas financeira, imobiliária, agrícola e de mineração.

 

André de Albuquerque Maranhão Arcoverde

Coronel, originário de Canguaretama-RN, nasceu em 4 de maio de 1775 e morreu em 26 de abril de 1817. Um grande proprietário da usina Cunhau, investiu todo seu prestígio como um homem rico e influente na instauração do regime republicano. Quando a Revolução de 1817 irrompeu no Recife, um movimento com a República como um de seus principais objetivos, André de Albuquerque recebeu aconselhamento de José Inácio Borges, José da Capitania do Rio Grande do Norte. Inicialmente, ele cedeu; mas logo alterou sua posição, devido a suas afinidades com o movimento. O governador tentou, em vão, convencê-lo a desistir de seu ideal republicano, após uma longa conferência ocorrida no Engenho Belém, localizado próximo à cidade de Nísia Floresta.

Em 25 de março de 1817, ao retornar a Natal, o governador é cercado e preso por André e seu primo e cunhado do mesmo nome, à frente de 400 homens. A Revolução tem sucesso três dias depois, quando entram em Natal sem enfrentar resistência. No dia seguinte, uma junta provisória de governo é formada por coronel André de Albuquerque e pelo padre Feliciano José Dorneles, coronel Joaquim José do Rego Barros e outras figuras militares. Os holandeses afirmam unanimemente que André de Albuquerque foi responsável por sua própria queda, pois não colocou em prática nenhuma das ideias revolucionárias que defendia, isolando-se assim no poder. Ocorrem defecções em suas fileiras.

O CapitãoAntônio Germano, que fazia parte da junta, começa a promover a contrarrevolução nos quartéis. Em 25 de abril de 1817, um mês após o triunfo da revolução, o palácio é invadido, resultando na prisão de André de Albuquerque. Ele tenta se lançar pela janela do palácio, mas um militar o impede, e um oficial o fere com uma espada no abdômen por baixo da mesa; caído e com vísceras expostas, ele morre no dia seguinte, sem assistência médica. Seu corpo é amarrado a um tronco e levado para a cidade, sendo exposto à indignação pública. Nas ruas, a multidão grita vivas a D. João VI.

O capitão Antônio José Leite reivindica a responsabilidade pela morte do coronel, recebe uma condecoração e, mais tarde, a família Maranhão busca vingança. No Dicionário Biográfico de Pernambuco Célebres, de Francisco Augusto Pereira da Costa, há uma menção a uma versão que indica que ele teria nascido em Ericeira, Portugal, em 1621.

Reconhecido como general de cavalaria e herói, atuou no Brasil e depois na Europa. Seu avô materno também se chamava André de Albuquerque, era fidalgo da casa real, alcaide da vila de Igarassu, Pernambuco, e governador da Paraíba. Ele faleceu em Natal, em 26 de abril de 1817.



Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

O brigadeiro Arcoverde: o homem e a lenda. Disponível em: >(O brigadeiro Arcoverde: o homem e a lenda (Tribuna do Norte))<. Acesso em 28 de outubro de 2024.

A trajetória da família indígena Arcoverde. Disponível em: >(A trajetória da família indígena Arcoverde (Jean Paul Gouveia Meira))<. Acesso em 28 de outubro de 2024.

Qual a história e origem do sobrenome e família "Arcoverde"? Disponível em: >(Qual a história e origem do sobrenome e família "Arcoverde"? (Nomes e Sobrenome))<. Acesso em 01 de novembro de 2024.

terça-feira, 24 de junho de 2025

Livro Maria Acauã completa 5 anos: relembrando o impacto de uma história familiar inesquecível

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No decorrer de sérios estudos genealógicos envolvendo várias proles familiares de uma mesma raiz, nos deparamos com muita história contada de pai para filhos e de avós para netos. Uma delas é sobre Maria Acauã e José Capuxú, os patriarcas do maior clã da Serra da Ibiapaba ao Curtume, a família Capuxú, que são aqueles progenitores com sobrenome Chaves e Carvalho.

Durante a empreitada genealógica com entrevistas a parentes, um dos autores da monta literária de nome Edson Carlos Alves notou a existência de pelo menos 07 teses sobre Maria Acauã, contadas pelos parentes: Apolônio José de Carvalho, Laurentina Gonçalves de Freitas, Luiz Gonçalves Neto, assim como rumores sobre o tema.

Em conversa com seu primo e autor da obra literária também, de nome Eugênio Pacelly Alves, preferiram iniciar pela tese 01, que Maria Madalena Chaves, sendo filho do Capitão-mor José de Araújo Chaves e da Luzia de Matos de Vasconcelos, se apaixonara pelo escravo de seus pais, o jovem Pedro José de Carvalho.

Naquela época onde reinava o coronelismo existia culturas que eram bastante praticadas e que atualmente não se pratica mais, como por exemplo:

Um(a) filho(a) não obedecia a escolha matrimonial dos pais e fugia para casar com outra pessoa que não era do agrado político, militar e social dos pais, este filho(a) era deserdado(a) de toda herança.

Assim, não foi diferente com Maria Acauã, pois seus pais tinham outros planos matrimoniais para ela, mesmo sendo uma jovem com 14 anos apenas. Maria Acauã fugiu com José Capuxú de Pernambuco e fixaram residência no Engenho dos Capuxús, atual distrito de Nova Fátima, pertencente ao município de Ipueiras/CE.

Logo, no inventário de Maria Madalena Chaves, a Maria Acauã, consta ela ser proprietária de muitas terras entre Croatá/CE e Ipaporanga/CE. Sendo assim, sabemos que eles existiram e uma grande descendência se originou nestas redondezas, tendo como fonte de pesquisa os registros de batismos, matrimônios e óbitos encontrados no FamilySearch que respaldam este estudo genealógico.

Já com relação a Maria Acauã ser filha do Capitão-mor José de Araújo Chaves e da dona Luiza de Matos Vasconcelos, são rumores ainda não comprovados documentalmente, ou seja, é uma tese. Da mesma maneira se vieram fugidos de Pernambuco para o Ceará, a mesma tese contada por parentes e narrada no livro Maria Acauã.

 

Sinopse do livro:

Não existe uma tese definitiva sobre Maria Madalena Chaves, conhecida popularmente como Maria Acauã. Em meados do século XVIII no interior do estado de Pernambuco, o capitão-mor José de Araújo Chaves e sua esposa Luzia de Matos Vasconcelos tiveram inúmeros filhos, mas uma especial destacou-se pelos seus feitos, a Maria Acauã.

Quando Maria Acauã atingiu quatorze anos, julgou-se plenamente capaz de realizar feitos como por exemplo casar-se. Se apaixonou por um dos escravos de seus pais, o Pedro José. Com a reprovação do romance por parte do capitão-mor e sua esposa Luzia pois os mesmos não queriam escravizar seu sangue real, proibiram Maria Acauã destacar-se da fazenda Araújo para as instalações onde ficavam os escravos.

Uma certa tarde Maria Acauã convidou Pedro José para fugirem a pé por dentro da mata e viverem este grande amor proibido.

 

Onde comprar o livro:

Aqui


Livros vendidos:

Mais de 200 exemplares vendidos desde o lançamento.


Descendência:

Maria Madalena Chaves, nascida aproximadamente em 1780 e se casou com Pedro José de Carvalho. Desse matrimônio tiveram 08 filhos. São eles:

1. Ana Maria de Carvalho, se casou com Manoel Antônio de Oliveira, ele sendo filho de Antônio da Cruz de Oliveira e Rita Maria. Desse matrimônio tiveram 01 filha.

2. Joaquim Pedro de Carvalho, se casou com Margarida Francisca de Carvalho, ela sendo filha de Vicente José de Carvalho e Francisca Maria de Oliveira. Desse matrimônio tiveram 10 filhos.

3. Manoela Maria de Carvalho, nascida em 1826 em Ipueiras/CE.

4. Florência Maria de Carvalho, nascida em 1831 em Crateús/CE.

5. Salviana Maria de Carvalho, nascida em 1832 em Tamboril/CE e se casou com Theodózio Bezerra Galvão, ele sendo filho de Joaquim de Barros Galvão e Francisca Maria da Rocha. Desse matrimônio tiveram 02 filhas. 

6. Ignácio José de Carvalho, nascido aproximadamente em 1836 e se casou com Anna Francisca de Barros, ela sendo filha de Joaquim de Barros Galvão e Francisca Maria da Rocha. Desse matrimônio tiveram 17 filhos. 

7. Anastácio José de Carvalho, nascido em 1837 em Tamboril/CE e se casou com Maria Francisca de Carvalho, ela sendo filha de Manoel Pinto de Carvalho e Carolina Maria de Carvalho. Desse matrimônio tiveram 15 filhos. 

8. José Pedro de Carvalho, nascido aproximadamente em 1840 e se casou com Ana Maria da Silva, ela sendo filha de José da Rocha Bezerra e Bernardina de Sena Leal. Desse matrimônio tiveram 07 filhos. 

 

Localizações no interior do Ceará:

Até os dias de hoje, ouvimos rumores de descendentes da Maria Acauã e José Capuxú em Ipueiras, Ipu, Guaraciaba do Norte, Croatá, Hidrolândia, Catunda, Ararendá, Ipaporanga, Crateús, Nova Russas e Tamboril, no estado do Ceará.



Texto de Eugênio Pacelly Alves




Referências bibliográficas:

Pedro José de Carvalho. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/LC6L-9Q2)<. Acesso em 12 de janeiro de 2021.

Maria Madalena Chaves. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/9DHW-SL3)<. Acesso em 12 de janeiro de 2021.

Família Carvalho de Nova Russas. Disponível em: >(Família Carvalho de Nova Russas (GuardaChuva Educação))<. Acesso em 08 de agosto de 2024.

Brasão da família Capuxú. Disponível em: >(Brasão da família Capuxú (GuardaChuva Educação))<. Acesso em 24 de outubro de 2024.

sexta-feira, 20 de junho de 2025

Genealogia de Francisco José do Nascimento

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Francisco José do Nascimento, conhecido popularmente como Chico Saturnino, da família Saturnino em Nova Russas/CE, nascido em 1907 em Ipueiras/CE, filho de Antônio Pedro de Araújo e Saturnina Maria da Conceição. Casou-se com Maria Virgulina do Nascimento, ela sendo filha de Jorge José do Nascimento e Virgolina Gonçalves de Carvalho. Desse matrimônio tiveram 10 filhos. São eles:

1. Auton Saturnino do Nascimento, nascido em 1929 em Nova Russas/CE e se casou com Luísa Josefa da Conceição, ela sendo filha de Paulo José de Carvalho e Josepha Saturnina da Conceição. Desse matrimônio tiveram 10 filhos. São eles:

1.1. Maria das Graças Saturnino, nascida em 1953 em Ipueiras/CE, se casou e teve 02 filhos.

1.2. Josefa

1.3. Evanildo Saturnino, nascido em 1967 em Ipueiras/CE, se casou e teve 04 filhos.

1.4. Cleiton

1.5. Antônia

1.6. Benjamin

1.7. Maria de Fátima Saturnino, se casou com Antônio, ele sendo filho de Expedito Lira e Maria Ferreira. Desse matrimônio tiveram 03 filhos. 

1.8. Lúcia

1.9. Medalha

1.10. Oscarina


2. Efigênia Maria do Nascimento, nascida em 1935 em Nova Russas/CE e se casou com Francisco Chaga do Nascimento, ele sendo filho de Antônio Alves do Nascimento e Maria Saturnina da Conceição. Desse matrimônio tiveram 11 filhos. São eles:

2.1. Natália

2.2. Lindalva

2.3. Francisco

2.4. Graça

2.5. Antônio

2.6. Sebastião

2.7. Nonato

2.8. Fátima

2.9. Antonino

2.10. Marcondes

2.11. Edilson


3. Francisco, nascido em 1940 em Nova Russas/CE.

4. Virgulina, nascida em 1946 em Nova Russas/CE.

5. Manuel, nascido em 1948 em Nova Russas/CE.

6. Cristino José do Nascimento, se casou com Raimunda Moura do Nascimento. Desse matrimônio tiveram 04 filhos. São eles:

6.1. Valdélia

6.2. José

6.3. Roma

6.4. Cleiton (1.4)


7. Lúcia

8. Luiz José do Nascimento

9. Natico

10. Raimundo, se casou com Socorro e teve 01 filho. É ele:

10.1. Rodrigo


Ancestralidade

Pais: Antônio Pedro de Araújo (1861) e Saturnina Maria da Conceição (1870)

Avós: Francisco Pedro de Araújo (1824), Martiniana Maria da Conceição (1837), João José do Nascimento e Josefa Maria de Barros (1838)

Bisavós: Vicente José do Nascimento (1810) e Alexandrina Maria da Conceição (1811)

 

Significado do sobrenome Nascimento 

O sobrenome Nascimento remonta a um significado espiritual relacionado ao nascimento de Jesus Cristo. Em Portugal, era costume que diversos pais escolhessem esse sobrenome para os filhos nascidos no dia de Natal, acreditando que isso lhes conferiria a proteção de Cristo e dos Santos, já que o nome celebrava o nascimento. Assim, várias famílias começaram a usar o sobrenome Nascimento, mesmo sem terem vínculos sanguíneos.


Francisco José

Chico Saturnino vivia apenas da agricultura na zona rural da Lagoa Seca ao Mulungu, atuais distritos do município de Nova Russas no Ceará. Naquela época, no século XIX, durante períodos de seca, era extremamente desafiador e incerto. A ausência de chuvas regulares resultava em fome, miséria, perda do plantio, morte dos animais e migração forçada, desestabilizando tanto as comunidades quanto a economia local. As secas eram fenômenos frequentes que impactavam diretamente no sustento familiar, na produção agrícola, na disponibilização de água e na saúde da população, culminando em mortes, enfermidades e disputas.

A prática agrícola no sertão cearense do século XIX era voltada para o cultivo de alimentos para subsistência, onde ainda era praticado o escambo, com ênfase no plantio de milho, mandioca, feijão e fabricação de lenha. A agricultura era sazonal e dependia das precipitações, tornando as comunidades suscetíveis aos períodos secos. Quando a seca se prolongava, a escassez de alimentos e água levava as famílias a se deslocar para regiões mais úmidas ou para a cidade, em busca de condições de vida superiores.

Em síntese, a existência no interior do Ceará no século XIX, centrada na agricultura e em meio às secas, era caracterizada pela incerteza, pobreza e uma luta incessante pela sobrevivência. As secas eram eventos cíclicos que desorganizaram a economia, a sociedade e a vida das pessoas, deixando um legado de sofrimento e desigualdade.

 


Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

Família Nascimento: Origem e algumas genealogias no Nordeste do BrasilDisponível em: >(Família Nascimento: Origem e algumas genealogias no Nordeste do Brasil (GuardaChuva Educação))<. Acesso em 01 de maio de 2025.

Francisco José do Nascimento. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/L16L-Y12)<. Acesso em 01 de maio de 2025.

sexta-feira, 2 de maio de 2025

Origem do sobrenome Oliveira e algumas genealogias na região Nordeste do Brasil

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Entre as famílias mais antigas, encontramos a do nobre Antônio de Oliveira, que chegou à capitania de São Vicente junto a Martim Afonso de Souza em 1532. Ele ocupou o cargo de capitão-mor de São Vicente em 1538 e 1549.

Durante os séculos XVI e XVII, o Rio de Janeiro abrigava cerca de 50 famílias com esse sobrenome, que, embora de raízes nobres, assim como o Silva, se tornou comum no Brasil colonial.

O sobrenome Oliveira também foi utilizado entre judeus, tanto convertidos quanto aqueles que não se converteram. O rabino Abraham Benveniste, que viveu na localidade espanhola de Oliva no século 15, é considerado o fundador da linhagem judaica dos Oliveira. Antes mesmo da expulsão dos judeus da Espanha, em 1492, eram conhecidos como “Olivares”, originários de Oliva. Com o tempo, a família se dispersou pela Europa e pela América.

Em uma lista de judeus pertencentes à congregação Tzur Israel, em Recife, durante o período do Brasil Holandês no século 17, aparece um Moisés de Oliveira (“Moseh Doliveyra”). Também fazia parte da comunidade Martinho da Cunha de Oliveira Pessoa, que é ancestral do escritor português Fernando Pessoa (1888-1935). Ele foi preso em Portugal em 1713 e, após ser libertado, mudou-se para Minas Gerais como um “cristão-novo”, onde acumulou riqueza e participou de uma sociedade judaica secreta, permanecendo no Brasil por 25 anos. Ao voltar para a Europa, foi novamente preso e executado na fogueira em 1747.

Dentre algumas figuras notáveis com este sobrenome, destacam-se o escritor e diplomata Manoel de Oliveira Lima (1867-1928), as atrizes Caroline Paola Oliveira da Silva e Luma de Oliveira, além da cantora Dalva de Oliveira (1917-72).

 

Filhos do Capitão Manoel da Cruz de Oliveira

Oferecemos este breve ensaio genealógico sobre parte da genealogia da prole Oliveira, tendo como ponto de partida o baiano Capitão Manoel da Cruz de Oliveira, nascido aproximadamente em 1682 e se casou com a paraibana Maria Manoella da Silva Corrêa, ela sendo filha de Pedro da Silva Corrêa e Manoella de Castro Rocha. Desse matrimônio tiveram 12 filhos. São eles:

1. Ana Quitéria de Oliveira, nascida aproximadamente em 1741 e se casou com Gaspar Accioli de Vasconcelos, ele sendo filho de João Baptista de Accioly de Moura e Brites de Almeida. 

2. Thereza de Jesus Maria, nascida aproximadamente em 1742 e se casou com Eugênio da Costa Lima

3. Francisco da Cruz de Oliveira, nascido aproximadamente em 1750.

4. Cosme, nascido em 1751 em Pombal/PB.

5. Damiana de Oliveira, nascida aproximadamente em 1751 e se casou com Nicolau de Oliveira Lêdo, ele sendo filho do Capitão-mor Theodósio de Oliveira Lêdo e Cosma Tavares Leitão. Desse matrimônio tiveram 01 filha. 

6. Maria, nascida em 1753 em Pombal/PB.

7. Alferes José da Cruz de Oliveira, nascido em 1755 em Pombal/PB.

8. Rita

9. Bento da Cruz de Oliveira, nascido aproximadamente em 1757.

10. Dominicano da Cruz de Oliveira, nascido aproximadamente em 1758.

11. Tenente Manoel da Cruz de Oliveira, nascido aproximadamente em 1759.

12. João


Com a intenção de ampliar as pesquisas sobre a disseminação de progenitores com sobrenome Oliveira na região Nordeste do Brasil, seguem mais alguns dados relevantes:

Bahia: Eulina David dos Santos Oliveira, nascida em 1895 e se casou com Cândido Bispo de Oliveira, ele sendo filho de João Quirino de Oliveira e Maria Thomazio de Jesus. Desse matrimônio tiveram 10 filhos.

Sergipe: Zulmira Oliveira, nascida em 1906 e se casou com Severino Calazans Bezerra.

Alagoas: Maria Thereza de Oliveira, nascida em 1846 e se casou com Manoel Maurício dos Passos, ele sendo filho de João José dos Passos e Maria Joaquina do Espírito Santo. Desse matrimônio tiveram 07 filhos.

Pernambuco: Maria Liberalina Oliveira, nascida em 1830 e se casou com Luiz Antônio Oliveira. Desse matrimônio tiveram 06 filhos.

Paraíba: Rosa Maria de Oliveira, nascida em 1888 e se casou com Ananias Emídio de Sousa, ele sendo filho de Emídio José de Sousa e Maria Sabina Torres. Desse matrimônio tiveram 06 filhos.

Rio Grande do Norte: Alexandrina Cândida de Oliveira, nascida em 1885 e se casou com Francisco Jales da Silva, ele sendo filho de Antônio Jales da Silva e Arcanja Maria da Conceição. Desse matrimônio tiveram 04 filhos.

Ceará: Ignácio Oliveira, nascido em 1821 em Sobral/CE. Filho de Manoel Marthins de Olivera e Bertholeza Ferreira Oliveira.

Piauí: Américo Carneiro da Silva Oliveira, nascido aproximadamente em 1825 e se casou com Felizometa da Corte Celeste de Abreu Lessa, ela sendo filha do Coronel Domingos Vitor de Abreu e Vasconcelos e Maria Francisca de Paula Lessa. Desse matrimônio tiveram 18 filhos.

Maranhão: Rita Antônia de Araújo Oliveira, nascida em 1791 em Alcântara/MA e se casou com Atanásio Rodrigues de Oliveira, ele sendo filho de Manuel Antônio Rodrigues de Oliveira. Desse matrimônio tiveram 05 filhos.



Texto de Eugênio Pacelly Alves

 


Referências bibliográficas:

Oliveira. Disponível em: >(https://sobrenomes.genera.com.br/sobrenomes/oliveira/)<. Acesso em 25 de janeiro de 2025.

Capitão-mor Antônio de Oliveira. Disponível em: >(https://www.geni.com/people/Antonio-de-Oliveira/362185102630013960)<. Acesso em 25 de janeiro de 2025.

Martim Afonso de Sousa. Disponível em: >(https://www.ebiografia.com/martim_afonso_de_sousa/)<. Acesso em 25 de janeiro de 2025.

Don Abraham Benveniste. Disponível em: >(https://www.judaismo-iberico.org/figuras/abbenv.htm)<. Acesso em 26 de janeiro de 2025.

Tsur Yisrael. Disponível em: >(https://tsuryisrael.com.br/quemsomos)<. Acesso em 26 de janeiro de 2025.

Livro reúne estudos que narram a história da Inquisição nas Minas Gerais do século 18. Disponível em: >(https://www.uai.com.br/app/noticia/pensar/2013/11/16/noticias-pensar,148569/cacadores-de-hereges.shtml)<. Acesso em 27 de janeiro de 2025.

Oliveira Lima. Disponível em: >(https://www.academia.org.br/academicos/oliveira-lima/biografia)<. Acesso em 27 de janeiro de 2025.

Capitão Manoel da Cruz de Oliveira. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/9VTB-F56)<. Acesso em 27 de janeiro de 2025.

Maria Manoella da Silva Corrêa. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/9VTB-DPG)<. Acesso em 27 de janeiro de 2025.

Ana Quitéria de Oliveira. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/GH6R-RG9)<. Acesso em 02 de fevereiro de 2025.

Thereza de Jesus Maria. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/G9C2-J1S)<. Acesso em 11 de fevereiro de 2025.

Francisco da Cruz de Oliveira. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/G9C2-H3X)<. Acesso em 02 de fevereiro de 2025.

Damiana de Oliveira. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/G9CL-4BC)<. Acesso em 11 de fevereiro de 2025.

Alferes José da Cruz de Oliveira. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/G9C2-2ST)<. Acesso em 14 de fevereiro de 2025.

Bento da Cruz de Oliveira. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/GZYW-R7P)<. Acesso em 14 de fevereiro de 2025.

Dominicano da Cruz de Oliveira. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/GZYW-5K1)<. Acesso em 14 de fevereiro de 2025.

Tenente Manoel da Cruz de Oliveira. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/GZYW-NJ2)<. Acesso em 14 de fevereiro de 2025.

terça-feira, 4 de março de 2025

Origem do sobrenome Marinho no Brasil

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Alguns pesquisadores sobre a questão apontam que as origens deste ramo podem ser atribuídas à era de Alexandre, o Grande (356-323 a.C.), a um diplomata na Espanha chamado “Maurino”.

Nos anos seguintes, os nomes Marinho ou Marino passaram a ser comuns na Europa. Séculos mais tarde, encontramos São Marino de Cesareia, um mártir cristão, além de mais dois santos com o mesmo nome em épocas posteriores. Um membro da família Marinho chegou à Península Ibérica no século IX acompanhado do conde dom Mendo, que era irmão do rei Lombardo.

Por outro lado, a primeiríssima conexão que se pode fazer a uma linha é Dom Frojão, apelidado de “Caçador” – com possíveis raízes em um nobre italiano – que viveu em Valadares, na torre dos Marinhos, na Galícia do século XII. Junto à sua esposa, dona Mariana (Marinha), teve o filho Dom João Forjas Marinho, que deu continuidade à linhagem dessa família. Há relatos que sugerem que o sobrenome surgiu quando Dom Frojão, enquanto caçava em uma praia, salvou sua futura esposa de um precipício, que então originou o nome da família.

Outro nome de destaque é o de Frei Gonçalo Marinho, que viveu na época de Dom João I (1357-1433) e fundou, em 1392, o convento de São Francisco do Monte, situado em Viana de Lima.

O sobrenome Marinho chegou ao Brasil em várias etapas. Entre os nomes que se sobressaem está Francisco Nunes Marinho, que foi governador da Paraíba (1616-20) e atuou como provedor-mor da fazenda na Bahia, além de Capitão-mor do Arraial do Rio Vermelho, em Salvador, durante a invasão holandesa de 1624. Também é importante mencionar a chegada do imigrante português João Marinho Coelho de Barros (1828-1908), que veio de Celorico de Basto, e era empreiteiro e contador, sendo o ancestral da influente família Marinho do grupo Globo.


Significado heráldica

Famílias antigas da Península. D. Frojão, que era caçador-mor e monteiro-mor, uniu-se a D. Marinha, oriunda da Galiza. Diz a tradição que o encontrou caçando perto da praia, quando viu, entre as rochas, e a resgatou, motivo pelo qual seus descendentes passaram a ser chamados de Marinhos. Ele habitou na região de Valadares, na Torre dos Marinhos, perto da Galiza. D. Frojão e sua esposa D. Marinha tiveram um filho, D. João Forjaz M., que se casou com D. Elvira Ordonhes e Bovida, filha de D. Garcia Ordonhes de Bovida. 

Eles geraram diversos filhos que mantiveram e espalharam o sobrenome M. É improvável que o sobrenome tenha origem na história mencionada, pois é lendária, nem mesmo o nome da esposa de D. Frojão ser Marinha. A origem do sobrenome deve estar relacionada a um apelido dado a D. Frojão ou a seu filho, por alguma razão desconhecida, mas ligada ao mar. O brasão; uma sereia da mesma cor com cabelo dourado. O brasão; uma sereia de sua cor.


Variantes

Com o passar dos anos, o sobrenome "Marinho" gerou várias variantes, influenciadas por aspectos regionais e linguísticos. Entre as mais notáveis estão:

- Marin: Comum em áreas de influência italiana.

- Marina

- Marinheiro

- Marítimo

Essas variações demonstram como o sobrenome se espalhou e se adaptou às influências culturais e linguísticas de diferentes locais.


Contribuições culturais e sociais

No Brasil, a família Marinho se destacou, principalmente, na área da comunicação. Roberto Marinho, que fundou o Grupo Globo, criou um dos maiores grupos de mídia da América Latina, impactando bastante a cultura e o jornalismo no país. Ademais, pessoas com o sobrenome "Marinho" têm feito contribuições em várias disciplinas, incluindo política, artes e ciências, evidenciando a relevância e o impacto desse sobrenome na sociedade brasileira.


Curiosidades

- Presença internacional: Embora o sobrenome "Marinho" seja mais comum no Brasil e em Portugal, ele também aparece em nações como Angola, Itália e Estados Unidos, refletindo os movimentos de migração e a diáspora portuguesa.

- Significado literal: Além de ser um sobrenome, "Marinho" serve como adjetivo na língua portuguesa para referir-se a algo "relacionado ao mar", o que reforça a conexão etimológica e cultural com o ambiente aquático.

O sobrenome "Marinho" vai além de uma simples referência familiar; ele sintetiza uma rica herança cultural, histórica e simbólica. Desde suas raízes na Península Ibérica até sua relevância no Brasil atual, os "Marinho" têm exercido papéis importantes nas comunidades em que vivem, sempre trazendo consigo a essência e a força evocadas pelo mar.



Texto de Eugênio Pacelly Alves




Referências bibliográficas:

MARINHO. Disponível em: >(Marinho)<. Acesso em 12 de janeiro de 2025.

Sobrenome MARINHO. Disponível em: >(Sobrenome Marinho)<. Acesso em 12 de janeiro de 2025.

Minha família-heráldica. Disponível em: >(Minha família-heráldica)<. Acesso em 16 de janeiro de 2025.

Família Marinho. Disponível em: >(https://marinhogenealogia.webnode.page/origem/)<. Acesso em 16 de janeiro de 2025.

O sobrenome Marinho tem origem portuguesa? Disponível em: >(https://pt.quora.com/O-sobrenome-Marinho-tem-origem-portuguesa)<. Acesso em 08 de fevereiro de 2025.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Origem do sobrenome Sousa no Brasil

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O sobrenome Sousa é amplamente difundido no Brasil, carregando consigo uma rica história que remonta às origens ibéricas. Este artigo explora a etimologia do nome, sua chegada ao Brasil e a disseminação pelo território nacional.


Origem e significado do sobrenome Sousa

A raiz do sobrenome Sousa encontra-se na Península Ibérica, especificamente em Portugal. Derivado do topônimo "Sousa", refere-se a uma região localizada no norte de Portugal, nas proximidades do rio Sousa. O termo "Sousa" origina-se do latim "Saxa", que significa "pedras" ou "rochas", indicando uma região pedregosa. Com o tempo, a grafia "Sousa" evoluiu para "Souza" em algumas regiões, especialmente no Brasil, embora ambas as formas sejam utilizadas.

Sim, no Brasil, os sobrenomes Souza (com "z") e Sousa (com "s") são vistos como diferentes formas do mesmo nome de família, ambos originados do nome de lugar português Sousa. A alteração na forma escrita surgiu ao longo dos anos devido a influências fonéticas, ortográficas e administrativas, especialmente durante a época colonial e os registros civis no Brasil.


Por que há duas escritas?

1. Origem comum: O sobrenome provém do rio Sousa em Portugal, e a grafia inicial era com "s".

2. Influência sonora e grafia: No Brasil, a forma Souza com "z" se popularizou, provavelmente devido à sonoridade e à simplificação na escrita ao longo do tempo.

3. Registros do passado: Durante a colonização portuguesa, os registros eram feitos manualmente, e pequenas variações na escrita eram frequentes, resultando em divergências na forma como os sobrenomes foram documentados.

4. Uso por famílias e regiões: Algumas famílias conservaram a forma Sousa, enquanto outras escolheram Souza. Em certos casos, a variação persistiu dentro da mesma árvore genealógica.


Sousa e Souza pertencem à mesma família?

Sim e não. Apesar de ambas as formas possuírem a mesma origem e possivelmente pertencerem a descendentes de uma única linhagem, a sua diferenciação nos registros fez com que certos ramos familiares se identificassem exclusivamente com uma das versões. Contudo, do ponto de vista histórico e genealógico, ambos têm a mesma raiz.

No Brasil, Sousa e Souza, têm origem na mesma família portuguesa e podem ser vistos como variações do mesmo sobrenome. A opção por um ou outro geralmente é determinada por tradições familiares e pela documentação histórica.


A família Sousa em Portugal

A família Sousa é uma das mais antigas e nobres de Portugal. Os Sousas desempenharam papéis significativos na história portuguesa, ocupando posições de destaque na corte e participando ativamente de eventos políticos e militares. A linhagem dos Sousas está associada a títulos nobiliárquicos e a vastas propriedades territoriais, refletindo sua influência e prestígio na sociedade portuguesa.


A chegada ao Brasil

Com o início da colonização portuguesa no século XVI, muitos membros da família Sousa migraram para o Brasil em busca de novas oportunidades. Esses pioneiros estabeleceram-se principalmente nas regiões Nordeste e Sudeste, contribuindo para o desenvolvimento das colônias e integrando-se à sociedade local. A grafia "Souza" tornou-se mais comum no Brasil, possivelmente devido a influências fonéticas e ortográficas locais.


Disseminação pelo território brasileiro

Ao longo dos séculos, os Sousa espalharam-se por todo o território brasileiro. No Nordeste, destacaram-se como proprietários rurais e figuras políticas influentes. No Sudeste, especialmente no Rio de Janeiro e em São Paulo, os Souza envolveram-se no comércio e na indústria emergente, contribuindo para o crescimento econômico dessas regiões. A presença dos Souza também é notável no Norte, Centro-Oeste e Sul do país, refletindo a ampla disseminação do sobrenome.


Variantes e influências culturais

Além das grafias "Sousa" e "Souza", existem outras variantes do sobrenome, como "de Sousa" e "de Souza". Essas variações podem ser atribuídas a diferenças regionais, influências culturais e adaptações linguísticas ao longo do tempo. Independentemente da grafia, o sobrenome Souza mantém uma identidade associada à tradição, nobreza e contribuição significativa para a formação da sociedade brasileira.

O sobrenome Sousa possui uma origem rica e histórica, desde suas raízes em Portugal até sua ampla disseminação no Brasil. Representa não apenas uma identidade familiar, mas também uma parte integrante da formação cultural e social do país. A trajetória dos Sousa reflete a interseção entre herança europeia e desenvolvimento brasileiro, simbolizando a diversidade e a complexidade da história nacional.



Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

Sousa, Souza, sobrenomes. Disponível em: >(Sousa, Souza, sobrenomes)<. Acesso em 12 de janeiro de 2025.

Sobrenome Sousa: origem e significado. Disponível em: >(https://pt.geneanet.org/nomes-de-familia/SOUSA)<. Acesso em 12 de janeiro de 2025.

Significado do nome Souza. Disponível em: >(https://www.dicionariodenomesproprios.com.br/souza/)<. Acesso em 08 de fevereiro de 2025.

Família Sousa em Portugal. Disponível em: >(https://cjbrasil.org/familia-sousa-em-portugal/)<. Acesso em 09 de fevereiro de 2025.