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No decorrer de sérios estudos genealógicos
envolvendo várias proles familiares de uma mesma raiz, nos deparamos com muita história contada de pai para filhos e de avós para netos. Uma delas é sobre
Maria Acauã e José Capuxú, os patriarcas do maior clã da Serra da Ibiapaba ao
Curtume, a família Capuxú, que são aqueles progenitores com sobrenome Chaves e
Carvalho.
Durante a empreitada genealógica com entrevistas a parentes, um dos
autores da monta literária de nome Edson Carlos Alves notou a existência de
pelo menos 07 teses sobre Maria Acauã, contadas pelos parentes: Apolônio José
de Carvalho, Laurentina Gonçalves de Freitas, Luiz Gonçalves Neto, assim como
rumores sobre o tema.
Em conversa com seu primo e autor da obra literária também, de nome
Eugênio Pacelly Alves, preferiram iniciar pela tese 01, que Maria Madalena
Chaves, sendo filho do Capitão-mor José de Araújo Chaves e da Luzia de Matos de
Vasconcelos, se apaixonara pelo escravo de seus pais, o jovem Pedro José de
Carvalho.
Naquela época onde reinava o coronelismo existia culturas que eram
bastante praticadas e que atualmente não se pratica mais, como por exemplo:
Um(a) filho(a) não obedecia a escolha matrimonial dos pais e fugia para casar
com outra pessoa que não era do agrado político, militar e social dos pais,
este filho(a) era deserdado(a) de toda herança.
Assim, não foi diferente com Maria Acauã, pois seus pais tinham outros
planos matrimoniais para ela, mesmo sendo uma jovem com 14 anos apenas. Maria
Acauã fugiu com José Capuxú de Pernambuco e fixaram residência no Engenho dos
Capuxús, atual distrito de Nova Fátima, pertencente ao município de
Ipueiras/CE.
Logo, no inventário de Maria Madalena Chaves, a Maria Acauã, consta ela
ser proprietária de muitas terras entre Croatá/CE e Ipaporanga/CE. Sendo assim,
sabemos que eles existiram e uma grande descendência se originou nestas
redondezas, tendo como fonte de pesquisa os registros de batismos, matrimônios
e óbitos encontrados no FamilySearch que respaldam este estudo genealógico.
Já com relação a Maria Acauã ser filha do Capitão-mor José de Araújo
Chaves e da dona Luiza de Matos Vasconcelos, são rumores ainda não comprovados
documentalmente, ou seja, é uma tese. Da mesma maneira se vieram fugidos de
Pernambuco para o Ceará, a mesma tese contada por parentes e narrada no livro
Maria Acauã.
Sinopse do livro:
Não existe uma tese definitiva sobre Maria Madalena
Chaves, conhecida popularmente como Maria Acauã. Em meados do século XVIII no
interior do estado de Pernambuco, o capitão-mor José de Araújo Chaves e sua
esposa Luzia de Matos Vasconcelos tiveram inúmeros filhos, mas uma especial
destacou-se pelos seus feitos, a Maria Acauã.
Quando Maria Acauã atingiu quatorze anos, julgou-se
plenamente capaz de realizar feitos como por exemplo casar-se. Se apaixonou por
um dos escravos de seus pais, o Pedro José. Com a reprovação do romance por
parte do capitão-mor e sua esposa Luzia pois os mesmos não queriam escravizar
seu sangue real, proibiram Maria Acauã destacar-se da fazenda Araújo para as
instalações onde ficavam os escravos.
Uma certa tarde Maria Acauã convidou Pedro José
para fugirem a pé por dentro da mata e viverem este grande amor proibido.
Onde comprar o livro:
Livros vendidos:
Mais de 200 exemplares vendidos desde o lançamento.
Descendência:
Maria Madalena Chaves, nascida aproximadamente em 1780 e se casou com
Pedro José de Carvalho. Desse matrimônio tiveram 08 filhos. São eles:
1. Ana Maria de
Carvalho, se casou com Manoel Antônio de Oliveira, ele sendo filho de
Antônio da Cruz de Oliveira e Rita Maria. Desse matrimônio tiveram 01 filha.
2. Joaquim
Pedro de Carvalho, se casou com Margarida Francisca de Carvalho, ela
sendo filha de Vicente José de Carvalho e Francisca Maria de Oliveira. Desse
matrimônio tiveram 10 filhos.
3. Manoela
Maria de Carvalho, nascida em 1826 em Ipueiras/CE.
4. Florência
Maria de Carvalho, nascida em 1831 em Crateús/CE.
5. Salviana
Maria de Carvalho, nascida em 1832 em Tamboril/CE e se casou com
Theodózio Bezerra Galvão, ele sendo filho de Joaquim de Barros Galvão e
Francisca Maria da Rocha. Desse matrimônio tiveram 02 filhas.
6. Ignácio
José de Carvalho, nascido aproximadamente em 1836 e se casou com
Anna Francisca de Barros, ela sendo filha de Joaquim de Barros Galvão e
Francisca Maria da Rocha. Desse matrimônio tiveram 17 filhos.
7. Anastácio
José de Carvalho, nascido em 1837 em Tamboril/CE e se casou com
Maria Francisca de Carvalho, ela sendo filha de Manoel Pinto de Carvalho e
Carolina Maria de Carvalho. Desse matrimônio tiveram 15 filhos.
8.
José Pedro de Carvalho, nascido aproximadamente em 1840
e se casou com Ana Maria da Silva, ela sendo filha de José da Rocha
Bezerra e Bernardina de Sena Leal. Desse matrimônio tiveram 07 filhos.
Localizações no interior do Ceará:
Até os dias de hoje, ouvimos rumores de descendentes da Maria Acauã e José Capuxú em Ipueiras, Ipu, Guaraciaba do Norte, Croatá, Hidrolândia, Catunda, Ararendá, Ipaporanga, Crateús, Nova Russas e Tamboril, no estado do Ceará.
Texto de Eugênio Pacelly Alves
Referências bibliográficas:
Pedro José de Carvalho. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/LC6L-9Q2)<. Acesso em 12 de janeiro de 2021.
Maria Madalena Chaves. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/9DHW-SL3)<. Acesso em 12 de janeiro de 2021.
Família Carvalho de Nova Russas. Disponível em: >(Família Carvalho de Nova Russas (GuardaChuva Educação))<. Acesso em 08 de agosto de 2024.
Brasão da família Capuxú. Disponível em: >(Brasão da família Capuxú (GuardaChuva Educação))<. Acesso em 24 de outubro de 2024.
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