A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados - Lei nº 13.709/2018) é a legislação brasileira que regula o tratamento de dados pessoais, estabelecendo diretrizes para empresas e organizações sobre coleta, armazenamento, uso e compartilhamento dessas informações.

terça-feira, 2 de setembro de 2025

Frederick Charles Glass

 https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXpKaVq1jXwh4ReWb4tStwxcojpW2ObulIr4K7o4upce29FViC8OUVthJkcNOgKe7X4C6qzOE82CCBGQOs4j8m8R99cpTtTq5-b-NnbnpYFJChwkpiojFbnFD5JKE6e9Em00W5wP_o8EWDO23lgTgjtySH1dKEC8X_tXXCCWD9Jw0cTtXtgx3srHPfe7Y/s320/Slide123.JPG


Oferecimento da empresa Que Delícia Locações para Festas e Eventos

Frederick Charles Glass, nascido aproximadamente em 1891, é filho de Charles John Glass e Mary Anne Biggs. Em 1ª núpcia foi casado com Dorothy Claxton Glass, ela sendo filha de Anna Claxton Fidler. Desse matrimônio tiveram 06 filhos. São eles:

1. Eva Glass

2. Charles Glass

3. Fred Glass

4. David Glass

5. Phillip John Glass

6. George Harold Glass

Frederick, em 2ª núpcia se casou com Fanny Crawley, ela sendo filha de Thomas Toulson e Katherine Toulson.

Frederick Charles Glass se destacou como um dos colportores mais conhecidos no Brasil. A sua tarefa de disseminar as Escrituras Sagradas foi registrada em seus livros: "Adventures with the Bible in Brazil", "With the Bible in Brazil", "A Thousand Miles in a Dug-Out" e "Through the Heart of Brazil".

Os colportores eram indivíduos que percorriam comunidades, vendendo Bíblias e obras de literatura cristã. Muitos deles foram recrutados pela Sociedade Bíblica Britânica e pela Sociedade Bíblica Americana.

O livro "Adventures with the Bible in Brazil" foi publicado no Brasil sob o título "Aventuras com a Bíblia no Brasil". Ele era missionário da South American Evangelical Mission e colportor pela Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira.

Frederick Glass, natural da Inglaterra, chegou ao Brasil em 1892, contratado por uma grande companhia ferroviária brasileira, e ainda não havia se convertido.

O Sr. Glass firmou um contrato com uma companhia britânica no setor de mineração em Minas Gerais.

Foi através de um evangelista canadense chamado Reginald Young que o Sr. Glass decidiu se entregar a Cristo.

Quando sentiu o chamado para o trabalho missionário, ele hesitou, pois ainda tinha um contrato de mais dois anos com a empresa de mineração. Glass sofreu uma intoxicação por hidrogênio arsenicado e milagrosamente se recuperou sem assistência médica. Assim, a companhia de mineração optou por cancelar seu contrato, permitindo que ele seguisse sua missão sem impedimentos, visto que como colportor precisava viajar extensivamente pelo Brasil.

Em uma entrevista ao renomado jornal Diário de Pernambuco (edição nº 262 de 7 de novembro de 1943), o jornalista A. Malta fez uma reportagem intitulada "Um missionário inglês entre índios brasileiros", onde o próprio Sr. Glass compartilha detalhes de sua experiência no Brasil. Nessa reportagem, é mencionado como o Sr. Glass começou a atuar como colportor:

“Em 1898, Frederick Charles Glass fez sua primeira jornada como vendedor de Bíblias, viajando a cavalo de Ouro Preto a Vitória, no Espírito Santo. ‘Entretanto, era bastante complicado convencer os clientes com meu português difícil’. No ano seguinte, ele percorreu de trem de Petrópolis a Araguari, onde adquiriu sete animais e os usou para atravessar o estado de Goiás. Depois, conseguiu entrar no estado de Mato Grosso, onde teve seu primeiro contato com os índios brasileiros – os bororós, nas proximidades das nascentes do rio das Mortes. ‘Não vi os indígenas, mas os ouvi me acompanhando pelo mato à beira da estrada. Foi perto de Cuiabá que encontrei um índio pela primeira vez.’"

Frederick Charles Glass passou um bom tempo entre os indígenas e escreveu vários livros dedicados a narrar suas experiências, especialmente com os índios Carajás.

O Rev. Frederick C. Glass iniciou, em 1909, uma viagem pelas áreas do Araguaya com a intenção de explorar a viabilidade de fundar uma missão da igreja evangélica, à qual ele pertence, entre os índios Carajós, que estavam até então esquecidos. O resultado dessa investigação sagrada foi publicado recentemente neste curioso livro, que, embora tenha um foco religioso, também serve como um belo repositório de fatos, histórias e observações sobre os descendentes dos primeiros habitantes do Brasil. O Sr. Glass navegou pelo Araguaya e visitou a Ilha do Bananal, onde as tribos carajós se encontraram em esconderijo.

Um encantador artigo, escrito por Frederick Charles Glass, intitulado "Atravez do Territorio dos Indios Carajás," foi divulgado no Jornal Batista em 18 de dezembro de 1919. O missionário Frederick C. Glass faleceu em 1960 e foi enterrado no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro, no Cemitério dos Ingleses, localizado na Gamboa.



Texto de Patrício Holanda




Referências bibliográficas:

Atravez do território dos índios. Disponível em: >(https://femissionaria.blogspot.com/2021/07/atravez-do-territorio-dos-indios.html)<. Acesso em 12 de janeiro de 2024.

Frederick Charles Glass. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/9Z39-79Q)<. Acesso em 12 de janeiro de 2024.

A trajetória da evangelização indígena no Brasil. Disponível em: >(https://missoesnacionais.org.br/noticias/exposicao-todos-os-povos-a-trajetoria-da-evangelizacao-indigena-no-brasil/)<. Acesso em 12 de janeiro de 2024.

Nenhum comentário:

Postar um comentário