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Não há dados completos sobre as origens desta localidade. As lendas narram que Éfeso (também conhecida como Ephesos ou Ephesia) foi fundada por Androclos, filho de Krodos, que era o Rei de Atenas. Ele escapou de um ataque doriano à Grécia e descobriu um novo território para se estabelecer. Androclos se dirigiu ao Oráculo de Delfos, onde recebeu a orientação de que seria guiado por um javali e um peixe. Poucos dias depois, enquanto preparava um peixe, um javali oculto o assustou. O javali fugiu, e Androclos o seguiu e o matou, erguendo Éfeso no local onde abateu o animal. Deixando os mitos de lado, acredita-se que Iônios fundaram a cidade de Éfeso no século XI, sendo considerada uma das civilizações gregas mais antigas na região do Mar Egeu. Anos mais tarde, os romanos expandiram a cidade, que se tornou um importante centro romano na Ásia. Situada no final da Estrada Real, a principal rota de comunicação romana no Oriente, Éfeso servia como a fronteira ocidental do comércio. A cidade, erguida próxima ao rio Cayster, foi convertida em um porto estratégico voltado para o Mediterrâneo, tornando-se a principal doca da área e o porto mediterrâneo mais significativo para mercadorias originárias do Império Romano Ocidental, da Grécia e da Itália. Além disso, Éfeso era renomada como um importante centro religioso. Desde seus primeiros dias, a cidade se desenvolveu em torno do antigo templo dedicado a Ártemis, atualmente considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Antes do surgimento do Cristianismo, a cidade desempenhou um papel fundamental na propagação dessa crença. A visita de São Paulo fez da cidade um ponto chave para a expansão do cristianismo na Grécia e áreas vizinhas, elevando sua reputação cristã. Posteriormente, Éfeso se tornou local de cultos significativos, incluindo os da Virgem Maria e de São João.
Ao
longo dos anos, a cidade passou a ser controlada por várias potências: os
Romanos, os Jônios, os Lídios e também pelos Persas. Contudo, sempre conseguiu
preservar sua autonomia com um governo independente. Éfeso atingiu seu pico de
fama e riqueza entre os anos 1 e 4 d.C., durante o reinado de Augusto. Este foi
uma das figuras mais proeminentes da antiga Éfeso, transformando a cidade em um
ponto central da Nova Ásia. Com a economia se transformando e um porto
congestionado e inadequado, a metrópole acabou se tornando uma lembrança,
desaparecendo gradualmente com o tempo. Apesar disso, é uma das cidades do
mundo antigo que se mantém em melhor estado. Ao adentrar pela entrada principal
da cidade, o portão de Magnésia, você ficará impressionado com os belíssimos
pontos turísticos. Ruas de mármore conduzem a templos esplêndidos, frescos nas
Casas em Banda, fontes e pórticos. Caminhando pelas vias da cidade, pode-se
visitar a estrutura de três andares da Biblioteca de Celso, o Odeon, o Templo
de Adriano na Rua Curetes, a Fonte Trajano, além do Grande Teatro. Éfeso é um testemunho
da grandeza de uma civilização antiga. Mesmo que somente cinco por cento da
cidade tenha sido preservada, a sensação de que os tempos antigos se repetem
ficará com você, levando a reflexões sobre as causas de seu surgimento e
declínio. Segundo os historiadores, a população da cidade chegou a ultrapassar
250.000 habitantes, tornando-a uma das maiores e mais densamente povoadas
durante a época de Antioquia e Roma.
A
magnífica cidade de Éfeso era extremamente acessível e tinha um comércio ativo,
com várias transações acontecendo. Essa foi a principal razão pela qual a
cidade foi considerada a mais significativa da Nova Ásia. No entanto, o
desenvolvimento do comércio e da indústria começou a declinar após um certo
período.
Texto de Eugênio Pacelly Alves
Referências bibliográficas:
Antiga cidade de Éfeso. Disponível em: >(https://ephesusbreeze.com/pt/efeso)<. Acesso em 29 de outubro de 2025.
Ruínas de Éfeso. Disponível em: >(Ruínas de Éfeso - Selcuk (Tripadvisor))<. Acesso em 27 de outubro de 2025.

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