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A família Lomanto é
oriunda da Itália, neste breve ensaio genealógico tendo como ponto de partida
Raffaele Lomanto Maulella, nascido em 1828 na Itália. Foi casado com Maria
Antônia Vignola Marsicovetere, ela sendo filha de Giuseppe Vignola e Battista
Marsicovetere. Desse matrimônio tiveram 09 filhos, mas destacaremos apenas a
descendência de Antônio Lomanto Vignola.
Esta é uma das raízes da prole Lomanto no estado da Bahia, na região Nordeste do Brasil.
1. Antônio Lomanto Vignola, nascido em
1867 na Itália, foi casado com Thereza Orrico, ela sendo filha de Biagio
Antônio Orrico e Maria Carmella Rotondano. Desse matrimônio tiveram 09 filhos.
São eles:
1.1. Valdemira Lomanto, nascida em 1896
em Amargosa/BA.
1.2. Raul Lomanto, nascido em
1897 em Amargosa/BA.
1.3. Gervásio Lomanto, nascido
em 1898 em Amargosa/BA.
1.4.
Valdemar Lomanto, nascido em 1899 em Amargosa/BA.
1.5. Adelina Lomanto, nascida
em 1900 em Amargosa/BA.
1.6. Elvira Lomanto, nascida
em 1901 em Amargosa/BA.
1.7. Antônio Lomanto, nascido
em 1903 em Amargosa/BA e se casou com Almerinda Miranda Lomanto, ela sendo
filha de Hermogenes José Miranda e Antônia Miranda. Desse matrimônio tiveram 03
filhos. São eles:
1.7.1. Antônio Lomanto Júnior, nascido
em 1924 em Jequié/BA e se casou com Hildete Rosa de Britto Lomanto, ela sendo
filha de Leur Antônio de Britto e Elília Rosa de Britto.
1.7.2. Osvaldo Lomanto
1.7.3. Valter Miranda Lomanto
1.8. Raphael Lomanto, nascido
aproximadamente em 1903 em Amargosa/BA.
1.9.
Braz Lomanto, nascido aproximadamente em 1906 em Amargosa/BA.
Quem foi Lomanto Júnior?
Lomanto Jr. obteve seu
diploma em Odontologia, porém rapidamente se deu conta de que sua verdadeira
paixão era a política. Ele ocupou cargos como vereador, foi prefeito por três
mandatos, atuou como deputado estadual e federal, além de ter sido governador e
senador. Por um triz, não se tornou presidente do país.
Essa parte de sua
trajetória foi relembrada por Joaci Góes, que relatou que ele e Mário Kertész
estavam em um jantar com líderes nacionais do MDB e Tancredo Neves. Joaci
propôs que, para sensibilizar o Congresso Nacional, fosse escolhido como vice
alguém com popularidade no Nordeste, sugerindo Lomanto Jr. Tancredo demonstrou
interesse, mas Lomanto acabou sendo persuadido de que não poderia se distanciar
de Maluf (opositor de Tancredo) e que Mário e Joaci “eram dois malucos”.
Como resultado,
Tancredo foi eleito presidente, faleceu antes de assumir, e o cargo ficou com
seu vice, José Sarney.
Antes disso, Lomanto
Jr. já tinha se tornado governador, tendo sido eleito em 1962. Na época, ele
ocupava o cargo de prefeito de Jequié e presidia a Associação dos Municípios do
Brasil, quando resolveu se candidatar, mesmo ciente de que essas funções não garantiam
sua competitividade. Ele ouviu uma piada do então governador Juracy Magalhães
ao comunicar seu desejo de sucedê-lo e foi advertido por um parente que o
aconselhou a não expor a família ao ridículo.
Feijão na lapela
Como descreveu o neto
Leur Lomanto Jr., a campanha desse jovem de apenas 37 anos, que enfrentava
descrédito, tornou-se histórica e inesquecível. Lomanto derrotou Waldir Pires -
que contava com o apoio das forças tradicionais e da esquerda -, tornando-se o
último governador da Bahia eleito antes do golpe militar de 1964. O emblema de
sua campanha vitoriosa era um feijão na lapela e o slogan "hoje feijão na
lapela, amanhã feijão na panela".
Dois anos após sua
eleição, ocorreu o golpe militar. Lomanto pertencia ao PTB, o mesmo partido do presidente
João Goulart, e chegou a manifestar apoio à legalidade e à permanência de Jango
no poder. Essa posição, naturalmente, gerou grandes problemas para ele,
inclusive com o comandante da 6ª Região Militar solicitando sua cassação.
Graças a manobras políticas,
ele conseguiu se manter no governo, mas teve que fazer mudanças significativas
em seu secretariado, integrando figuras conservadoras. Lomanto se recuperou,
realizou uma administração caracterizada por projetos de infraestrutura e
conseguiu passar o governo a seu sucesor, Luiz Viana Filho, indicado pelos
militares. Ele faleceu em 2015, aos 90 anos, após quase cinquenta anos na
política baiana.
Texto de Eugênio Pacelly Alves
Referências bibliográficas:
Raffaelle Lomanto Maullela. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/LK5Y-HJ8)<. Acesso em 08 de setembro de 2024.
Antônio Lomanto Vignola. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/LKM3-DMV)<. Acesso em 09 de setembro de 2024.
Antônio Lomanto . Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/GN1S-36S)<. Acesso em 25 de outubro de 2024.
Antônio Lomanto Júnior. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/tree/person/details/GS4P-K4W)<. Acesso em 25 de outubro de 2024.
Lomanto Júnior. Disponível em: >(https://abrol-rio.com.br/membro/lomanto-junior/)<. Acesso em 26 de outubro de 2024.
Morre em Salvador aos 90 anos o ex governador Lomanto Júnior. Disponível em: >(https://g1.globo.com/bahia/noticia/2015/11/morre-em-salvador-aos-90-anos-o-ex-governador-lomanto-junior.html)<. Acesso em 28 de outubro de 2024.
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