A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados - Lei nº 13.709/2018) é a legislação brasileira que regula o tratamento de dados pessoais, estabelecendo diretrizes para empresas e organizações sobre coleta, armazenamento, uso e compartilhamento dessas informações.

domingo, 29 de dezembro de 2024

Tel Al-Sultan Jericó

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Tell es-Sultan é o quarto local na região da Palestina a ser adicionado à lista de patrimônio mundial da UNESCO, seguindo a Igreja da Natividade e a rota de peregrinação em Belém (2012), a paisagem cultural das oliveiras e vinhas de Battir, ao sul de Jerusalém (2014), e a cidade velha de Al-Khalil/Hebron (2017).

A cidade velha de Hebron e a Mesquita de Ibrahimi/túmulo dos patriarcas foram incluídas na lista do patrimônio mundial da UNESCO em 7 de julho de 2017, mas estão classificadas como em perigo devido à ocupação israelense, o que implica que o Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO irá revisar anualmente a situação. Em Portugal, a Assembleia da República expressou sua satisfação com essa decisão.

A paisagem cultural de Battir, ao sul de Jerusalém, também foi inserida na lista do Patrimônio da Humanidade em 2014 e imediatamente rotulada como em risco, uma situação que persiste até hoje.

A Igreja da Natividade e a rota da peregrinação estiveram na categoria de risco entre 2012 e 2019.

Adicionalmente, a Palestina possui quatro inscrições na lista do Patrimônio Imaterial da Humanidade.


Como envolver a família no projeto genealógico 

Tel Al-Sultan também pode ser uma forma de envolver seus familiares na pesquisa de genealogia. Compartilhe curiosidades sobre a história antiga e ligue essas histórias aos valores familiares, como o desejo de guardar memórias e construir um legado. Você pode:

- Fazer um álbum digital com fotos de registros antigos e fotos atuais da família.

- Organizar encontros virtuais para conversar sobre descobertas de genealogia.

- Usar redes sociais, como Facebook e Instagram, para divulgar pequenos trechos da história da família, inspirados em contextos históricos.

Tel Al-Sultan, Jericó, não é apenas um local de escavações; é uma porta para a história da humanidade. Para os genealogistas do Nordeste do Brasil, essa história pode incentivar uma compreensão mais rica das raízes familiares. Ao explorar lugares como Tel Al-Sultan, você pode adicionar um novo nível de profundidade às suas árvores genealógicas e criar histórias que conectam o passado ao presente de maneira significativa.



Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

Jericó, a cidade mais antiga do mundo. Disponível em: >(Jericó, a cidade mais antiga do mundo - O que ver em Jericó)<. Acesso em 12 de julho de 2024.

Tell-es-Sultan: um panorama dos estudos arqueológicos no sítio de Jericó. Disponível em: >((PDF) Tell es-Sultan: Um Panorama dos Estudos Arqueológicos no Sítio de Jericó | Mateus Felipe Cordeiro Caetano Pinto and Francisco José Kujbida Junior - Academia.edu)<. Acesso em 12 de julho de 2024.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Pirâmides do Egito

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As pirâmides foram erguidas durante um período de grande riqueza e poder no Egito.

A construção teve início na fase do Antigo Império, aproximadamente entre 2686 e 2181 a.C., e continuou até o século IV d.C., alcançando seu ápice entre a Terceira e a Sexta Dinastia, cerca de 2325 a.C.

Durante essa época, o Egito gozava de uma estabilidade política robusta e de uma economia próspera. Os faraós eram vistos como seres divinos, designados para atuar como intermediários entre os deuses e o povo.

Dessa forma, após falecer, os egípcios acreditavam que a alma do faraó, chamada Ka, permanecia no cadáver e necessitava de cuidados especiais. Portanto, a mumificação dos corpos era realizada.

No processo de mumificação, o corpo do faraó recebia um tratamento meticuloso com óleos e era envolto em bandagens para preservar sua aparência ao longo do tempo. Alguns órgãos, incluindo intestinos e fígado, eram removidos, porém armazenados em jarros que ficavam perto do sarcófago. Além disso, o faraó era enterrado com bens que poderiam ser úteis na vida após a morte, como riquezas, alimentos e até móveis. Membros da família, sacerdotes e empregados também eram enterrados junto a ele.

 

As primeiras Pirâmides

Antes da Primeira Dinastia, os sepulcros eram cortados em pedras ou construídos como estruturas chamadas mastabas. Essas edificaçõe tinham uma forma piramidal, lembrando quadrados empilhados, mas não eram muito altas.

As pirâmides recebem o nome dos faraós cujos restos mortais estão em seu interior. Cada uma representa a grandeza do governante diante do povo e das divindades.

Essas estruturas fazem parte de um complexo funerário destinado aos faraós e a altos dignitários. As três pirâmides mais conhecidas são as de Queóps, Quéfren e Miquerinos. A pirâmide de Quéops é o maior sepulcro do mundo, com altura de 174 metros.

Perto da tumba de Quéops, foram erguidas três pirâmides menores que serviam como tumbas para as rainhas.

Além disso, existe um sepulcro que contém o sarcófago da rainha Hetepherés, mãe do faraó Quéops, junto com outras pirâmides menores e mastabas, que eram destinadas aos servos do faraó.

A segunda maior pirâmide na península de Gizé foi erguida para receber o corpo do faraó Quéfren, que se eleva a 143 metros. Quéfren, sendo filho de Quéops, decidiu que sua pirâmide seria 10 metros menor em tributo ao pai.

Adjacente a ela, encontra-se a Grande Esfinge de Gizé, que é a maior escultura da antiguidade, com 74 metros de altura.

A pirâmide menor das três foi construída para o faraó Miquerinos, que reinou entre 2532 e 2503 a.C., sendo filho de Quéfren e neto de Quéops. Esta estrutura tem 65 metros de altura.

Dentro dessa pirâmide, o estilo arquitetônico é o mesmo, apresentando câmaras, corredores inclinados e passagens falsas, criadas com o intuito de confundir possíveis ladrões de tumbas.

Infelizmente, essa estratégia não funcionou, pois, a maior parte dos tesouros das pirâmides foi saqueada.

Com a diminuição do poder e da riqueza dos faraós egípcios, a construção das pirâmides também começou a declinar. Durante as quintas e sextas dinastias, as construções foram se tornando cada vez menores.

No sepulcro do rei Unas, podem ser encontrados murais que retratam seu reinado, representando as primeiras obras que permitem entender o Antigo Egito.

O último grande construtor foi o faraó Pepi II, que foi o segundo rei da 6ª Dinastia, vivendo de 2278 a 2184 a.C. Após sua morte, o Egito entrou num período de declínio, e a construção de pirâmides só foi retomada na 12ª Dinastia, mas sem o mesmo brilho de antes.

A construção das pirâmides permanece um dos maiores enigmas da engenharia. É sabido que os egípcios realizavam cálculos matemáticos influenciados por suas crenças religiosas, as quais impactavam as proporções dessas edificações.

Os trabalhadores eram compostos por escravos, quanto por livres, incluindo estrangeiros subjugados e camponeses egípcios, que atuavam durante a época das cheias do Nilo.

Além disso, muitos artesãos e artistas eram contratados para produzir objetos que seriam apresentados ao faraó na vida após a morte.

Para mover as pedras de calcário que formavam as pirâmides, diversas teorias foram propostas. Algumas pessoas acreditam que a construção teria contado com a ajuda de seres de outros planetas. Contudo, essas suposições se baseiam em erros e estereótipos.


Qual a ancestralidade egípcia?

A maior parte da população do Egito tem raízes em comunidades árabes, com uma pequena parte originária da Europa e da África do Sul. A maioria dos habitantes segue a religião islâmica. 

A civilização do Egito desenvolveu-se a partir da fusão de várias etnias, incluindo os hamíticos, semitas e núbios, que apareceram durante a Era Paleolítica.


Ancestralidade do brasileiro no Oriente Médio

No perfil genético dos brasileiros, um pouco mais de 5% da ancestralidade identificada é de origem do Oriente Médio. Dentre essa porcentagem, por volta de 69% provêm da área do Magrebe, incluindo nações como Marrocos, Argélia e Tunísia. Embora esteja situada na África, a parte setentrional do continente compartilha semelhanças culturais e étnicas com várias nações do Oriente Médio, devido a barreiras geográficas, como o Deserto do Saara, e à presença histórica de migrantes árabes que habitaram essa área.

A importância da sub-região do Magrebe para a população brasileira é amplamente atribuída à conexão genética e aos fluxos migratórios entre pessoas do norte da África e da Península Ibérica, além do sul da Europa.

Por essa razão, a presença dessa ancestralidade no DNA brasileiro está mais intimamente relacionada ao legado ibérico, em vez de ser resultado de migrações diretas de grupos do Oriente Médio para o Brasil.

Em relação à herança judaica, ela representa um pouco mais de 2,50% do DNA dos brasileiros. A diáspora judaica aconteceu ao longo de milênios, resultando na formação de diversas comunidades pelo mundo.

A colonização europeia nas Américas possibilitou a chegada de judeus ao Novo Mundo, um movimento que foi incentivado pelas perseguições que ocorreram durante a Inquisição católica da época. Assim, o Brasil se tornou um dos principais refúgios para comunidades judaicas, especialmente para os cristãos-novos, que foram forçados pela Igreja a se converterem ao cristianismo.



Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

Construção das pirâmides do Egito. Disponível em: >(Construção das pirâmides do Egito: cientistas dizem ter desvendado mistério - BBC News Brasil)<. Acesso em 12 de julho de 2024.

Pirâmides do Egito: veja o nome e história das principais. Disponível em: >(Pirâmides do Egito: veja o nome e história das principais - Manual do Enem)<. Acesso em 12 de julho de 2024.

A história das pirâmides no Egito Antigo. Disponível em: >(A história das Pirâmides no Egito Antigo. Pirâmides no Egito Antigo)<. Acesso em 16 de julho de 2024.

Construção das pirâmides do Egito. Disponível em: >(Civilização egípcia (Toda matéria))<. Acesso em 17 de julho de 2024.

Oriente Médio e Judeus - DNA brasileiro. Disponível em: >(https://www.genera.com.br/blog/oriente-medio-judeus-dna-brasileiro/)<. Acesso em 19 de julho de 2024.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

Genealogia de Jesus Cristo

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A linha de sucessão de Jesus expressa na Bíblia mostra que ele descendia do rei Davi, natural da tribo de Judá, fazendo parte do povo israelita. Dessa maneira, sua ascendência oficial foi estabelecida através de seus pais humanos adotivos: José e Maria de Nazaré.

O evangelho de Mateus segue a ascendência de Jesus desde Abraão, a quem Deus prometeu que todas as gentes da terra seriam abençoadas através de sua descendência (Gênesis 12:1-3). A prole de Abraão, formou o povo de Israel.

Em contrapartida, o evangelho de Lucas amplia a linhagem de Jesus ainda mais, alcançando Adão (Lucas 3:38). Deus criou Adão e com Jesus sendo seu descendente, ele estava ligado a toda a espécie humana.

Jesus pertence à linhagem de Davi, que foi o rei de Israel (Mateus 1:1). Deus fez uma promessa a Davi de que sua descendência reinará para sempre. Séculos posteriores, Israel não contava com um Rei legítimo, mas essa profecia se realizou em Jesus, que é o rei eterno (2 Samuel 7:16).

Deus escolheu José e Maria para serem os pais adotivos de Jesus, para que as profecias do Antigo Testamento se realizassem. Como herdeiro de Davi, ele possuía o direito legítimo ao trono. Sua descendência serve como prova de que ele é o salvador prometido por Deus.

Mateus 1:1-16 apresenta a linhagem de Jesus através de José, que é um herdeiro da linha real de Davi. Como filho adotivo de José, Jesus passou a ser considerado seu legítimo sucessor em relação à herança. Observe como é redigido o versículo 16: "E Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu Jesus, chamado Cristo" (Mateus 1:16).

É relevante notar que a construção deste versículo difere da linguagem dos versos anteriores que enumeram os antepassados de José. "Abraão gerou Isaque, Isaque gerou Jacó..." Não se afirma que José seria o pai de Jesus; em vez disso, é mencionado que ele é o "marido de Maria, da qual [genitivo feminino] nasceu Jesus" (Lucas 3:23-38). Essa seção parece de fato registrar a descendência de Maria, indo por várias gerações desde Abraão até Adão e ao início da humanidade. Observe o versículo 23: "Naquele momento, Jesus tinha cerca de trinta anos ao começar seu ministério. Ele era, como se dizia, filho de José, filho de Eli" (Lucas 3:23).


Alguns descendentes do Rei Davi

Davi, nascido em 1040 a.C em Belém e contraiu matrimônios com muitas mulheres. Neste artigo mencionaremos 09. São elas: Mical, Ainoã, Abigail, Maaca, Hagite, Abital, Eglá e Bete-Seba.

I.     Mical, ela sendo filha de Saul e Ainoã

II.    Ainoã, ela sendo filha de Aimaaz. Desse matrimônio teve 01 filho. É ele:

II.I Ammon

 

III.  Abigail e desse matrimônio teve 01 filho. É ele:

III.I Quileabe

 

IV. Maaca e desse matrimônio tiveram 02 filhos. São eles:

IV.I. Absalão

 

IV.II. Tamar, teve 02 filhos. São eles:

IV.II.I. Pérez, teve 02 filhos. São eles:

IV.II.I.I. Hezrom, teve 03 filhos. São eles:

IV.II.I.I.I. Jerameel

IV.II.I.I.II. Acheúr

IV.II.I.I.III. Hamul

 

IV.II.I.II. Hamul

 

IV.II.II. Zerá, teve 05 filhos. São eles:

IV.II.II.I. Zinri

IV.II.II.II. Etã, teve 03 filhos. São eles:

IV.II.II.II.I. Jezreel

IV.II.II.II.II. Isma

IV.II.II.II.III. Idbas

 

IV.II.II.III. Hemã

IV.II.II.IV. Calcol

IV.II.II.V. Darda

 

V.   Hagite e desse matrimônio teve 01 filho. É ele:

V.I. Adonias

 

VI. Abital e desse matrimônio teve 01 filho. É ele:

VI.I. Sefatias

 

VII.        Eglá e desse matrimônio teve 01 filho. É ele:

VII.I. Itreão

 

VIII.       Bete-Seba e desse matrimônio tiveram 04 filhos. São eles:

VIII.I. Siméia

VIII.II. Sobate

VIII.III. Natã, teve 03 filhos. São eles:

VIII.III.I. Azarias

VIII.III.II. Zabude

VIII.III.III. Ahishar

 

VIII.IV. Salomão, teve 04 filhos. São eles:

VIII.IV.I. Roboão, teve muitos filhos, mas sendo possível mencionar 06 deles. São eles:

VIII.IV.I.I. Jeús

VIII.IV.I.II. Semarías

VIII.IV.I.III. Zaão

VIII.IV.I.IV. Abias

VIII.IV.I.V. Zira

VIII.IV.I.VI. Selomite

 

VIII.IV.II. Menelique I

VIII.IV.III. Basemath, teve 01 filho. É ele:

VIII.IV.III.I. Reuel

 

VIII.IV.IV. Tafate

 

IX. Abisague


Curiosidades históricas sobre a genealogia de Jesus

1. Diferenças entre Mateus e Lucas: uma das questões mais discutidas é o motivo das genealogias serem diferentes. Uma explicação comum é que Mateus segue a linhagem legal de José, enquanto Lucas mostra a linhagem biológica de Maria.

2. A presença de mulheres na genealogia: Mateus menciona mulheres como Tamar, Raabe, Rute e Bate-Seba, algo incomum na época. Isso destaca a inclusão e a relevância dessas figuras na história de Jesus.

3. Conexão com Davi: ambos os evangelhos destacam a descendência de Jesus da linhagem de Davi, fundamental para o cumprimento das profecias do Antigo Testamento.


Como relacionar a genealogia de Jesus com suas próprias pesquisas?

Estudar a genealogia de Jesus pode motivar você a investigar suas próprias raízes. Aqui estão algumas dicas para avançar na sua jornada genealógica:

1. Organize seus documentos

Junte certidões de nascimento, casamento e óbito, além de fotos e cartas antigas. Utilize ferramentas como caixas organizadoras ou aplicativos de genealogia para manter tudo em ordem.

2. Utilize plataformas online

Ferramentas como FamilySearch, Ancestry e MyHeritage disponibilizam grandes bancos de dados. Embora algumas plataformas sejam complexas ou em inglês, tutoriais e comunidades online podem ajudar a superar esses desafios.

3. Pesquise em registros locais

No Nordeste do Brasil, cartórios, igrejas e arquivos públicos têm uma rica coleção de registros. Além disso, feiras genealógicas locais podem ser ótimas oportunidades para trocar experiências.

4. Inclua histórias e contextos

Assim como as mulheres citadas na árvore genealógica de Jesus têm histórias importantes, os integrantes da sua família também podem adicionar valor à sua árvore genealógica. Conversar com parentes mais velhos é uma maneira eficaz de recuperar recordações.

5. Envolva a família

Convide filhos e netos para se juntar à pesquisa. Eles podem ajudar com atividades como escanear documentos ou montar um livro com a história da família.


Benefícios de explorar a genealogia

Para muitas pessoas no Nordeste do Brasil, descobrir suas origens traz uma forte sensação de ligação com suas raízes. Além disso, esse processo:

- Fortalece os laços familiares: contar histórias reforça as conexões entre gerações.

- Preserva memórias: organizar fotos e documentos assegura que histórias importantes não se percam.

- Desperta a criatividade: publicar um livro ou desenvolver uma árvore genealógica ilustrada pode ser um projeto estimulante.


Dificuldades comuns e como superá-las

- Encontrar registros antigos: procure ajuda em comunidades online e em arquivos locais.

- Organização: use aplicativos ou programas de genealogia para manter tudo registrado.

- Barreira de idioma: utilize tradutores automáticos ou conte com grupos de genealogia para traduções.

Investigar a genealogia de Jesus Cristo é mais do que um estudo bíblico, é uma chance de pensar sobre sua própria história familiar e os valores que deseja passar às futuras gerações. Para o público do Nordeste do Brasil, essa jornada genealógica pode ser gratificante, unindo tradições culturais com a descoberta pessoal.

Se você deseja se aprofundar nesse tema, compartilhe suas experiências nos comentários e continue seguindo nosso blog para mais dicas e inspirações genealógicas!



Texto de Eugênio Pacelly Alves


Referências bibliográficas:

A genealogia de Jesus. Disponível em: >(https://www.gotquestions.org/Portugues/filhos-de-David.html)<. Acesso em 12 de julho de 2024.

Quem são os filhos de Davi? Disponível em: >(https://www.gotquestions.org/Portugues/filhos-de-David.html)<. Acesso em 12 de julho de 2024.

Sefatias. Disponível em: >(https://www.jw.org/pt/biblioteca/livros/Estudo-Perspicaz-das-Escrituras/Sefatias/)<. Acesso em 16 de julho de 2024.

De qual dos filhos de Davi Jesus foi descendente? Disponível em: >(https://biblia.com.br/perguntas-biblicas/de-qual-dos-filhos-de-davi-jesus-foi-descendente-em-mateus-116-os-ancestrais-de-jesus-vao-ate-salomao-enquanto-que-em-lucas-331-os-ancestrais-de-jesus-vao-ate-natan/)<. Acesso em 17 de julho de 2024.

O que significa genealogia de Jesus? Disponível em: >(O que significa a genealogia de Jesus?)<. Acesso em 19 de julho de 2024.

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

Família Lucena: da Espanha para o Brasil de 1600 a 1800

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Segundo estudos genealógicos que envolve a família Lucena de Andaluzia na Espanha para o Brasil, engloba o estado de Pernambuco. Neste artigo, lhes apresento quem são os descendentes do Capitão-mor Sebastião de Lucena de Azevedo, assim como o contexto histórico, cultural e distribuição pela região Nordeste do Brasil.

ATUALIZAÇÃO (Atualização feita no dia 19 de março de 2025 às 07:00h): Na primeira versão desta pauta, o blog GuardaChuva Educação publicou que a família Lucena chegou ao Brasil após movimento migratório que levou seus membros ao Brasil, especialmente para os estados de Pernambuco, Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, como também sobre a presença da família Lucena no Nordeste brasileiro. Dessa maneira, foi corrigida e atualizada no texto ainda na manhã deste dia (19) após contato por via whatsapp de um pesquisador genealógico autônomo por não encontrarmos a(s) fonte(s) que respaldavam exatamente a informação sobre o contexto histórico.

Capitão-mor Sebastião de Lucena de Azevedo, nascido aproximadamente em 1610 em João Pessoa/PB, se casou  e desse matrimônio teve 01 filho. É ele:

1. Capitão-mor Marcos de Azevedo Souto Maior, nascido aproximadamente em 1638 em João Pessoa/PB, se casou e desse matrimônio teve 01 filha. É ela:

1.1. Ana Roca Souto Maior, nascida aproximadamente em 1690 em João Pessoa/PB, se casou e desse matrimônio teve 02 filhas. São elas:

1.1.1. Emerenciana de Lucena Souto Maior, nascida aproximadamente em 1705 em Piancó/PB e se casou com o Capitão Antônio de Oliveira Lêdo, ele sendo filho do Capitão-mor Teodósio de Oliveira Lêdo e Isabel Paes de Oliveira. Desse matrimônio tiveram 02 filhos. São eles:

1.1.1.1. Custódio de Oliveira Lêdo, nascido aproximadamente em 1749 em Piancó/PB e se casou com Ignacia Maria de Jesus Rodrigues, ela sendo filha de Manoel Rodrigues e Maria das Neves Rodrigues. Desse matrimônio tiveram 02 filhos. São eles:

1.1.1.1.1. Antônio de Oliveira Lêdo, nascido em 1773 em Igarassu/PE e se casou com Tereza de Jesus. Desse matrimônio tiveram 01 filha. É ela:

1.1.1.1.1.1. Maria de Oliveira Lêdo, nascida aproximadamente em 1799 em Igarassu/PE, se casou e desse matrimônio teve 01 filho.


1.1.1.1.2. Thomaz de Oliveira Lêdo, nascido aproximadamente em 1774 em Igarassu/PE.


1.1.1.2. Francisco José de Oliveira Lêdo, nascido aproximadamente em 1750 em Piancó/PB e se casou com Hyeronima Maria de Jesus Rodrigues, ela sendo filha de Manoel Rodrigues e Maria das Neves Rodrigues. 


1.1.2. Joana do Souto Maior, nascida aproximadamente em 1721 em João Pessoa/PB e se casou com Francisco da Costa Teixeira, ele filho de Gregório Valcácer de Moraes e Domingas da Costa Teixeira. Desse matrimônio tiveram 02 filhos. São eles:

1.1.2.1. Maria Valcácer de Moraes, nascida aproximadamente em 1767 em Pombal/PB e se casou com Antônio Vieira de Mello, ele filho do Tenente Veríssimo Vieira de Mello e Antônia Maria da Conceição. Desse matrimônio tiveram 01 filha. É ela:

1.1.2.1.1. Florinda Valcácer de Morais, nascida em 1798 em Belém do Brejo do Cruz/PB e se casou com Francisco José da Oliveira, ele sendo filho de Luís Caetano de Figueiredo e Maria Francisca da Silveira. 


1.1.2.2. Gregório José Valcácer, nascido aproximadamente em 1770 em Santa Luzia/PB e se casou com Francisca Vieira de Mello, ela sendo filha do Tenente Veríssimo Vieira de Mello e Antônia Maria da Conceição. Desse matrimônio tiveram 02 filhos. São eles:

1.1.2.2.1. Maria Vieira de Mello, nascida em 1795 em Missão Velha/CE e se casou com João Bento Pacheco, ele sendo filho de Calisto Álvares Pacheco e Maria Izabel da Conceição. Desse matrimônio tiveram 03 filhos.

 

1.1.2.2.2. José Gregório de Mello, nascido aproximadamente em 1798 em Belém do Brejo do Cruz/PB e se casou com Maria Thereza da Cruz, ela sendo filha de Manoel Nunes da Cruz e Maria Francisca da Conceição. Desse matrimônio tiveram 05 filhos. 


A origem do sobrenome Lucena está ligada à cidade com o mesmo nome, localizada na província de Córdoba, na Andaluzia. A cidade de Lucena teve um papel importante durante a Idade Média, sendo um centro de convivência entre cristãos, judeus e muçulmanos durante o período de domínio árabe na região.  

O nome "Lucena" vem do latim "Lucianus", que significa "lugar de luz" ou "terra iluminada". Ele foi adotado por famílias que se estabeleceram na área e, com o tempo, se espalhou pela Espanha. Durante a Reconquista Cristã, a cidade foi um dos pontos importantes na recuperação do território ibérico, influenciando a movimentação de famílias locais, como os Lucena, para outras partes da Espanha e, eventualmente, para o Novo Mundo.  


A chegada ao Brasil

A Espanha se tornou o segundo país a dar início à era das grandes explorações marítimas. A primeira expedição que contou com apoio financeiro do governo ocorreu em 1492, liderada por Cristóvão Colombo, 77 após a conquista de Ceuta, uma cidade no Reino de Fez, que atualmente faz parte do Marrocos, realizada pelos portugueses em 1415. Diversos fatores explicam o "atraso" da Espanha na procura por uma rota comercial alternativa para as especiarias que evitasse o uso do Mediterrâneo, dominado pelas repúblicas de Gênova e Veneza, assim como pela costa africana, bem conhecida pelos portugueses até chegarem ao Cabo da Boa Esperança, no extremo sul da África. Um desses fatores foi a prioridade dada à reconquista da Península Ibérica, um conflito que se estendeu por 781 anos.


Presença no Nordeste brasileiro

Pernambuco

Família colonial do Nordeste, com raízes ligadas às embarcações que chegaram a Pernambuco em 1535, ao lado de Duarte Coelho, por meio da figura proeminente de Vasco Fernandes de Lucena, um cristão-novo e parente de Duarte Coelho, que foi um dos primeiros colonizadores a se juntar e ter descendentes com mulheres indígenas do Brasil.


Genealogia da família Lucena no Brasil  

Estudar a genealogia da família Lucena é crucial para entender o papel que tiveram na formação do Brasil colonial e pós-colonial. Os registros paroquiais, como batismos, casamentos e óbitos, são fontes valiosas para mapear a linhagem dos Lucena no Brasil.

Além disso, o uso de plataformas como o FamilySearch tem facilitado a coleta de informações sobre a história da família Lucena, conectando descendentes em várias partes do mundo. Esses estudos genealógicos não apenas revelam a origem e os deslocamentos da família, mas também ajudam a preservar a memória de seus feitos e contribuições.  



Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

Martin Gonzales de Lucena. Disponível em: >(FamilySearch.org)<. Acesso em 22 de agosto de 2024.

Capitão-mor Sebastião de Lucena de Azevedo. Disponível em: >(Capitão - Mor Sebastião de Lucena de Azevedo (1610–1656) • Pessoa • Árvore familiar)<. Acesso em 18 de novembro de 2024.

Grandes navegações: a expansão marítima espanhola. Disponível em: >(https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/grandes-navegacoes-a-expansao-maritima-espanhola.htm)<. Acesso em 22 de agosto de 2024.

Família Lucena no Brasil. Disponível em: >(Família Lucena no Brasil - Família Lucena)<. Acesso em 22 de agosto de 2024.

História da casa de Lucena. Disponível em: >(História da Casa de Lucena | dinastia-org)<. Acesso em 22 de agosto de 2024.

História: Sefarad y Lucena. Disponível em: >(História :: SEFARAD y LUCENA)<. Acesso em 22 de agosto de 2024.

Da cidade de Lucena para o Brasil. Disponível em: >(Da cidade de Lucena, Espanha ao Brasil: - brasa)<. Acesso em 22 de agosto de 2024.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Colonização Holandesa no Nordeste do Brasil

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A colonização holandesa no Nordeste do Brasil é um assunto interessante para quem quer entender suas raízes familiares e descobrir laços com o passado. Entre 1630 e 1654, os holandeses ocuparam uma parte do Nordeste, especialmente Olinda e Recife em Pernambuco e posteriormente a Paraíba e Sergipe, deixando marcas significativas na história urbanística, econômica da área. Se você está montando sua árvore genealógica ou escrevendo a história da sua família, investigar esse período pode oferecer insights surpreendentes e enriquecer seu legado.

ATUALIZAÇÃO (Atualização feita no dia 20 de março de 2025 às 07:00h): Na primeira versão desta pauta, o blog GuardaChuva Educação publicou que os holandeses ocuparam uma parte do Nordeste, especialmente Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Dessa maneira, foi corrigida e atualizada no texto ainda na manhã deste dia (20) após contato por via whatsapp de um pesquisador genealógico autônomo por não encontrarmos a(s) fonte(s) que respaldavam exatamente a informação sobre o contexto histórico.

No dia 14 de fevereiro de 1630, aproximadamente 60 embarcações de guerra foram avistadas na costa de Pernambuco. Registros históricos demonstram que essa frota transportava até oito mil mercenários. As bandeiras brancas e laranjas visíveis na parte traseira dos barcos eram da Província Unida dos Países Baixos, que hoje conhecemos como Holanda. Esses invasores tinham o objetivo de se apoderar de territórios sob controle português, que, na época, estava sob a União Ibérica e governado pelo rei espanhol Felipe IV.

Os moradores locais enfrentaram sérios obstáculos em sua defesa. A resposta do governo espanhol foi lenta, permitindo que os holandeses tomassem rapidamente Olinda, então capital da Capitania de Pernambuco, e capturassem o porto estratégico de Recife. A colônia criada pelos holandeses no nordeste brasileiro exigia um investimento financeiro significativo, tornando imprescindível a proteção, a formação de um exército de mercenários e a compra de navios. Contudo, essa situação também foi vital para operações comerciais altamente lucrativas.

Durante o século XVII, Pernambuco emergiu como um centro econômico relevante devido ao comércio de açúcar, que rivalizava em lucratividade com a extração de prata do império espanhol em Potosí, na atual Bolívia, além de Zacatecas e Guanajuato, no México. A presença holandesa nessa região do Brasil, por meio da Companhia das Índias Ocidentais, facilitou o comércio de tabaco, especiarias, madeiras nativas e seres humanos escravizados.

Os colonizadores britânicos costumavam chamar o açúcar de “ouro branco”. A produção e o refino desse produto estimularam o tráfico de escravizados, levando à chegada de milhares de africanos nas Américas no início do século XVI. Essa época foi marcada pela ascensão das Províncias Unidas dos Países Baixos como uma potência comercial global, beneficiada pela sua Companhia das Índias Orientais Holandesa.

Entretanto, essa situação se insere na história dos confrontos entre holandeses e espanhóis ocorridos nos séculos XVI e XVII. Holandeses e portugueses colaboraram no comércio de açúcar por muitos anos. Os ganhos obtidos pelos holandeses em suas transações com os portugueses, entre outras, ajudaram a financiar suas ações contra a coroa espanhola. Assim, em 1621, o rei Felipe decretou a proibição de qualquer comércio entre a colônia brasileira e a Holanda, além de limitar a entrada de embarcações holandesas em seus portos.

Diante desse cenário, os holandeses elaboraram táticas para invadir as colônias americanas sob domínio espanhol e formaram uma empresa comercial para apoiar essa invasão. De 1637 a 1644, ocorreu um intervalo de maior tranquilidade, caracterizado por uma queda significativa nos conflitos.

Durante esse tempo, um nobre da Alemanha, que foi contratado por uma empresa da Holanda, administrava Pernambuco. A gestão da "Nova Holanda" foi atribuída a Maurício de Nassau, que chegou a Recife em 1637 e permaneceu até 1644.

Nassau transformou Recife em uma cidade significativa na costa da América do Sul. Ele deixou um impacto cultural importante que ainda é visível em museus na Europa, além de ter feito contribuições relevantes para a ciência e publicações.

Recife era famosa por sua arquitetura única e seus grandes edifícios. Um exemplo notável é a existência de dois extensos palácios, um dos quais possuía torres que atingiam uma altura de 60 metros, uma inovação para aquele período.

Antes da derrota final dos holandeses em 1645, os trabalhadores do porto de Recife estavam impedidos de sair da cidade, e aqueles que tentavam fugir frequentemente eram atacados pelas tropas portuguesas.

Embora tivessem perdido Pernambuco, eles levantaram âncora e partiram em busca de novas regiões para descobrir.



Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

As invasões holandesas no Brasil colonial. Disponível em: >(As invasões holandesas no Brasil colonial)<. Acesso em 12 de julho de 2024.

Invasão holandesa: Portugal perde Pernambuco para Holanda. Disponível em: >(Invasão holandesa: Portugal perde Pernambuco para Holanda - UOL Educação)<. Acesso em 16 de julho de 2024.

Açúcar motivou a ocupação holandesa. Disponível em: >(Folha de S.Paulo - Açúcar motivou a ocupação holandesa - 27/04/98)<. Acesso em 17 de julho de 2024.

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Origem do sobrenome Alves no Brasil

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A genealogia é uma jornada fascinante, e descobrir a origem de um sobrenome pode revelar muito mais sobre nossas raízes do que imaginamos. Estima-se que um pouco mais de 2.260.000 pessoas no Brasil têm esse sobrenome de família. Neste artigo, examinaremos como o sobrenome Alves chegou ao Brasil, como se espalhou e daremos dicas para encontrar informações valiosas sobre seus ancestrais que tinham esse nome.

 

Origem do sobrenome Alves

O sobrenome Alves tem raízes ibéricas, originando-se principalmente de Portugal e Espanha. Derivado do nome próprio Álvaro, “Alves” significa “filho de Álvaro” ou “descendente de Álvaro”. Este formato patronímico era comum na Península Ibérica, onde as crianças recebiam nomes que indicavam a sua origem.

A expansão dos mares por Portugal constituiu uma procura por áreas inexploradas e vias comerciais globais que teve um profundo efeito nos séculos XV e XVI. Este evento histórico teve origens no período renascentista, motivado por forças econômicas, políticas e pela concorrência internacional.

As razões incluíam a exigência de descobrir caminhos de comércio diretos, o desejo de explorar e a disputa com outras nações da Europa. Os propósitos da expansão nos mares incluíram dimensões econômicas, políticas, religiosas e culturais. Esses primeiros colonizadores contribuíram para o crescimento do sobrenome no país, principalmente no Nordeste, onde foram fundadas as primeiras colônias.

 

A chegada do sobrenome Alves ao Brasil

Durante o período colonial, famílias se destacaram em diversas atividades econômicas, como a agricultura e o comércio. Infelizmente, poucos registros históricos dos mais antigos mostram que muitas famílias com sobrenome Álvares vieram para o Brasil como parte de grandes levas de portugueses em busca de novas oportunidades no Novo Mundo. Nos estados do Nordeste, como Pernambuco, Bahia e Ceará, e posteriormente em outras regiões do Brasil é possível encontrar registros antigos do sobrenome Alves associados a sesmarias (terras cedidas pela coroa portuguesa), igrejas e inventários do período. 

 

Como identificar Alves na sua árvore genealógica

Se o sobrenome Alves faz parte da sua história familiar, você pode rastrear seus antepassados ​​com diversas estratégias:

1. Plataformas de genealogia: Use ferramentas como FamilySearch, Ancestry ou MyHeritage para pesquisar registros de nascimento, casamento e óbito relacionados ao sobrenome Alves. Filtros por região podem ajudar você a encontrar informações específicas sobre o Nordeste do Brasil.

2. Arquivos históricos locais: Nas cidades do Nordeste, muitas igrejas e cartórios possuem registros históricos que podem conter informações valiosas sobre seus antepassados.

3. Participe de comunidades on-line: participe de grupos de genealogia no Facebook ou siga perfis no Instagram que compartilham dicas de pesquisa genealógica. Estas comunidades podem fornecer apoio, partilhar informações e até conectar parentes distantes.

4. Procurando sobrenomes comuns na área: Em pesquisas genealógicas, é importante lembrar que o sobrenome Alves pode sofrer alterações ortográficas ou combinar com outros sobrenomes ao longo do tempo.

 

Sobrenome Alves: uma identidade social e cultural

O sobrenome Alves está vinculado a várias figuras notáveis em setores como política, esportes, artes e ciências. Esse legado acrescenta valor à narrativa do Brasil e ressalta a importância dos Alves na cultura nacional.

Dentre os Alves mais destacados, encontramos o músico e letrista Roberto Alves, o político e jurista Gonçalves Alves, além de muitos outros que impactaram várias áreas. Cada um deles desempenhou um papel fundamental na formação da sociedade e da cultura brasileiras.

O sobrenome Alves possui uma história profunda e relevante, simbolizando uma fração essencial da identidade do Brasil. Com suas origens aristocráticas e influência notável na cultura, a família Alves representa a diversidade e a riqueza da saga histórica do país. Com o surgimento de novas gerações, a relevância desse sobrenome continuará a servir como um elo entre o passado e o futuro.

Explorar suas raízes é uma forma poderosa de fortalecer os laços familiares e criar um legado duradouro. Ao identificar as histórias e conquistas de Alves em sua família, você pode inspirar as gerações futuras a valorizar suas origens e continuar preservando suas memórias.

Se você tem o sobrenome Alves ou conhece alguém com esse nome, compartilhe este artigo e incentive mais pessoas a mergulhar na fascinante jornada de descoberta de sua história familiar. Juntos podemos manter vivas as ligações com o nosso passado e garantir que essas memórias sejam transmitidas.

 

 

Texto de Eugênio Pacelly Alves



Referências bibliográficas:

Estudos genealógicos. Disponível em: >(ESTUDOS GENEALÓGICOS. Alves é um... - Rio Bonito Antigo | Facebook)<. Acesso em 12 de julho de 2024.

Alves sobrenome e origem. Disponível em: >(Alves Sobrenome Origem, Significado e História do (forebears.io))<. Acesso em 18 de julho de 2024.

Alves. Disponível em: >(ALVES (comunidades.net))<. Acesso em 18 de julho de 2024.

A expansão marítima portuguesa. Disponível em: >(https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/a-expansao-maritima-portuguesa.htm)<. Acesso em 24 de julho de 2024.

Documentos inéditos: III confirmação de sesmaria de Lourenço Alves Feitosa. Disponível em: >(https://estoriasehistoria-heitor.blogspot.com/2012/11/documentos-ineditos-ii-confirmacao-de.html)<. Acesso em 26 de julho de 2024.

História da família Alves. Disponível em: >(https://www.familysearch.org/pt/surname?surname=alves)<. Acesso em 26 de julho de 2024.